7ª rodada da Premier League: confira o resumo dos jogos

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Um clássico burocrático entre Manchester United e Arsenal fechou uma empolgante 7ª rodada da Premier League. Confira o resumo dos jogos

Sheffield United 0 x 1 Liverpool

O Liverpool teve que suar sangue e contar com a sorte para derrotar o arrumado Sheffield United. Giorginio Wijnaldum foi o autor do gol que deu aos Reds a sétima vitória na Premier League em sete jogos: 21 pontos e liderança isolada.

No primeiro tempo, um Sheffield que não tinha a bola na maior parte do tempo, mas que era bem perigoso ao encaixar as suas saídas em velocidade, sempre buscando os dois atacantes. Pelo lado do Liverpool, mesmo os Reds tendo um desempenho bem abaixo, conseguiram criar duas ótimas chances que foram desperdiçadas por Sadio Mané.

Na segunda etapa, um Sheffield bem melhor, que encurralou o Liverpool e por pouco não abriu o placar. Porém, aos 25 minutos do segundo tempo, o atacante Divock Origi cruzou, a zaga dos mandantes afastou e Wijnaldum emendou um chute de primeira, onde o goleiro Dean Henderson colaborou e falhou de forma bizarra. Após o gol, a equipe de Jürgen Klopp até teve chances para matar o jogo, mas não fez e flertou com o empate até o apito final do árbitro.

O Sheffield tira lições bem interessantes do jogo, já que jogou de igual para igual com o atual campeão europeu. Já o Liverpool precisa melhorar o seu desempenho. Segundo jogo consecutivo que os Reds vencem, mas jogam mal e bem abaixo do que podem.

Ficha técnica:

Sheffield United: Henderson; Basham, Egan e O’Connell; Baldock, Lundstran, Norwood (Clarke), Fleck e Stevens; McBurnie e Robinson (Mousset). Técnico: Chris Wilder

Liverpool: Adrián; Arnold, Matip, van Dijk e Robertson; Fabinho, Henderson (Origi) e Wijnaldum; Salah, Mané (Chamberlain) e Firmino (Milner). Técnico: Jürgen Klopp

Aston Villa 2×2 Burnley

Em Birmingham, uma partida bastante disputada entre Aston Villa e Burnley. A equipe da casa foi dominante durante grande parte do primeiro tempo, tendo mais posse de bola e buscando com intensidade o gol adversário.

O Villa chegou a abrir o placar aos 25 minutos de jogo, mas o VAR flagrou posição de impedimento no início da jogada e anulou o gol de McGinn.

Os Villans seguiram pressionando, até conseguir marcar com El Ghazi, que, com um leve toque, tirou do goleiro Pope e colocou a equipe da casa em vantagem. Na volta do intervalo, o Burnley equilibrou as ações no jogo, levando perigo à meta de Heaton.

Os Clarets chegaram ao empate após o cruzamento de Pierters vir na medida para Jay Rodriguez mandar de cabeça a bola para o fundo do gol. O empate não era um bom resultado para o Villa, que partiu pra cima em busca da vitória.

O time voltou a ficar à frente pouco mais de dez minutos após sofrer o gol de empate. Trezeguet fez bela jogada próximo à marca de escanteio e cruzou a bola, que acabou encontrando McGinn livre para chutar e colocar os mandantes novamente em vantagem.

No entanto, o Burnley tratou de empatar imediatamente o jogo. Em mais uma bola aérea, a “jogada-chave” da partida, Wood recebeu um passe na medida para dar números finais ao duelo do Villa Park.

Um empate que deixa o Burnley na parte intermediária da tabela e que mantém o Aston Villa entre as piores equipes dessa Premier League.

Ficha Técnica:

Aston Villa: Heaton, Guilbert, Engels, Mings, Targett (Taylor), McGinn, Nakamba, Hourihane, El Ghazi (Trezeguet), Grealish, Wesley (Davis). Técnico: Dean Smith.

Burnley: Pope, Lowton, Tarkowski, Mee, Pieters, Hendrick, Westwood, Cork (Rodriguez), McNeil, Wood, Barnes (Brady). Técnico: Sean Dyche.

Chelsea 2×0 Brighton

Após a derrota para o Liverpool na rodada passada, os Blues voltaram a campo, com a missão de quebrar um tabu de resultados negativos no Stamford Bridge, pela Premier League. Desta vez, aos “gritos de guerra” da torcida, o Chelsea venceu o Brighton por 2 a 0, com direito a boa atuação de Azpilicueta.

Principal alvo das queixas sobre as falhas recorrentes na linha defensiva (neste início de temporada), o lateral-direito mostrou-se muito participativo e foi o responsável pela criação de algumas chances de arremates a gol.

Ainda no primeiro tempo, o Chelsea mostrou-se melhor e, mesmo chutando 17 vezes contra o gol dos Seagulls, a bola só conheceu as redes após um pênalti marcado em cima de Mason Mount. Na cobrança, Jorginho finalizou no canto inferior esquerdo e abriu o placar para os donos da casa.

Já na segunda etapa, o Brighton tentou mudar o desfecho da partida e adotou uma postura mais avançada. Porém, o atacante Willian estava em campo para estragar os planos dos adversários e, ao receber um bom passe de Hudson-Odoi, o brasileiro marcou o segundo gol para sacramentar a primeira vitória da equipe em seus domínios – em jogos pela PL.

No próximo final de semana, o Chelsea enfrentará o Southampton e o Brighton o Tottenham.

Ficha Técnica:

Chelsea: Kepa, Azpilicueta, Christensen, Tomori, Marcos Alonso; Jorginho, Barkley (Mateo Kovacic); Willian, Pedro (Hudson-Odoi), Mason Mount; Abraham (Michy Batshuayi)

Brighton: Ryan, Webster, Dunk, Burn; Motoya, Bissouma (Gaetan Bong), Stephens, Alzate; Gross, Maupay (Glenn Murray), Mooy (Connolly)

Bournemouth 2×2 West Ham

Em Bournemouth, o time da casa fez jogo bastante equilibrado com West Ham. Além dos quatro gols do empate, ambas as equipes criaram chances para vencer.

Os visitantes saíram na frente logo aos 10 minutos com Yarmolenko. Não demorou para os donos casa empatarem, aos 17. Não sem um pouco de drama por conta do VAR. Inicialmente o gol de Joshua King havia sido invalidado por impedimento. A decisão foi revertida com ajuda do assistente de vídeo.

Os Cherries viraram logo no primeiro minuto do segundo tempo, com Callum Wilson. Foi seu quarto jogo de Premier League consecutivo em que ele faz gol. A partida seguiu equilibrada, tanto em posse de bola quanto em jogadas ofensivas e boas chances de gol.

Aké teve oportunidade de aumentar o placar para o Bournemouth, mas foi impossibilitado por conta de um impedimento de Solanke no lance. Do outro lado, o goleiro Ramsdale impediu que Yarmolenko empatasse. Coube a Cresswell, com um chute cruzado de dentro da área, empatar e dar números finais ao jogo, aos 29 minutos.

Com resultado, o West Ham estendeu sua invencibilidade para seis partidas e confirmou sua boa fase nesse início de Premier League. O Bournemouth cai um pouco na tabela, mas está apenas com um ponto a menos do que seu adversário (11 a 12).

Ficha Técnica:

Bournemouth: Ramsdale; Aké, Steve Cook, Rico e Stacey (Lewis Cook); Lerma, Billing (Francis), King e Harry Wilson (Danjuma); Solanke e Callum Wilson. Técnico: Eddie Howe

West Ham: Fabianski (Roberto); Ogbonna, Diop, Rice e Cresswell; Fredericks, Fornals (Lanzini), Noble (Wilshere) e Felipe Anderson; Yarmolenko e Haller. Técnico: Manuel Pellegrini

Tottenham 2×1 Southampton

Buscando se recuperar da derrota de virada para o Leicester no King Power Stadium na última rodada e da eliminação da Copa da Liga, o Tottenham recebeu o Southampton em Londres. Apesar das dificuldades ao longo do confronto, o time da casa venceu por 2 a 1 e subiu na tabela.

Pressionando os Saints desde o início do confronto, o Tottenham conseguiu abrir o placar aos 24 minutos da etapa inicial. Após jogada de Son pelo lado esquerdo, o sul-coreano rolou na entrada para Ndombele arriscar e fazer 1 a 0 para os Spurs.

Com certa tranquilidade na partida, o time do técnico Maurício Pochettino conseguiu complicar sua situação em questão de quatro minutos, tempo suficiente para que o lateral-direito Serge Aurier recebesse o seu 2º cartão amarelo e fosse expulso do jogo.

Com uma vantagem numérica superior, o Southampton foi para cima e conseguiu o empate. Após uma tremenda falha do goleiro Lloris, que tentou driblar o atacante Danny Ings, o jogador dos Saints acabou roubando a bola do goleiro francês e empatando o confronto.

A alegria do time do sul durou pouco, já que minutos depois, o Tottenham puxou um lindo contra-ataque, que parou nos pés de Eriksen. O dinamarquês tinha a opção do chute mas optou por tocar para Harry Kane, que deu a vitória para o time de Londres.

Na próxima rodada, o Tottenham viaja até o sul da Inglaterra para encarar o Brighton. Já o Southampton vai receber o Chelsea no St Mary’s Stadium.

Ficha técnica:

Tottenham: Lloris, Aurier, Alderweireld, Vertonghen, Rose; Winks (Wanyama), Sissoko, Ndombele (Dier); Eriksen, Son (Lamela), Kane. Técnico: Maurício Pochettino.

Southampton: Gunn, Bednarek, Yoshida, Vestergaard (Armstrong); Ward-Prowse, Romeu, Hojberg, Bertrand; Boufal (Long), Redmond, Ings (Obafemi). Técnico: Ralph Hasenhuttl.

Wolverhampton 2×0 Watford

A primeira vitória dos Wolves finalmente aconteceu. E foi justamente contra o outro time que também amargava uma sequência sem vencer. Jogando no Molineux, o Wolverhampton fez prevalecer o mando e sentenciou o Watford ao último lugar da tabela.

Os mandantes sempre estiveram mais perto de abrir o placar. Raúl Jimenez perdeu duas grandes chances dentro da área. Primeiro, em lançamento de Boly, o mexicano chutou na rede do lado de fora. Em seguida, completou para fora o cruzamento de Pedro Neto.

Neto voltaria a aparecer no lance do gol. Ele triangulou com João Moutinho e Jonny pela esquerda antes de cruzar rasteiro para Matt Doherty completar para a meta vazia. Tudo isso com 18 minutos jogados.

O segundo tempo continuou dominado pelos lobos. Agora pelo lado direito, boa trama entre Adama Traoré e Doherty. O ala direito chegou ao fundo e cruzou para Gibbs-White cabecear.

A cabeçada foi errada, mas Daryl Janmaat completou o serviço de forma bizarra (também de cabeça) e fechou o placar. Na única chance do Watford na partida inteira, Danny Welbeck quase marcou em chute colocado, parando em Rui Patrício.

Ficha técnica:

Wolverhampton: Rui Patrício, Boly, Coady, Saïss; Doherty, Dendoncker, Moutinho, Jonny; Pedro Neto (Gibbs-White), Adama (Neves) e Jimenez (Cutrone). Técnico: Nuno Espírito Santo.

Watford: Foster, Janmaat, Dawson, Cathcart, Holebas; Doucouré, Capoué, Cleverley; Sarr (Gray), Deulofeu (Pereyra) e Welbeck. Técnico: Quique Sanchez Flores.

Crystal Palace 2×0 Norwich

Com objetivos semelhantes e estilos opostos, Crystal Palace e Norwich entraram em campo no Selhurst Park em busca da terceira vitória na competição e quem levou a melhor foi a equipe da casa, que fez um gol em cada tempo para garantir os três pontos.

Em campo, o que se viu foi uma partida muito equilibrada, apesar dos estilos de jogo serem bem diferentes. Jogando em casa e com o apoio de seu torcedor, o Palace começou tomando a iniciativa da partida e pressionou o Norwich nos minutos iniciais.

Zaha teve boa chance, mas finalizou pra fora. Ayew também teve boa oportunidade, mas não aproveitou. No entanto, aos 18 minutos, Amadou derrubou McArthur dentro da área e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, Milivojevic bateu sem chances para Fahrmann.

Logo após a cobrança, Fahrmann sentiu e foi substituído por McGovern. O gol acordou o Norwich, que se soltou mais em campo e foi em busca do empate. Primeiro com Pukki, que recebeu belo lançamento, dominou e bateu de esquerda, mas a bola saiu por cima do travessão.

Depois com Cantwell, que bateu rasteiro e tirando de Guaita, mas a zaga evitou o gol. Apesar da pressão nos minutos finais da primeira etapa, o Norwich não conseguiu empatar o jogo.

No segundo tempo o cenário pouco se modificou. As duas buscaram o gol o tempo todo, no entanto, o Palace foi mais efetivo e perigoso. As melhores oportunidades da etapa complementar foram dos Eagles, que só conseguiram dar números finais a partida nos acréscimos. Zaha fez bela jogada pelo lado esquerdo e tocou para Townsend bater sem chances para McGovern.

Ficha técnica:

Crystal Palace: Guaita; Ward, Kelly, Cahill, van Aanholt; McArthur (McCarthy), Milivojevic, Kouyate (Townsend), Schlupp e Zaha; Ayew. Técnico: Roy Hodgson.

Norwich: Fahrmann (McGovern), Aarons, Amadou, Godfrey, Lewis; Leitner, McLean, Buendia, Stiepermann (Drmic) e Cantwell (Roberts); Pukki. Técnico: Daniel Farke

Leicester 5×0 Newcastle

Com uma exibição dominante e avassaladora, o Leicester registrou sua maior goleada em toda a história de Premier League sobre o Newcastle no domingo em casa. Os Foxes não tiveram pena e balançaram as redes dos Magpies cinco vezes.

Quem começou essa façanha foi Ricardo Pereira que deu uma ótima arrancada e finalizou bem de fora da área sem chances para Dubravka. O jogo facilitou de vez para os donos da casa quando Hayden foi expulso após violenta entrada em Dennis Praet.

Após isso só deu Leicester. O time treinado por Brendan Rodgers começou a ter muita liberdade ofensiva e defensivamente não era ameaçado, com isso, Jamie Vardy aproveitou para marcar duas vezes. Os outros gols foram marcados por Paul Dummett (contra) e Ndidi.

Com o resultado, o Leicester confirmou o ótimo início de temporada chegando à quarta vitória em sete jogos e se consolidando na terceira posição. Por outro lado, o Newcastle confirmou o mau momento. Os Magpies tem apenas 23,8% de aproveitamento e ocupam a penúltima colocação.

Ficha Técnica

Leicester: Schmeichel, Ricardo, Evans, Soyuncu, Chilwell; Ndidi, Praet (Choudhury), Tielemans, Perez (Gray), Barnes (Albrighton); Vardy. Técnico: Brendan Rodgers. 

Newcastl: Dubravka, Krafth, Schar, Lascelles, Dummett; Atsu, Hayden, Longstaff, Almiron (Yedlin); Muto (Ki Sung-Yueng)Joelinton (A. Carroll). Técnico: Steve Bruce.

Everton 1×3 Manchester City

Jogo extremamente movimentado em Goodison Park. Com menos de dois minutos, Theo Walcott teve que ser substituído depois de levar uma bolada no rosto. O Manchester City dominava as ações ofensivas e chegou ao gol quando a partida parecia se complicar.

Aos 24, Riyad Mahrez fez grande jogada pelo lado direito e deixou para Kevin de Bruyne colocar, como se fosse com as mãos, na cabeça de Gabriel Jesus. O brasileiro anotou, de peixinho, o gol e com isso, o belga chegou à oitava assistência na temporada da Premier League.

Antes do intervalo, o Everton melhorou e chegou ao empate. Fernandinho, jogando de zagueiro, rebateu mal a bola na área e ela sobrou para Seamus Coleman. Com muita frieza, o lateral encobriu Ederson antes de Dominic Calvert-Lewin completar de cabeça.

Na volta do intervalo, o domínio do City voltou a prevalecer. Muito volume de jogo e inúmeras chances criadas. Até que, finalmente, o gol saiu. Mahrez cobrou falta no canto e Jordan Pickford aceitou.

Só assim o Everton voltou a melhorar, mas parou em Ederson pelo menos duas vezes. No final, Raheem Sterling, que abusou dos erros, fechou o placar num gol confirmado apenas pela tecnologia de linha de gol.

Dessa forma, o City ficou a cinco pontos do Liverpool enquanto o Everton chegou à terceira derrota seguida, com a corda no pescoço de Marco Silva.

Ficha técnica:

Everton: Pickford, Coleman, Mina, Keane, Digne; Schneiderlin (Davies), Delph, Richarlison, Sigurdsson e Walcott (Iwobi (Kean)); Calvert-Lewin. Técnico: Marco Silva.

Manchester City: Ederson, Walker, Otamendi, Fernandinho, Zinchenko; Rodri, Gündogan, De Bruyne (Bernardo); Mahrez, Sterling (David Silva) e Gabriel Jesus (Agüero). Técnico: Pep Guardiola.

Manchester United 1×1 Arsenal

Para encerrar a rodada, o Manchester United recebeu o Arsenal em um clássico bastante antecipado. Por um lado, o time da casa, em fase muito irregular, precisando se afirmar. Do outro, um Arsenal que ainda é uma incógnita em muitos aspectos.

Desfalcado de Wan-Bissaka Martial, o Manchester começou o jogo criando mais oportunidades do que os Gunners. Porém, falhava na definição das jogadas. Daniel James Andreas Pereira chegavam na área, mas as conclusões, quando acertadas, eram interrompidas nas mãos seguras de Leno.

Arsenal demorou um pouco mais para estabelecer seu ritmo de jogo. Quando a parceria Aubameyang-Pepe começou a funcionar, De Gea precisou se impôr. Destaque para um dia de atuações fracas de Lindelöf.

O jogo se encaminhava para um intervalo com os times em um 0 a 0 morno. Contudo, McTominay recebeu uma bola tranquila de Rashford, e teve o tempo e a tranquilidade de erguer a cabeça e mandar um petardo na gaveta de Leno, que pôde apenas assistir. Aos 45 minutos o jogo estava a favor do United.

No segundo tempo os Gunners voltaram a campo decididos a reverter o placar. E não demorou para algo bom acontecer. Tuanzebe, movido para a lateral esquerda, fazia um segundo tempo muito abaixo do primeiro, quando Saka o ultrapassou e encontrou Pierre-Emerick Aubameyang na grande área. Praticamente sozinho, o camisa 14 tirou do alcance de De Gea e guardou seu sétimo gol na temporada aos 57 minutos.

No lance, o assistente marcou impedimento, acendendo a esperança de vitória nas chamas da paixão do torcedor Red Devil. Mas uma checagem do VAR mostrou que Maguire permitia a jogada.

Com tudo igual no Old Trafford, o jogo voltou a ficar mais acirrado. Pogba chegou a ameaçar o gol de Leno (apesar do meio-campista ter feito uma partida abaixo das expectativas). McTominay e Maguire chegaram perto de colocar o United na frente novamente, mas pararam na defesa do Arsenal, que não criou muitas chances na última parte do jogo.

Com o empate, o time da casa cai para a 10ª posição, com 10 pontos. Com 12, o Arsenal fica na 4ª colocação.

Ficha Técnica:

Manchester United: De Gea, Tuanzebe, Lindelöf, Maguire, Young, McTominay, Pogba, Pereira (Fred), Lingard (Greenwod), James, Rashford. Técnico: Ole Gunnar Solskaer

Arsenal: Leno, Chambers, Sokratis, David Luiz, Kolasinac, Torreira (Ceballos), Xhaka, Guendouzi, Pépé (Nelson), Aubameyang, Saka (Willock). Técnico: Unai Emery.

Vinicius Alves
Vinicius Alves

Advogado, roqueiro e cervejeiro que ama falar e escrever sobre o jogo da bola chutada.