Chelsea pode não jogar mais no Stamford Bridge; entenda

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Um dos clubes mais tradicionais da Inglaterra pode ter casa nova nos próximos anos. O Chelsea estuda deixar o histórico Stamford Bridge e investir na construção de um estádio em Earls Court, na região oeste de Londres. A informação é do jornal britânico “The Guardian”.

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A principal motivação para a mudança seria atender à prioridade da gestão do clube: ter um local com capacidade para mais torcedores. O Stamford Bridge comporta até 42 mil pessoas, número bem abaixo de seus rivais.

Uma das primeiras alternativas dos Blues, segundo o jornal, era reformar o estádio atual para elevar a capacidade. No entanto, o processo seria difícil por causa de uma linha de metrô nas intermediações.

Além disso, haveria a possibilidade de derrubar as estruturas da arena para reconstruí-la totalmente. Neste caso, o Chelsea teria que atuar como mandante em um local alugado — provavelmente em Wembley — por vários anos.

O jornal enfatizou que o clube ainda não descartou ficar onde está, mas que não houve progresso em nenhum dos planos de reforma ou reconstrução do Stamford Bridge.

A parte externa do Stamford Bridge
A parte externa do Stamford Bridge. (Foto: Icon Sport)

Projeto ambicioso

As conversas iniciais foram entre Jason Gannon, presidente-executivo do Chelsea, e o Transport for London, órgão que gerencia os serviços de transporte londrinos. O clube também consultou a incorporadora Delancey.

O investimento dos Blues na região pode ser alto devido, e uma fonte consultada pelo “The Guardian” apontou que o valor está estimado em 500 milhões de libras, cerca de R$ 3,6 bilhões na cotação atual.

— Os donos do clube estão comprometidos em maximizar as receitas construindo um dos maiores e melhores estádios do país —, escreveu o jornal.

O Cômite de Desenvolvimento de Earls Court (ECDC) acredita que o negócio pode ser positivo, mas a entidade tem outros planos para a região e quer implementar um empreendimento misto. Nenhum estádio de futebol está previsto no projeto inicial.

— Temos um projeto totalmente detalhado, que em breve será registrado com as duas autoridades locais, que prioriza entregar milhares de casas e empregos, cultura e espaço aberto. O desenvolvimento é para começar em 2026, com os primeiros moradores se mudando a partir de 2030. Este é e continuará sendo nosso foco principal —, disse um porta-voz do ECDC ao periódico.

Malo Gusto e Noni Madueke comemoram gol do Chelsea
Malo Gusto e Noni Madueke comemoram gol do Chelsea. Foto: Icon Sport
Milena Tomaz
Milena Tomaz

Jornalista entusiasta de esportes que integra a equipe de redação da PL Brasil. Se formou em Comunicação Social em 2019.