Uma guerra entre os dois poderosos do Chelsea foi revelada nesta segunda-feira, segundo vários veículos da imprensa inglesa. Todd Boehly e Behdad Eghbali entraram numa disputa pelo poder do clube nos bastidores.
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Ambos os lados estão com a intenção de comprar a parte do outro. Boehly está numa situação insustentável com a empresa Clearlake Capital, liderada pelas figuras de Behdad Eghbali e Jose Feliciano.
A empresa do mundo das finanças, voltada para capital privado, é a maior acionista do Chelsea, com 61,5% das ações. Boehly, junto com os parceiros Hansjorg Wyss e Mark Walter, detém 38,5%.
Por que os donos do Chelsea estão em guerra?
O motivo principal para essa disputa é o conflito de visões sobre o futuro do clube inglês. Boehly quer ter as ações do Chelsea para liderar o clube por 20 a 30 anos, com a perspectiva de construir um novo estádio. Já a Clearklake estaria trabalhando com um comprometimento pouco maior do que uma década.
Houve desentendimentos também sobre contratações de jogadores e o desempenho do time na Premier League. O Chelsea gastou mais de 1,2 bilhão de libra em jogadores e demitiu três treinadores — Thomas Tuchel , Graham Potter e Mauricio Pochettino — sem ganhar um troféu desde que os americanos assumiram o clube.
Na temporada passada, inclusive, os Blues chegaram a ocupar a 14ª posição da tabela da Premier League em setembro do ano passado, a pior da história do clube.
Todd Boehly se tornou coproprietário do Chelsea em maio de 2022, quando comprou a parte do bilionário russo Roman Abramovich por cerca de 5 bilhões de euros (R$ 25,5 bilhões na cotação da época).
O empresário norte-americano está confiante de que terá investidores o suficiente para alcançar uma oferta irrecusável de compra da parte da Clearklake.