O volante André se transferiu na reta final da janela de transferências para a Premier League. O jovem brasileiro trocou o Fluminense pelo Wolverhampton por 22 milhões de euros.
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Durante entrevista coletiva pela seleção brasileira neste domingo (8), o meio-campista revelou bastidores da frenética ida à Inglaterra e que tem recebido ajuda dos “rivais” para se adaptar.
A correria de André para ir à Premier League
A entrevista coletiva com o volante antecede a partida do Brasil contra o Paraguai, na próxima terça-feira (10), válida pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
O meio-campo da Seleção é majoritariamente oriundo da Premier League: Lucas Paquetá, Bruno Guimarães e João Gomes, além do próprio André, estão na principal liga nacional do futebol mundial.
E o agora ex-volante do Fluminense contou bastidores da sua ida ao campeonato inglês. Segundo ele, foram dias intensos e muitas viagens em um curto período de tempo.
— Foi bem corrido. A transferência saiu na quarta-feira. Viajei para a Inglaterra na quinta-feira e na sexta-feira fiz exames. Em seguida fui relacionado para o jogo com o Nottingham (Forest). No sábado, entrei e fiz a estreia pelo meu novo clube. Em seguida voltei para o Brasil para me apresentar à Seleção.
Ele revelou ansiedade nos momentos finais da janela de transferências: viu os dias passarem, mas o acordo não sair. E reforçou que o Fluminense cumpriu o acordo que fez com ele.
— A relação sempre foi clara entre meu estafe, eu e a diretoria. Fizemos um acordo. No ano passado, era focar na Libertadores. E esse ano eu sairia independentemente da proposta que chegasse — disse.
No fim, veio a proposta e, segundo o jogador, foi bom para todo mundo. “Estou realizando um sonho de jogar na Premier League e a diretoria do Fluminense cumpriu a palavra dela”, completou.
Ajuda de ‘rivais’ chegar na Inglaterra
Pouco familiarizado com os novos ares, dado o pouco tempo que teve na cidade e no país, André vai precisar de ajuda para se adaptar. E revelou que já tem sua rede de apoio.
O volante afirmou que tem abusado de Bruno Guimarães e João Gomes — principalmente do segundo, que é seu companheiro de time no Wolverhampton.
Curiosamente, o ex-jogador do Fluminense parece se esquivar do nome do time durante a entrevista e diversas vezes troca o nome dos Wolves por “meu novo clube”.
— Em especial o Bruno (Guimarães) e o João (Gomes) são dois companheiros que me ajudam bastante. O Bruninho por já ter trabalhado com o Diniz antes, mesmo nas outras convocações ele conversava bastante, e o João agora me dá todo apoio possível com informações sobre o novo clube — afirmou.
Segundo o jogador, atuar no futebol inglês é uma experiência que ele anseia para viver. O volante afirma que sempre foi seu sonho jogar na Premier League e espera se apoiar um pouco mais nos compatriotas a mais tempo na Inglaterra para aprender.
— Não tive muito tempo para conhecer a cidade, só estive em um jogo, mas é aproveitar ao máximo eles aqui na Seleção. A maioria deles joga na Europa, então é colher o máximo de informações, me dedicar muito para fazer uma grande temporada e jogar aqui na Seleção também.