Arne Slot, novo técnico do Liverpool, chegou ao clube recentemente e, nesta sexta-feira (5), deu sua primeira entrevista coletiva no cargo. Ele falou sobre as formações que deve usar na equipe e revelou uma tristeza curiosa.
O holandês chegou com a promessa de implementar um estilo de jogo empolgante e dinâmico, dando liberdade aos seus jogadores para se expressarem em campo. Em sua primeira coletiva de imprensa, Slot evitou se prender a formações rígidas, destacando a importância da fluidez e adaptabilidade em seu estilo.
O novo Liverpool com Arne Slot
O comandante espero que as pessoas não o definam por um esquema específico. “Quero que meu time tenha liberdade para se movimentar e trocar de posição com a bola, buscando sempre a melhor maneira de atacar o adversário.”
Essa filosofia de jogo foi fundamental para o sucesso de Slot no Feyenoord, onde conquistou o título da Eredivisie e da Copa da Holanda. No entanto, o técnico reconhece que precisará adaptar suas ideias ao elenco e à cultura do Liverpool.
— Tenho muito respeito pelo que Jürgen Klopp construiu aqui. Mas também acredito que posso trazer algo novo e empolgante para o time — disse o recém-chegado.

Uma das principais dúvidas em torno da chegada do novo treinador é como ele irá utilizar jogadores versáteis como Trent Alexander-Arnold e Cody Gakpo. O técnico holandês prefere não revelar seus planos por enquanto, mas garante que terá uma conversa individual com cada jogador para definir suas melhores posições e funções dentro da equipe.
— Você não pode julgar um jogador sozinho, é sempre um esforço de equipe. Mas eu tenho minha opinião sobre onde eles vão jogar aqui. Mas se você não se importa, vou conversar com eles sobre isso primeiro e trabalhar com eles antes de contar aqui.
A tristeza com as análises de seu trabalho
A era Klopp nos Reds foi dominada pelo 4-3-3. Com o apontamento do holandês, jornais e sites fizeram suas análises e traçaram as possibilidades de escalações e modelos de jogo no novo trabalho.
A PL Brasil também explicou a filosofia de Slot no Feyenoord e tentou entender como o time de Anfield poderia jogar sob o seu comando.

No entanto, o treinador revelou uma chateação com algumas das análises sobre o seu trabalho, principalmente as que falavam sobre seu time jogar em 4-2-3-1. Ele descartou a noção de que usava essa formação quando estava no Feyenoord, destacando a importância de um jogo fluido.
— Estou um pouco, triste talvez não seja a palavra certa, mas eu esperava que se as pessoas olhassem para o meu time, elas não diriam que é 4-2-3-1 ou 4-3-3 ou qualquer formação que você queira chamar. Eu esperava que eles dissessem que há muita liberdade quando eles têm a bola para assumir diferentes posições.
Ele explicou que às vezes o Feyenoord jogava em 4-2-3-1, às vezes com um 4-1-4-1 e outras vezes se armavam com três defensores. “Há muita liberdade quando temos a bola.”
— Eu não me colocaria em uma situação em que eu dissesse que prefiro 4-2-3-1, 4-3-3 ou 4-1-4-1. Há muitos jogadores assumindo diferentes posições. Então, se você me perguntasse, eu diria que jogamos no 4-3-3 em vez do 4-2-3-1 no Feyenoord.