Poucas pessoas sabem tanto de Manchester United quanto Sir Alex Ferguson. A opinião do lendário ex-treinador, claro, é algo muito procurado quando o assunto é a provável venda de parte do clube para Sir Jim Ratcliffe. O maior técnico da história dos Red Devils quebrou o silêncio e falou sobre as mudanças que o United deve passar.
Aos 81 anos, Alex Ferguson está aposentado do futebol desde 2013, mas segue com vida ativa no clube. Ele é presença ilustre em vários jogos do time e é tratado como uma entidade internamente. Pelos Red Devils, o ex-treinador fez 1500 jogos e conquistou 37 títulos.
Alex Ferguson otimista com chegada de Jim Ratcliffe no Manchester United
Em entrevista exclusiva ao site “Gambling Zone”, Alex Ferguson foi perguntando sobre suas expectativas acerca da mudança de comando do clube de Old Trafford. O treinador disse que conhece Sir Jim Ratcliffe e que vê com otimismo a chegada do possível “novo dono”.
–Ainda sou diretor do clube. Eu conheço Jim Ratcliffe bem. Teremos que ver o que ele faz. Mas estou otimista–, comentou.
Na última semana, o jornal “Times” revelou que Alex Ferguson deve ter papel ativo na gestão de Ratcliffe. Ele deve atuar como uma espécie de conselheiro do empresário em grandes decisões.
#OnThisDay in 1986, Sir Alex Ferguson was appointed as the manager of #MUFC. pic.twitter.com/2uZqjSdN3Q
— Manchester United (@ManUtd) November 6, 2019
A tendência é que Jim Ratcliffe compre 25% do Manchester United através da INEOS, sua empresa petroquímica. Mesmo com a fatia minoritária das ações do clube, o bilionário inglês assumirá o futebol do clube e terá autonomia para promover as mudanças que bem entender. Ele, inclusive, já começou a agir nos bastidores e demitiu o CEO da instituição. Apesar disso, a compra ainda não foi oficializada, o que é esperado que aconteça em breve.
A criticada família Glazer seguirá com 75% das ações do clube. Jim Ratcliffe tem 71 anos e foi considerado a segunda pessoa mais rica do Reino Unido em 2023, com um patrimônio líquido de 29,6 bilhões de libras (R$ 181 bilhões), segundo levantamento da “Sunday Times”. O empresário atua no ramo petroquímico, mas também tem lastro no esporte. Desde 2019, ele é dono do Nice.
