A 8ª rodada da Premier League ficou marcada pela goleada impiedosa do Aston Villa fora de casa, além do tropeço de três times do Big 6. Tottenham, Manchester City e Manchester United foram derrotados e amargam um momento ruim na temporada.
Brighton 3×0 Tottenham
Ainda tonto pela goleada sofrida na Champions League por 7 a 2 contra o Bayern, o Spurs tomaram outra forte pancada, agora na Premier League. O Brighton amassou e dominou completamente o jogo. O resultado final foi 3 a 0 mas a sensação é de que ainda cabia mais. Os Seagulls enceraram uma sequência de cinco jogos sem vitória.
O primeiro tempo dos Seagulls foi um rolo compressor e o Tottenham foi doutrinado como poucas vezes aconteceu sob o comando de Pochettino. Logo aos três minutos de jogo Hugo Lloris falhou feio e Neal Maupay abriu o placar. O goleiro francês ainda se machucou feio na queda e ficará pelo menos dois meses fora de combate.
Aos 32 minutos Aaron Connolly, o melhor em campo, aumentou a vantagem fazendo 2 a 0. O Tottenham estava nas cordas e rezou para o intervalo chegar logo. O 1º tempo terminou 11 a 2 em finalizações.
Pochettino voltou com Harry Winks no lugar de Ndombélé e o 2º tempo começou mais equilibrado. Quando os Spurs começavam a voltar para o jogo, Connolly marcou mais um aos 65 minutos e matou o jogo.
O Tottenham enfrenta talvez sua maior crise da era Pochettino e esta foi uma das derrotas mais feias do período. O time terminou a oitava rodada na 9ª colocação e precisa iniciar logo uma recuperação para brigar por Champions League. Já os Seagulls chegaram a 9 pontos no 14º lugar.
Ficha Técnica:
Brighton: Ryan, Montoya, Webster, Dunk e Burn; Pascal Grob, Alzate (Bong, Stephens (Murray) e Mooy; Maupay e Connolly (Bissouma). Técnic: Graham Potter
Tottenham: Lloris (Gazzaniga), Sissoko, Alderweireld, Vertoghen e Davies; Dier, Ndombélé (Winks), Son (Lucas), Eriksen, Lamela e Harry Kane. Técnico: Mauricio Pochettino
Liverpool 2×1 Leicester
O Liverpool segue 100%. Com gols de Sadio Mané e James Milner, os Reds derrotaram o Leicester por 2 a 1 e chegaram à incrível marca de oito vitórias em oito jogos. Com o resultado, a equipe de Jürgen Klopp segue na liderança e abriu uma vantagem de oito pontos para o vice-líder Manchester City.
O jogo começou com o Liverpool tendo um volume ofensivo bem grande, mas sem criar tantas chances reais. Pelo lado do Leicester, os visitantes buscavam as bolas longas para o letal Jamie Vardy.
Aos 40 minutos da primeira etapa, quando a equipe de Brendan Rodgers tinha conseguido minimizar os ataques dos Reds, Sadio Mané recebeu um passe açucarado de James Milner e entrou em velocidade para abrir o placar.
No segundo tempo, o Liverpool voltou dominando e criando várias chances de ampliar o placar. Mas não conseguiu aproveitar e acabou castigado aos 35 da etapa final, quando Ayoze Pérez tocou e James Maddison empatou a peleja. O gol de empate não abalou os Reds em momento nenhum e a equipe seguiu em busca da vitória. E conseguiu.
Já nos acréscimos, Sadio Mané foi derrubado na área. James Milner bateu forte e deu a vitória ao Liverpool.
Ficha técnica:
Liverpool: Adrián; Arnold, Lovren, van Dijk e Robertson; Fabinho, Wijnaldum (Henderson) e Milner; Mané, Firmino (Origi) e Salah (Lallana). Técnico: Jürgen Klopp
Leicester: Schmeichel; Ricardo Pereira, Evans, Söyüncü e Chilwell; Ndidi, Praet (Pérez) e Tielemans; Barnes (Albrighton), Maddison (Choudhury) e Vardy. Técnico: Brendan Rodgers
Watford 0x0 Sheffield United
Segue o drama do Watford na Premier League. Num confronto totalmente acessível, os Hornets acabaram não mexendo no placar da partida e continuam sem saber o que é vencer na Premier League 2019/2020.
A partida começou animada e com uma chance inacreditável desperdiçada por Andre Gray. O atacante recebeu um cruzamento certeiro de Roberto Pereyra e, com o gol aberto, acabou isolando e mandando por cima.
O Sheffield respondeu e quase chegou ao empate num gol contra de Catchcart, mas Forster se esticou todo e evitou o gol contra. Após isso, a primeira etapa do jogo seguiu num ritmo lento e sem grandes oportunidades.
No segundo tempo, pouca coisa mudou no cenário do jogo. Desesperado pela vitória, o Watford até tentou ir pra cima, mas não conseguiu muitas chances de gol. O Sheffield, por sua vez, seguiu jogando fechado e por uma bola, como tem feito até aqui.
Com isso, o Watford continua na lanterna e chega ao seu terceiro ponto conquistado. Já o Sheffield chega aos nove pontos e ocupa a 12ª colocação.
Ficha técnica:
Watford: Forster; Janmaat, Cathcart, Prodl (Dawson), Kabasele, Holebas; Cleverley, Doucoure, Pereyra; Welbeck (Sarr) e Gray (Deulofeu). Técnico: Quique Sanchez Flores.
Sheffield United: Henderson; Basham, Egan, O’Connell; Baldock, Lundstram, Norwood, Fleck, Stevens; Robinson (Sharp), McBurnie (Mousset). Técnico: Chris Wilder.
Norwich 1×5 Aston Villa
A partida no Carrow Road tinha tudo para ser equilibrada, mas o Aston Villa tratou de desequilibrar logo no começo. Com 13 minutos jogados, Anwar El Ghazi cruzou de canhota e o brasileiro Wesley conseguiu matar no peito para finalizar de direita, abrindo o placar.
Aos 30, o centroavante voltou a marcar. Em contra-ataque puxado por Jack Grealish, Conor Hourihane apareceu dentro da área e passou rasteiro para o desvio acontecer. Dentro da pequena área, o camisa 9 não teve trabalho e só empurrou.
No segundo tempo, quando os mandantes tentaram sair jogando, Marvelous Nakamba foi ligeiro, roubou e já serviu Grealish, que tabelou com El Ghazi para marcar o terceiro com muita naturalidade.
O quarto não demorou para acontecer: em mais uma saída errada dos Canários, John McGinn recuperou e Hourihane fez de fora da área. Perdido, os mandantes levaram o quinto num belíssimo chute colocado de Douglas Luiz.
Ainda teve tempo para o Norwich marcar o gol de honra, com Josip Drmic. O problema é que já era tarde demais e a vergonhosa derrota já tinha sido estabelecida. Com isso, os Villans saem da zona de rebaixamento e deixam o próprio Norwich por lá.
Ficha técnica:
Norwich: McGovern, Aarons, Amadou, Godfrey, Lewis; McLean, Leitner, Cantwell (Sberny), Buendía e Stiepermann (Roberts); Pukki (Drmic). Técnico: Daniel Farke.
Aston Villa: Heaton, Guilbert, Engels (Konsa), Mings, Targett; Nakamba, McGinn, Hourihane (Douglas); Grealish, El Ghazi (Trezeguet) e Wesley. Técnico: Dean Smith.
Burnley 1×0 Everton
A vitória para os donos da casa era impreterível devido à fase do adversário, como também atingir o objetivo de fugir do rebaixamento e até galgar posições melhores na tabela. O time de Sean Dyche se impôs defensivamente, não deu espaços e conseguiu um gol no 2º tempo.
Os Toffees começaram a partida em uma sequência negativa para o trabalho de Marco Silva. Os comandados do português foram derrotados nas últimas três oportunidades e a vitória era essencial mesmo jogando fora de casa. O Everton começou dominando as ações no 1º tempo, tendo mais de 60% da posse de bola, mas não transferia esse controle em chances de perigo.
Enquanto os visitantes se atrapalhavam nas escolhas ofensivas e rodavam a bola, o Burnley se aproveitava dos desarmes oportunos e dos avanços incisivos pelas laterais. O cruzamento foi uma arma constante do time, mas o miolo defensivo do Everton composto por Mina e Keane conseguiram dar conta de afastar esse perigo aéreo nos 45 iniciais.
O segundo tempo foi um reflexo do primeiro, com o Everton estando com a bola durante grande parte do tempo e não sendo efetivo na criação de jogadas de perigo. A expulsão de Coleman aos 56 só piorou a situação. O lateral não estava bem na partida, mas com Richarlison fazendo muitas jogadas de linha de fundo a faixa do campo perdeu poder defensivo.
Mesmo com um jogador a mais os Clarets esperavam o momento certo. Quem conseguiu abrir o placar foi Jeff Hendrick após o cruzamento de Ashley Westwood na segunda trave.
Para se recuperar da 4ª derrotada seguida, o Everton terá o difícil confronto em casa contra o West Ham. Já o Burnley entrará em uma sequência complicada contra Leicester (fora) e Chelsea (casa).
Ficha Técnica:
Burnley: Pope; Lowton, Tarkowski, Mee, Pieters (Taylor); Gudmundsson (Lennon), Westwood, Hendrick, McNeil; Wood, Barnes (Rodriguez). Técnico: Sean Dyche
Everton: Pickford; Coleman, Keane, Minda, Digne; Delph, Schneiderlin (Gomes); Richarlison, Sigurdsson (Sidibe), Iwobi; Calvert-Lewin (Kean). Técnico: Marco Silva
West Ham 1×2 Crystal Palace
A primeira meia hora de jogo no London Stadium foi bem parelha, mas depois disso o jogo ficou aberto. O West Ham foi quem tomou a iniciativa e saiu criando as primeiras chances de gol.
O segundo tempo manteve o domínio dos mandantes e o placar finalmente foi aberto. Em jogada trabalhada desde a defesa (apenas o goleiro e os dois zagueiros não participaram), Haller concluiu cruzamento de Ryan Fredericks pela direita.
O Palace foi obrigado a sair, mas à maneira de Roy Hodgson. Num cruzamento na área, Declan Rice levantou o braço e cometeu pênalti bem marcado por Michael Oliver. Patrick Van Aanholt bateu e empatou.
No finalzinho, Andros Townsend, que entrou no segundo tempo, cruzou e Martin Kelly ajeitou para Jordan Ayew empurrar para as redes, concluindo uma virada improvável. O lance teve revisão do VAR. Apesar de um pouco demorada para os padrões ingleses, a decisão foi milimetricamente correta.
Ficha técnica:
West Ham: Roberto, Fredericks, Diop, Ogbonna, Cresswell (Zabaleta); Rice, Noble, Lanzini (Wilshere), Felipe Anderson e Yarmolenko (Wilshere); Haller. Técnico: Mauricio Pellegrini.
Crystal Palace: Guaita, Ward, Kelly, Cahill, Van Aanholt; Schlupp, McCarthy (Townsend), McArthur, Kouyaté; Zaha e Ayew (Benteke). Técnico: Roy Hodgson.
Manchester City 0x2 Wolverhampton
No Etihad Stadium, o Manchester City não mostrou inspiração para superar o bloqueio defensivo do Wolverhampton. Os visitantes criaram as principais chances de gol e venceram com dois contra-ataques perfeitos na reta final da partida.
O Manchester City começou o jogo de sua maneira usual. Trocando passes com velocidade em seu campo de ataque e pressionando para encontrar os espaços. Sterling conseguiu duas boas escapadas pelo lado esquerdo logo nos primeiros minutos.
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Mas foi o Wolverhampton, bem armado na defesa, jogando com três zagueiros, que conseguia as principais chances de gol no primeiro tempo. Foram pelo menos três oportunidades claras. Duas com Jimenez e uma com Cutrone. Os atacantes falharam nas finalizações.
Fernandinho, jogando como zagueiro pelo City, foi bem, bloqueando as tentativas de finalizações dos Wolves. Ele teve trabalho por conta, também, de falhas individuais cometidas por seu parceiro de defesa Otamendi.
O City levava perigo em chutes de média distância e cobranças de faltas. Os visitantes conseguiam espaços em contra-ataques rápidos. O problema, para os Wolves, era o jogo ruim que sua dupla de ataque fazia.
Mas aos 35 minutos do segundo tempo tudo deu certo. Em mais um contra-ataque puxado, Jimenez deu lindo drible em Otamendi e serviu Traoré, que fez o gol.
Os donos da casa partiram para o ataque para tentar reverter o resultado. Já nos acréscimos, mais um contra-ataque rápido, outra assistência perfeita de Jimenez e o segundo gol de Traoré, para definir o placar.
Com a derrota, o Manchester City fica a oito pontos do líder Liverpool.
Ficha Técnica
Manchester City: Ederson; Walker (Zinchenko), Fernandinho, Otamendi e Cancelo; Rodrigo, Gündogan e David Silva (Gabriel Jesus); Mahrez (Bernardo Silva), Sterling e Agüero. Técnico: Pep Guardiola
Wolverhampton: Rui Patrício; Boly, Coady e Saïss (Benett); Traoré, Dendoncker, Neves, Moutinho e Vinagre (Jonny); Cutrone (Doherty) e Jimenez. Técnico: Nuno Espírito Santo
Arsenal 1×0 Bournemouth
No Emirates Stadium, o Arsenal venceu o Bournemouth pelo placar de 1 a 0. Uma partida que trouxe ao público uma sensação de evolução defensiva do time da casa, que marcou em lance oportuno e segurou a partida durante todo os 90 minutos.
O primeiro tempo não foi de grande intensidade, mesmo com o gol ainda aos oito minutos. O Arsenal conseguiu seu tento em lance de escanteio visivelmente ensaiado, quando Chambers e Sokratis serviram de isca para a zaga adversária e David Luiz pôde invadir o espaço aéreo para marcar seu 1º gol com a camisa dos Gunners na Premier Legue.
O que se seguiu depois foi a solidez defensiva dos donos da casa com uma capacidade de manter uma pressão moderada para cima do Bournemouth. O que vinha sendo um grande problema para o Arsenal na temporada – ceder muitos chutes ao gol – foi sanado na 1ª parte.
No 2º tempo, o Bournemouth acelerou a partida. Em lances mais verticais gerou momentos de tensão para a defesa do Arsenal que teve em Leno e companhia a garantia da vitória. Callum Wilson até tentou e teve a oportunidade de empatar, mas preferiu o passe no último lance ao invés de tentar de uma posição sem ângulo, mas que também não havia goleiro ou marcadores o acompanhado.
A defesa dos Gunners teve tamanho destaque que os jogadores disponíveis para votação de melhor da partida foram: David Luiz, Calum Chambers, Leno, Kolasinac e Sokratis.
Ficha Técnica:
Arsenal: Leno, Chambers, Sokratis, David Luiz, Kolasinac, Guendouzi, Xhaka, Pepé (Martinelli), Ceballos (Willock), Saka (Torreira), Aubameyang. Técnico: Unai Emery
Bournemouth: Ramsdale, Stacey (Francis), Cook, Aké, Rico, Harry Wilson (Danjuma), Lerma, Billing, King, Solanke (Ryan Fraser), Collum Wilson. Técnico. Eddie Howe
Southampton 1×4 Chelsea
Em mais uma boa partida dos jovens Tammy Abraham e Mason Mount, o Chelsea goleou o Southampton no St Mary’s Stadium. Com a terceira derrota seguida, a situação dos Saints vai ficando cada vez mais complicada. Já o Chelsea segue na briga pelas primeiras posições.
A partida começou equilibrada e com ataque dos dois lados. Mas logo aos 17 minutos Abraham recebeu lançamento de Hudson-Odoi e tocou por cima do goleiro para marcar o seu oitavo gol em oito jogos na Premier League. Pouco tempo depois, aos 24 minutos, Mount recebeu uma bonita assistência de Willian e aumentou o placar para 2 a 0.
O jogo foi agitado e Danny Ings diminuiu o placar aos 30 minutos do 1º tempo, depois uma grande jogada de Ian Valery pela direita. O Southampton se animou com o gol e começou a dominar as ações da partida, mas antes do intervalo o francês N’Golo Kanté, que cada vez mais vem mostrando argumentos ofensivos no seu jogo, bateu de fora da área e fez 3 a 1.
A primeira etapa não teve um domínio absoluto de nenhum dos times, mas a eficiência dos Blues no ataque fez a diferença.
O 2º tempo teve a mesma dinâmica de equilíbrio entre os times, tanto é que a posse de bola terminou em 55% para o Chelsea e 45% para o Southampton. Ainda deu tempo de Pulisic, que entrou muito bem no jogo, servir o belga Michy Batshuayi para marcar o quarto gol aos 89 minutos
Ficha Técnica:
Southampton: Gunn; Valery, Bednarek, Yoshida e Bertrand; Ward-Prowse, Romeu e Hojbjerg; Redmond (Boufal), Ings (Adams), Shane Long (Obafemi). Técnico: Ralph Hasenhuttl
Chelsea: Kepa, Azpilicueta, Zouma, Tomori e Marcos Alonso; Kanté, Jorginho e Mount; Willian, Mount (Kovacic), Hudson-Odoi (Pulisic) e Tammy Abraham (Batshuhayi). Técnico: Frank Lampard
Newcastle 1×0 Manchester United
Em um jogo de duas equipes que não vivem um bom momento na Premier League, Newcastle e Manchester United se enfrentaram no St James’ Park e os donos da casa levaram a melhor, aumentando ainda mais a pressão no trabalho de Ole Gunnar Solskjaer.
A grande história do dia foi a estreia do jovem Matty Longstaff, de 19 anos, com a camisa do Newcastle na Premier League. O garoto que substituiu o suspenso Isaac Hayden, formou a dupla de volantes dos Magpies ao lado do seu irmão mais velho Sean Longstaff.
E a estreia do garoto não poderia ter sido melhor. Ele acabou criando a melhor chance do Newcastle no primeiro tempo mas acabou parando no travessão. A melhor chance do Manchester United veio em uma cabeçada de Maguire, que perdeu um gol incrível.
O gol saiu aos 72 minutos após um rápido contra-ataque dos Magpies e com uma excelente participação de Jetro Willems, que driblou Ashley Young e rolou para o jovem Matty Longstaff fazer o gol da vitória e coroar uma estreia dos sonhos com o clube do coração.
O Manchester United até buscou o empate mas sem nenhuma efetividade ou perigo para o gol de Dubravka, o que coloca ainda mais desconfiança no trabalho de Solskjaer no clube.
Ficha técnica:
Newcastle: Dubravka, Yedlin, Schar, Lascelles, Clark, Willems; Matty Longstaff, Sean Longstaff, Almirón (Krafth), Saint-Maximin (Atsu), Joelinton (Carroll). Técnico: Steve Bruce
Manchester United: De Gea, Dalot (Rojo), Tuanzebe, Maguire, Young (Chong); Fred, McTominay, Andreas, Mata (Greenwood), James, Rashford. Técnico: Ole Gunnar Solskjaer