A 9ª rodada da Premier League foi marcada pelo empate pelo empate entre Manchester United e Liverpool e os gols dos brasileiros Bernard e Gabriel Jesus nas respectivas vitórias de Everton e Manchester City.
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Everton 2×0 West Ham
Vindo de quatro derrotas consecutivas, o Everton recebeu o West Ham bem pressionado. Em caso de mais um resultado adverso, não seria anormal uma mudança no comando técnico da equipe. Mas não foi isso que aconteceu. Com gols do brasileiro Bernard e do meia Sigurdsson, os Toffees derrotaram os Hammers e finalmente voltaram a vencer.
O jogo começou com o Everton pressionando e criando boas chances de gol. E de tanto insistir, Bernard abriu o placar aos 17 minutos da primeira etapa. O brasileiro recebeu um belo passe de Theo Walcott, driblou dois defensores e bateu na saída do goleiro adversário. Após ficar em vantagem, os donos da casa seguiram atacando, mas não conseguiram ampliar o marcador nos 45 iniciais.
A segunda etapa iniciou do mesmo jeito que a primeira terminou: Everton dominando e criando chances, enquanto o West Ham fazia uma partida bem abaixo. Os minutos iam passando e os donos da casa não matavam o jogo.
Nos acréscimos do segundo tempo, Sigurdsson recebeu de Richarlison, dominou, limpou o zagueiro e emendou uma bomba de fora da área, dando números finais ao jogo.
Com a vitória, o Everton finalmente voltou a vencer e agora quer embalar de vez, já que provou ter qualidade para jogar bem e ser competitivo. Pelo lado do West Ham, o time chega ao seu terceiro jogo sem vitória na Premier League.
Ficha técnica:
Everton: Pickford; Sidibé, Mina (Holgate), Keane e Digne; André Gomes, Davies, Walcott (Kean), Iwobi (Sigurdsson) e Bernard; Richarlison. Técnico: Marco Silva
West Ham: Jiménez; Fredericks, Diop, Ogbonna e Masuaku; Rice, Noble (Ajeti), Fornals (Wilshere); Lanzini, Felipe Anderson (Yarmolenko) e Haller. Técnico: Manuel Pellegrini
Aston Villa 2×1 Brighton
O Aston Villa recebeu o Brighton no Villa Park e emplacou sua segunda vitória consecutiva. A partida não teve a tranquilidade do 5 a 1 sobre o Norwich na rodada passada e o gol decisivo só veio no último minuto de jogo.
Jack Grealish foi o destaque com um gol e uma assistência. Já Aaron Mooy teve relevância negativa para os Seagulls, sendo expulso ainda no primeiro tempo.
Apesar de ambos os times virem de uma boa rodada antes da parada Fifa, o Brighton demonstrava maior potencial. Na Premier League desde a temporada 2017/18 o clube possui uma melhor vivência na elite do que seus adversários recém-promovidos. O futebol dos primeiros 25 minutos também demonstrou essa superioridade e chegou a dar um gol aos visitantes.
A bola parada foi o método utilizado para abrir o placar. Pascal Groß cobrou falta na diagonal da área e a bola encontrou o zagueiro Webster. O defensor subir mais que seus marcadores e cabeceou para o fundo das redes. Após o tento, o time seguiu dominando as ações até Mooy ser expulso por volta dos 30 minutos de partida.
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Com um a mais em campo, sendo o mandante e perdendo no placar alguém precisava puxar o time para cima. Jack Grealish tomou essa responsabilidade para si e se antes da vantagem numérica já fazia uma boa partida, após a expulsão o inglês passou a ocupar todas as faixas do campo. Recebia a bola no meio, organizava o ataque e se punha sempre à disposição para receber do pivô.
Foi em um desses lances de polivalência que o ponta apareceu dentro da área após cruzamento rasteiro de Guilbert. O tento foi convertido nos acréscimos do 1º tempo, o que poderia ter dado tranquilidade ao Aston Villa. Porém, o que se viu na 2ª etapa foi o contrário. Graham Potter tirou o jovem Conolly e colocou March em seu lugar, dando assim novo equilíbrio ao time.
Os visitantes voltaram melhor e em diversos momentos causaram perigo ao adversário. O Aston Villa matinha uma postura defensiva e o meio de campo criava pouco, sobrecarregando Grealish e abusando do pivô de Wesley. O brasileiro teve apenas duas chances de chutar ao gol e, ao ser substituído para a entrada de Davis, a principal ferramenta do time não existiu mais.
Jack Grealish teve de puxar da cartola um lance fora de série para que a vitória viesse. Novamente nos acréscimos, abusou de sua habilidade e encontrou um espaço entre a defesa do Brighton. A bola encontrou Targett e este finalizou cruzado para acabar com a partida.
Ficha Técnica:
Aston Villa: Heaton; Guilbert, Engels, Mings, Targett; McGinn, Nakamba, Hourihane (Trézéguet); Ghazi (Douglas Luiz), Wesley (Davis), Grealish. Técnico: Dean Smith
Brighton: Ryan; Martin Montoya (Duffy), Webster, Dunk, Burn; Groß, Pröpper, Stephens, Mooy; Connolly (March), Maupay (Steven Alzate). Técnico: Graham Potter
Bournemouth 0x0 Norwich
No Vitality Stadium, Bournemouth e Norwich ficaram no 0 a 0. Foi o primeiro clean sheet para ambas as equipes. Melhor para o time da casa, que subiu para 9° lugar com o ponto conquistado.
Apesar do empate sem gols o jogo teve seus bons momentos. A disputa foi bastante equilibrada com os times tendo desempenho parecido nas principais estatísticas, incluindo posse de bola (52% a 48% para os visitantes) e finalizações (11 a 10 para os mandantes).
A principal chance de gol no primeiro tempo foi do Bournemouth, mas o chute de Dominic Solanke foi defendido por Tim Krul.
Na segunda etapa, as duas equipes criaram algumas boas oportunidades. Ibrahim Amadou, com uma cabeçada perigosa, e Teemu Puki, com um belo arremate de longa distância, tiveram as melhores chances para o Norwich. Já os mandantes quase marcaram seu gol com Callum Wilson, mas sua finalização foi para fora.
Ficha Técnica:
Bournemouth: Ramsdale; Aké, Steve Cook, Rico e Smith; Billing, Lewis Cook, Fraser e Harry Wilson (Danjuma); Solanke (King) e Callum Wilson. Técnico: Eddie Howe
Norwich: Krul; Godfrey (Trybull), Amadou, Tettey e Jamal Lewis; Aarons; McLean, Leitner (Srbeny), Cantwell (Hernadéz) e Buendía; Pukki. Técnico: Daniel Farke
Wolverhampton 1×1 Southampton
Após sua grande vitória contra o Manchester City, na última rodada, o Wolverhampton frustrou seus torcedores ao ficar no empate por 1 a 1, em casa, contra o Southampton.
Danny Ings abriu o placar para os visitantes aos oito minutos do segundo tempo, após falha terrível do zagueiro Conor Coady. Foi o quarto jogo consecutivo em que o atacante marca um gol.
Raúl Jimenez empatou aos 16, em cobrança de pênalti. Foi seu terceiro gol na atual Premier League. O mesmo Jimenez havia marcado duas vezes no primeiro tempo, mas ambas foram anuladas pelo VAR. Uma por toque de mão e outra por impedimento.
No geral, o Southampton foi melhor na partida. Os visitantes tiveram maior volume de jogo no ataque e finalizaram bem mais (14 a 4).
Ficha Técnica:
Wolverhampton: Rui Patrício; Coady, Boly e Bennet (Vallejo); Moutinho, Dendoncker, Rúben Neves (Doherty), Jonny e Traoré; Cutrone (Jota) e Jimenez. Técnico: Nuno Espírito Santo
Southampton: Gunn; Yoshida, Vestergaard e Bednarek; Hojberg, Romeu (Danso), Bertrand e Valery (Boufal); Redmond e Ward-Prouwse; Ings. Técnico: Ralph Hasenhüttl
Leicester City 2×1 Burnley
No estádio King Power Stadium, Leicester e Burnley fizeram um grande jogo. E quem se deu melhor foram os donos da casa que superaram os visitantes pelo placar de 2 a 1. Vardy e Tielemans anotaram os gols dos Foxes. Chris Wood descontou.
Na primeira etapa, os mandantes tiveram amplo volume de jogo e foram para cima da equipe do técnico, Sean Dyche. No entanto, mesmo com uma proposta mais reativa e um número baixo de passes trocados (107), o Burnley conseguiu levar perigo ao gol de Schmeichel.
Apesar da alta porcentagem de posse de bola do Leicester (75%), o time de Brandon Rodgers teve dificuldades de criar situações reais de gol, por conta das duas linhas de quatro bem compactas dos visitantes.
E aos 25 minutos do primeiro tempo, quem saiu na frente do placar foi o Burnley. McNeil fez belo cruzamento na área e o grandalhão Chris Wood subiu mais alto que a defesa para fazer 1 a 0.
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Atrás do marcador, o Leicester continuou impondo o seu forte ritmo. E no final da primeira etapa, Harvey Barnes fez ótima jogada pela esquerda e encontrou Vardy na pequena área. O atacante inglês subiu firme de cabeça para deixar tudo igual no King Power Stadium.
No segundo tempo, a pressão do Leicester foi ainda maior. E desta vez, o Burnley não conseguiu agredir a equipe da casa com as suas ligações diretas defesa-ataque.
Porém, apesar do grande volume, os donos da casa não conseguiam ser tão efetivos. Precisando ser mais incisivo, Brandon Rodgers lançou Gray no lugar de Ayoze Pérez. E a substituição deu certo.
Aos 29 minutos da etapa final, Gray tabelou com Ricardo Pereira pelo lado esquerdo e fez cruzamento rasteiro. A bola resvalou em Barnes e sobrou para Tielemans. O belga dominou e fuzilou o gol de Pope para colocar os anfitriões em vantagem no marcador.
Atrás do placar, o Burnley teve de ser lançar ao ataque. O gol até saiu, mas o árbitro anulou após checagem do VAR, que viu falta de Chris Wood em Evans. Com falta de organização ofensiva, os visitantes não conseguiram incomodar tanto como na primeira etapa.
Ficha técnica:
Leicester City: Schmeichel; Ricardo Pereira, Evans, Soyüncü, Chilwell; Ndidi, Tielemans, Ayoze Pérez (Gray), Barnes (Morgan) e Maddison (Praet); Vardy. Técnico: Brandon Rodgers.
Burnley: Pope; Lowton, Tarkowski, Mee, Pieters; McNeil, Brady (Lennon), Hendrick, Westwood; Chris Wood e Jay Rodriguez (Vydra). Técnico: Sean Dyche.
Chelsea 1×0 Newcastle
Após a surpreendente vitória diante do Manchester United por 1 a 0, o Newcastle foi até Londres enfrentar o Chelsea em busca de mais três pontos. No entanto, a equipe comandada por Frank Lampard deu sequência à boa fase e conquistou mais uma vitória na Premier League.
Jogando em casa, os Blues tomaram as rédeas da partida desde o primeiro minuto. No entanto, apesar da superioridade na posse de bola, o Chelsea esbarrou na forte retranca montada pelo Toon.
Na segunda etapa, o Chelsea conseguiu incomodar mais o Newcastle e levar mais perigo a meta de Dubravka. E quase abriu o placar com Abraham, mas a cabeçada do jogador explodiu na trave. Pulisic também foi outro a ter uma grande oportunidade, mas acabou parando em belíssima defesa de Dubravka.
A pressão dos Blues, enfim, surtiu efeito. Aos 28 minutos da etapa complementar, Hudson-Odoi encontrou Marcos Alonso livre de marcação. O espanhol não pensou duas vezes e bateu cruzado para vencer Dubravka e definir o placar da partida.
O Chelsea chega à sua terceira vitória consecutiva na competição e ocupa a quarta posição. O Newcastle, por sua vez, volta para a zona de rebaixamento com apenas oito pontos conquistados em nove jogos.
Chelsea: Arrizabalaga; Azpilicueta, Zouma, Tomori, Alonso; Barkley (Kovacic), Jorginho, Mount (Pulisic); Willian, Abraham e Hudson-Odoi (Reece James). Técnico: Frank Lampard
Newcastle: Dubravka; Yedlin, Schar, Lascelles, Clark, Willems; Almirón (Carroll), Matthew Longstaff, Sean Longstaff, Saint-Maximin (Gayle); Joelinton (Atsu). Técnico: Steve Bruce
Crystal Palace 0x2 Manchester City
Buscando se recuperar da derrota sofrida para o Wolverhampton no Etihad Stadium, o Manchester City viajou até Londres para encarar o Crystal Palace no Selhurst Park e se deu bem. Os comandados de Pep Guardiola venceram por 2 a 0 e seguem sua caça ao líder Liverpool.
Com os resultados da rodada, os Citizens diminuíram a vantagem para os Reds em dois pontos e agora estão a seis pontos da liderança da Premier League. Já o Crystal Palace freia o seu bom início de temporada, mas ainda está na 6ª colocação com 14 pontos somados.
Com a bola rolando, a equipe visitante conseguiu construir o placar ainda na etapa inicial. Aos 39 minutos, Bernardo Silva deu ótimo cruzamento para Gabriel Jesus antecipar a zaga e cabecear para o fundo das redes.
Os Eagles certamente sentiram o golpe após o gol do brasileiro. Apenas dois minutos depois, o City deu uma aula de contra-ataque que foi iniciado por De Bruyne e terminou com um belo passe de Sterling para David Silva completar o placar.
Na próxima rodada, o Manchester City recebe o Aston Villa no Etihad Stadium, enquanto o Crystal Palace faz um dos vários clássicos londrinos da Premier League contra o Arsenal no Emirates Stadium.
Ficha Técnica:
Crystal Palace: Hennessey, Ward, Tomkins (Dann 83′), Cahill, Van Aanholt; Kouyaté, McArthur, Milivojevic (Benteke 76′), Zaha, Schlupp (Townsend 55′); Ayew. Técnico: Roy Hodgson.
Manchester City: Éderson, João Cancelo, Fernandinho, Rodri, Mendy; Gundogan, David Silva (Stones 79′), De Bruyne (Foden 91′); Bernardo Silva, Sterling, Gabriel Jesus. Técnico: Pep Guardiola
Tottenham 1×1 Watford
O Tottenham segue longe de empolgar seus torcedores nesta edição da Premier League. Os Spurs sofreram para empatar com o Watford dentro de casa. Nas nove rodadas da PL, foram apenas três vitórias conquistadas.
Já o Watford também não vai bem, mas em uma situação muito mais delicada. Na última colocação, os Hornets chegaram apenas ao seu quarto ponto, e passaram bem perto de conseguir sua primeira vitória.
O lanterna da competição surpreendeu ao abrir o placar logo aos seis minutos de jogo, quando Abdoulaye Doucouré completou um bom cruzamento de Janmaat. O jogo se desenhou um verdadeiro ataque contra defesa a partir de então.
O time da casa tentava criar, mas não conseguia. Os Spurs conseguiam incomodar em chutes de longa distância. Quem conseguiu incomodar a defesa foi Son, que acertou o travessão, no início da segunda etapa.
A salvação do Tottenham, e a tristeza do Watford veio aos 87 minutos. Ben Foster falhou e a bola sobrou livre para Dele Alli marcar. Com o empate, o Tottenham chegou aos 12 pontos na competição, ocupando a 7ª posição. Já o Watford, se manteve na lanterna.
Tottenham: Gazzaniga; Alderweireld, Sánchez (Son) e Vertonghen; Aurier, Sissoko, Winks e Rose; Alli, Lucas Moura (Lamela) e Kane. Técnico: Maurício Pochettino.
Watford: Foster; Holebas, Cathcart, Dawson, Kabasele e Janmaat; Doucouré, Chalobah e Cleverley; Pereyra e Welbeck (Deulofeu). Técnico: Quique Sánchez Flores.
Manchester United 1×1 Liverpool
No clássico mais aguardado da rodada, o Manchester United mostrou uma nova cara contra o líder Liverpool. Com um gol para cada lado e estratégias muito diferentes, Solskjaer conseguiu evitar uma derrota e oferecer jogo duro contra o rival. Klopp, por sua vez, sentiu a falta de algumas peças e não viu seus atacantes ameaçarem tanto as redes do United.
Sem Pogba e com Martial sem ritmo para ser titular após lesão, Solskaer apresentou uma configuração no time que deixou muitos torcedores com indagações. Em um 3-4-1-2 com um Rojo substituindo de última hora Tuanzebe (que sentiu dores no aquecimento) e Andreas Pereira como “camisa 10”, o time se mostrou compacto e rápido.
O time de Jurgen Klopp atuou na sua formação padrão, porém sem Mohamed Salah. O trio de ataque titular, com Firmino, Mané e Origi foi ineficaz durante quase todo o jogo, à exceção de Mané em certas ocasiões. O retorno de Alisson foi uma benção.
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O jogo começou de forma quente e se manteve assim durante os dois tempos. Com um clássico deste tamanho pela frente, os jogadores não deixavam nenhuma bola passar sem dividir. Todavia, nos minutos iniciais, foi o Manchester United que mostrou maior controle do jogo, possivelmente pela escalação e formação inusitadas.
Quando o Liverpool finalmente pôs as suas estratégias em prática e pôde desafogar seu campo defensivo, o United achou seu gol. Daniel James recebeu a bola na ala direita e correu para a linha de fundo, cruzando com perfeição para que Marcus Rashford pudesse enganar Matip e mandar para o fundo das redes.
Klopp ficou lívido com o gol e mais ainda com a validação do VAR, já que havia uma possível falta em Origi no início da jogada. A arbitragem validou o gol e aos 38 minutos o United liderava o placar.
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Seis minutos depois, Mané recebeu uma bola na entrada da grande área e conseguiu superar a marcação de Lindelöf, tirando de De Gea e marcando seu gol. Entretanto, Martin Atkinson, árbitro principal, checou com o VAR e marcou toque de mão no domínio do senegalês, anulando o gol.
Após o intervalo, o jogo reiniciou com o Liverpool em uma atitude ainda mais agressiva. Já o United se fechou e escolheu trabalhar no contra-ataque. Na partida em questão essa se provou uma decisão correta de Solskaer. Com Rashford e James muito bem, a velocidade de ambos compensava a falta de um meia criador.
Destaque na segunda etapa para o embate pessoal de Van Djik e Daniel James. O zagueiro fez várias faltas no atacante, que não se intimidou, continuando a ser incisivo.
Klopp não demorou para mexer na equipe, mas foi só no final do jogo que conseguiu algo. Aos 85 minutos, Robertson recebeu a bola na ponta esquerda e cruzou na pequena área. Rojo falhou na interceptação e Lallana, que havia entrado no segundo tempo, marcou o gol de empate.
A partida encerrou com sabor agridoce para ambos os times. Os Red Devils passaram muito perto de conquistar três pontos sobre o maior rival, mas fizeram uma boa partida dentro de suas limitações. Os Reds, contudo, poderiam ter feito uma partida melhor, mas ainda são líderes, e mantém seis pontos para o segundo colocado.
Ficha Técnica:
Manchester United: De Gea, Lindelöf, Maguire, Rojo, Wan-Bissaka, McTominay, Fred, Young, Pereira (Williams), James, Rashford (Martial). Técnico: Ole Gunnar Solskjaer.
Liverpool: Alisson, Alexander-Arnold, Matip, Van Djik, Robertson, Henderson (Lallana), Fabinho, Wijnaldum (Keitá), Mané, Firmino, Origi (Oxlade-Chamberlain). Técnico: Jürgen Klopp.
Sheffield United 1×0 Arsenal
No Bramall Lane, o Sheffield conseguiu segurar e superar o pouco criativo time de Unai Emery. Assim, o Arsenal perdeu a oportunidade de encostar nos líderes da tabela.
O início foi equilibrado, mas sem grandes chances criadas. Enquanto o Arsenal tentava ser efetivo com a velocidade de Nicolas Pepé, os Blades chegavam aos poucos ao ataque até se estabelecerem.
Numa sequência de escanteios, Oliver Norwood cobrou no segundo pau e Jack O'Connell escorou de cabeça para Lys Mousset empurrar, de carrinho, para a rede. Antes do apito do intervalo, os Gunners só foram perigosos em chutes de fora da área: um de Pepé e um de Granit Xhaka. O segundo exigiu grande intervenção de Dean Henderson.
No segundo tempo, Dani Ceballos entrou e melhorou a organização ofensiva do time. Entretanto, faltava criar chances, ser mais incisivo. Nem a entrada de Alexandre Lacazette mudou o cenário.
A vitória colocou o Sheffield na nona colocação, acima de times como Manchester United e Everton.
Ficha técnica:
Sheffield United: Henderson; Basham, Egan, O'Connell; Baldock, Lundstram, Fleck, Norwood, (McBurnie), Stevens, McGoldrick (Freeman) e Mousset (Sharp). Técnico: Chris Wilder.
Arsenal: Leno; Chambers, David Luiz, Sokratis, Kolasinac; Guendouzi, Xhaka (Lacazette), Willock (Ceballos); Pepé (Martinelli), Saka e Aubameyang. Técnico: Unai Emery.