O atacante brasileiro do Manchester United, Antony, foi acusado de agressão por outra mulher depois que ganhou repercussão o caso envolvendo ele e a DJ Gabriela Cavallin.
A denunciante é a bancária Ingrid Lana, de 33 anos, segundo informações divulgadas pela emissora brasileira “Record”. Ingrid teria ido a Manchester em outubro de 2022, a convite da família de Antony, para assuntos profissionais de remessas internacionais.
No entanto, o jogador teria tentado forçar uma relação com a bancária durante o período na Inglaterra, o que resultou numa agressão.
— Ele tentou ter relação comigo e eu não quis. Ele me empurrou contra a parede, e eu bati a cabeça. Meu propósito era só negócios. Chegando lá, a convite dele, eu percebi que ele estava com segundas intenções. Nunca fui amante de ninguém — revelou Ingrid Lana à “Record”.
Mais detalhes devem ser divulgados ao longo da grade da emissora no próximo domingo (10).
Essa é a terceira acusação de agressão contra Antony.
A que mais se popularizou foram as denúncias de Gabriela Cavallin, que teve um relacionamento com o jogador. Mas ele também é alvo de uma denúncia da estudante de direito Rayssa de Freitas.
As acusações de Cavallin contra Antony
As primeiras denúncias contra Antony por supostas agressões e ameaças saíram em junho deste ano. Segundo Boletim de Ocorrência divulgado pelo “ge”, o incidente teria acontecido no dia 20 daquele mês, na Vila Regente Feijó, em São Paulo. À época, Gabriela solicitou medidas protetivas urgentes, além de ter pedido um exame de corpo de delito.
Na última segunda-feira (4), Gabriela Cavallin afirmou ao “Uol” que a primeira suposta agressão aconteceu em junho de 2022. Durante a mesma entrevista, ela também relatou que Antony havia tentado agredi-la com uma taça de vidro no rosto. Ao se defender da atitude, ela disse que sofreu cortes e ferimentos nas mãos.
O “Uol” apresentou vídeos e áudios que estavam no inquérito e que mostram detalhes das supostas agressões do jogador do Manchester United. Já na terça-feira (5), o jornal “Extra” divulgou uma matéria onde a ex-namorada afirmou também ter sido mantida trancada em uma quadra de futsal por Antony, para que ela não pudesse receber atendimento médico em um hospital.
Gabriela Cavallin havia denunciado Antony em São Paulo, mas recentemente decidiu também acusá-lo na justiça inglesa. De acordo com o jornal britânico “The Telegraph”, Antony está sendo investigado pela polícia da região metropolitana de Manchester (Greater Manchester Police).
Caso de Rayssa de Freitas envolve outra ex de Antony
Já o outro caso teria acontecido em maio de 2022. Nessa época, a influenciadora e estudante de direito Rayssa de Freitas fez um boletim de ocorrência contra o jogador, Mallu Ohana, então namorada do atleta, e Rafael Cortes, cabeleireiro de Mallu, com quem estava num carro após noitada em São Paulo.
Os desentendimentos teriam iniciado entre Rayssa e Mallu quando a estudante queria descer do carro. Na sequência, Antony teria defendido a namorada e agredido Rayssa. Quando o carro finalmente parou em um sinal de trânsito, na Av. Marquês de São Vicente, zona oeste de São Paulo, Rayssa conseguiu fugir e foi até a base da polícia para pedir ajuda.
A influenciadora conta com uma testemunha no caso. Um motociclista estava atrás do carro, viu toda a cena e anotou a placa do veículo. Segundo essa testemunha, após Rayssa descer do carro, Antony partiu em alta velocidade para destino desconhecido.
Rayssa registrou o BO e recebeu os primeiros socorros no Hospital Municipal Professor João Catarin Mezino, na Lapa. Ela ainda precisou ir para o Hospital das Clínicas, onde passou a noite, na mesma região.
O caso está no 91º Distrito Policial – CEAGESP, na Vila Leopoldina, em São Paulo.
A defesa de Antony
Através da sua assessoria jurídica, Antony divulgou uma nota na qual se defende das acusações.
O jogador Antony Matheus dos Santos vem sendo alvo de acusações infundadas feitas por sua ex-namorada Gabriela Cavallin. Antony, por intermédio de seus defensores, vem acompanhando de perto as investigações policiais no âmbito do inquérito em curso na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher e confia na seriedade do trabalho da autoridade policial.
O inquérito corre em sigilo judicial, não cabendo maiores comentários sobre seu conteúdo. Em respeito ao princípio da presunção da inocência, espera-se um tratamento sóbrio, isento, cauteloso e profissional pelos veículos de comunicação e que Polícia Civil, Ministério Público e Judiciário atuem com imparcialidade e com respeito ao direito de defesa. Antony seguirá à disposição das autoridades policiais, confiando que, ao final, a verdade prevalecerá com o reconhecimento de sua inocência.