A Seleção Brasileira já teve nomes que marcaram época com a camisa na categoria feminina. Assim, um dos nomes da atual geração é Andressa Alves, de 29 anos, que hoje divide a missão com Marta e mais algumas de comandar o país nos torneios. Sendo assim, é uma das referências para o futuro da modalidade.
A atleta passou pelas categorias de base da Seleção e recebeu a primeira oportunidade no elenco principal, em 2012. Assim, com a Amarelinha foi campeã da Copa América de 2014, no Equador. A atacante foi vice-artilheira da equipe com três gols, atrás somente de Cristiane, que anotou seis tentos, e dominou a artilharia do torneio.
Em 2015, foi um dos destaques no ouro do Brasil no Pan-Americano. Além disso, disputou as Olímpiadas e mais outros torneios com a Seleção Brasileira. A atleta é considerada uma das referências e já alcançou marcas significativas, como mais de 100 partidas com o Brasil. Além da atacante, estão nesta celebre lista: Formiga, Marta, Cristiane, Rosana, Tamires, Andreia Suntaque, Debinha e Tânia Maranhão.
“Eu nunca imaginei que chegaria a 100 jogos com a camisa da Seleção, então fico muito feliz de chegar a essa marca, de ter alcançado isso vestindo a camisa do Brasil, é um orgulho poder deixar minha família, meus amigos, os brasileiros orgulhosos. Então fico muito feliz pela marca, espero poder alcançar outras marcas dentro da Seleção, com a camisa do Brasil”, comentou Andressa Alves.
Copa América de 2022 com Andressa Alves
O próximo campeonato da Seleção Brasileira será a Copa América, que acontecerá dos dias 8 até 30 de julho, na Colômbia, e o Brasil busca o 8° troféu na competição. Sendo assim, o país caiu no Grupo B, com Peru, Venezuela, Argentina e Uruguai. Dessa forma, Andressa comentou as expectativas para a primeira fase do torneio.
“Sobre a competição, acredito que o grupo do Brasil está bem tranquilo, o adversário mais difícil pode ser a Argentina, por ser clássico e ter a rivalidade, mas na minha opinião o Brasil vai passar tranquilamente pela primeira fase”, disse Andressa Alves.
Futuro do futebol feminino no Brasil
A atleta saiu do Brasil com o futebol feminino em um nível baixo e sem muitas estruturas. No entanto, a modalidade vem dando passos e buscando a evolução ao longo dos anos. Assim, hoje a categoria vem se profissionalizando e mudando de patamar.
“Eu vejo o futebol feminino como um processo de melhora grande, os campeonatos estão melhores, a CBF está apoiando bastante, que estão transmitindo os jogos, acho que isso ajuda muito. Acredito que cada vez mais que consiga patrocinadores para os clubes e campeonato a questão salarial vai melhorar bastante, que é uma coisa que ainda estamos bastante atrasados no Brasil e que ainda precisa evoluir. Mas acredito que a evolução esteja no caminho certo”, finalizou
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