Os poderosos do Chelsea vivem uma relação tensa nos últimos meses. Os donos Todd Boehly e Behdad Eghbali teriam entrado em desacordo sobre a administração do clube e ambos os lados estão com a intenção de comprar a parte do outro para ter o clube só para si.
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De acordo com o site “HITC”, uma das principais razões para a crescente tensão entre os donos do Chelsea foi o manejo do futuro de Raheem Sterling. O atacante inglês foi a primeira grande contratação de Boehly e era visto como um jogador crucial dos Blues, recebendo o maior salário do clube.
Entretanto, o jogador de 29 anos não correspondeu às expectativas e se viu em desuso sob o comando do técnico Enzo Maresca, forçando-o a se transferir para o Arsenal por empréstimo no último dia de janela.
Segundo o “HITC”, Eghbali pressionou fortemente a decisão do empréstimo, mesmo com o o desejo de Boehly mantê-lo no clube. Todd teria ficado furioso com a forma como a situação do atacante foi tratada, sentindo que o clube havia desistido prematuramente do jogador, o que contribuiu ainda mais para o colapso na relação com o outro dono do Chelsea.
Mais motivos para “rixa” entre donos do Chelsea
Embora o caso de Sterling tenha contribuído para a discórdia entre Boehly e Eghbali, não é a única desavença entre os dois. De acordo com a imprensa inglesa, há uma série de desentendimentos sobre decisões de gestão.
As contratações de jogadores e o desempenho do time na Premier League também teriam causado desavenças entre os empresários. O Chelsea gastou mais de 1,2 bilhão de libra em jogadores e demitiu três treinadores — Thomas Tuchel, Graham Potter e Mauricio Pochettino — sem ganhar um troféu desde que os americanos assumiram o clube.
Na temporada passada, inclusive, os Blues chegaram a ocupar a 14ª posição da tabela da Premier League em setembro do ano passado, a pior da história do clube.