O Chelsea tentará na próxima janela de transferências corrigir as deficiências em seu elenco, apesar do alto gasto nos últimos mercados. A equipe londrina voltou a se interessar por um brasileiro do futebol espanhol, e pode realizar uma proposta na abertura do período de contratação.
Quem tem chamado a atenção aos homens do Stamford Bridge é Raphinha. O ponta-direita do Barcelona é desejo antigo dos Blues, que agora querem novamente tentar sua contratação, segundo informações do jornal “Sport”. Quando o brasileiro deixou o Leeds United para acertar com o clube culé, o Chelsea tentou sua contratação, mas o jogador optou por rumar à Espanha.
Raphinha teve um começo de temporada difícil pelo Barcelona, mas se recuperou e hoje é peça importante no time titular de Xavi. No entanto, mesmo assim o clube o trata como um jogador negociável, e está disposto a ouvir propostas pelo atacante de 26 anos. Para o Chelsea, dinheiro não é problema. Enquanto isso, os catalães precisam realizar vendas para atingirem uma boa saúde financeira e não caírem no fair play financeiro.

O Chelsea possui diversas opções para o ataque, mas nenhuma engrenou como o esperado. O setor ofensivo é o ponto fraco da equipe. Na atual Premier League, foram apenas 29 gols feitos em 30 partidas. A contratação de Raphinha seria mais uma tentativa do clube em dar criatividade e voltar a marcar gols com facilidade.
Com elenco inchado, os Blues atualmente conta com nove opções de ataque: Aubameyang, João Felix, Sterling, Pulisic, Mudryk, Broja, Havertz, Fofana e Madueke.
Chelsea com futuro incerto
O time londrino não sabe exatamente para onde ir. Em 11º lugar na Premier League e em vias de ser eliminado na Champions, após perder a ida para o Real Madrid por 2 a 0, a tendência é que o Chelsea não dispute a próxima edição da principal competição de clubes na Europa. Além disso, o clube não tem definido quem será seu treinador na temporada que vem, já que Lampard está no cargo de forma interina.
Durante a atual temporada, o Chelsea quebrou recordes de transferências, e gastou 425 milhões de euros (R$ 2,3 bilhões), sob o comando de Todd Boehly. A tendência é que o norte-americano siga abrindo o bolso nos anos seguintes, mesmo com os resultados ruins dentro das quatro linhas.