Antes de mais nada, um treinador que passou quase dez anos à frente de um mesmo clube deixa um impacto. O legado de Sean Dyche é inegável no Burnley, mesmo com sua saída tão próxima do fim de 2021/22.
Porém, o clube precisa continuar a todo vapor porque buscam se livrar do rebaixamento. A situação dos Clarets é bastante complicada, ocupando a 18ª posição com três pontos a menos que o 17º Everton. Ou seja, a motivação de demitir o treinador foi para justamente buscar uma reviravolta final nesses últimos sete jogos que faltam.
A vida do Burnley com a saída de Sean Dyche pareceu algo surpreendente no início, mas criou um cenário mais positivo e instigante para os atletas. Segundo o The Athletic, o treinador perdeu o total apoio dos jogadores. Ou seja, a saída deixou um novo cenário para os atletas, os quais precisavam disso para evoluir.
Atualmente, os comandantes do time são o treinador do Sub-23 Mike Jackson, diretor da academia de bases Paul Jenkins e o capitão Ben Mee. Todos estiveram à frente da preparação para o duelo do último domingo (17), contra o West Ham. Os Clarets saíram na frente, com Weghorst, e tiveram a chance de aumentar, mas Cornet perdeu o pênalti. Por fim, os Hammers chegaram ao empate, e cada um ficou com um ponto.
O que apareceu de novo no Burnley com Mike Jackson?
Certamente, em apenas dois dias nada seria muito diferente no estilo de jogar. Contudo, conseguiram mostrar em apenas uma partida novas ideias. A bola longa deixou de ser a principal arma dos jogadores. Aliás, chamou atenção as tentativas de reter a posse e tocar mais pelo chão.
Na área técnica, os agitados Mike Jackson e Ben Mee, este falando muito com os defensores, também chamaram atenção. Mesmo com a lesão séria de Westwood, que atrapalhou o psicológico e as questões táticas, o clube quase conseguiu uma vantagem de dois gols. Em suma, o ponto conquistado foi um início positivo, assim como o fator novo no clube para os atletas.