Brasil e Venezuela fazem um confronto direto na briga pela vaga na Copa do Mundo 2026 nesta quinta-feira (14), às 18h (horário de Brasília), no Estádio Monumental de Maturín, pela 11ª rodada das Eliminatórias.
Depois de uma fase conturbada, a seleção brasileira soma duas vitórias seguidas. Mas os venezuelanos querem voltar a vencer depois de sete jogos. Para isso, vão contar com uma lenda esquecida da Premier League.
A ‘arma secreta’ da Venezuela contra o Brasil
Depois de um início promissor e com grandes chances de ir para o Mundial de 2026, a Venezuela apresentou uma queda. Mas o bom momento da seleção contou com um nome importante: Salomón Rondón.
A seleção venezuelana está com 11 pontos em oitavo lugar. São duas vitórias, cinco empates e três derrotas. Nesse período, marcou oito gols — sendo que três foram de Rondón.
Em comparação com outros grandes nomes das Eliminatórias, o venezuelano tem um gol a menos que Luis Díaz, do Liverpool, está empatado com Raphinha, em grande fase no Barcelona, e tem um a mais que James Rodríguez.
Na Data Fifa passada, a Venezuela conseguiu um bom resultado ao empatar com a líder Argentina. Os venezuelanos perdiam até os 45 minutos do segundo tempo, quando Rondón marcou o gol de empate.
Diante do Brasil e jogando em casa, a seleção comandada por Fernando Batista espera quebrar a sequência negativa e conquistar a primeira vitória contra os brasileiros desde 2008.
Quem é Salomón Rondón?
Rondón é centroavante veterano e está no futebol mexicano. Desde janeiro ele joga pelo Pachuca depois que deixou o River Plate.
Revelado no Aragua, o atacante deixou a Venezuela em 2008 para iniciar a carreira no futebol europeu. Ele passou por Las Palmas, Málaga, Rubin Kazan e Zenit, até chegar na Inglaterra em 2015.
O West Brom chegou ao acordo de 17 milhões de euros e assinou com o centroavante venezuelano, a maior contratação da história do clube. Rapidamente ele assumiu a titularidade e foi um nome importante da equipe com mais de 100 jogos.
Três anos depois Rondón mudou de clube na Inglaterra. Por empréstimo, ele foi anunciado pelo Newcastle e continuou demonstrando o talento para balançar as redes. Mesmo com apenas um ano nos Magpies, foi eleito o melhor jogador do time na temporada 2018/19.
Ao final do contrato com o Newcastle, Rondón se transferiu para o Dalian da China e depois foi negociado para o CSKA. Mas ele retornou à Premier League em 2021 para vestir a camisa do Everton.
O desempenho nos Toffees, porém, não foi o mesmo que nas outras equipe. Ele acabou retornando para a América do Sul como jogador do River Plate em 2023.
Se o rendimento por clubes é marcado por altos e baixos, o mesmo não dá pra dizer sobre a seleção venezuelana. Ele defende o país desde as categorias de base e foi convocado para a seleção principal pela primeira vez em 2008. Foram cinco Copas América disputadas pela Venezuela.
Em outubro de 2024, durante a vitória contra o Chile pelas Eliminatórias, Rondón completou 100 jogos pela Venezuela. Nesse período, foram 45 gols marcados, deixando o centroavante como o maior artilheiro da seleção venezuelana.