36ª rodada da Premier League: confira o resumo dos jogos

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O final da temporada da Premier League está chegando. Chegamos à antepenúltima rodada da competição. Veja tudo que rolou na 36ª rodada da Premier League.

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Tottenham 0x1 West Ham

Prestes a enfrentar o Ajax pelo primeiro jogo da semifinal da Champions League, o Tottenham abriu a rodada diante do West Ham. Os comandados de Pochettino os quais estavam com uma boa sequência de atuações, foram derrotados no clássico londrino pelo placar de 1 a 0. Essa foi a primeira derrota dos Spurs em seu novo estádio.

A partida foi bastante equilibrada, com os mandantes buscando mais a posse de bola e os visitantes explorando os contra-ataques em velocidade.

O Tottenham, no entanto, era menos objetivo em suas ações, enquanto o West Ham já se mostrava com mais objetividade desde o início da partida.

O primeiro tempo acabou com 10 finalizações para cada lado, mostrando a igualdade dos times no confronto – e a dificuldade do Tottenham de se impor, algo que não vinha acontecendo em seu novo estádio.

No segundo tempo, novamente os Spurs dominavam a posse, mas não conseguiam ser eficazes e mais rondavam a área dos Hammers do que aplicavam ataques objetivos.

Nesse cenário, Arnautovic fez ótimo lançamento para Antonio, aos 22 minutos, que inaugurou o marcador da partida, colocando o West Ham em vantagem.

O comandante argentino do time da casa decidiu colocar Llorente e Janssen em campo, visando ir para o tudo ou nada, visto a forte disputa pelo G4 da Premier League. Todavia, a tentantiva foi falha, e o placar só não um pouco mais confortável para Felipe Anderson e companhia pela falta de eficácia nos ataques seguintes.

Com o resultado, o Tottenham permanece na terceira posição, com 70 pontos. O West Ham estaciona na 11ª posição, com 46 pontos.

Ficha técnica:

Tottenham: Lloris, Foyth, Sánchez, Alderweireld e Ben Davies; Dier, Rose (77′ Janssen) e Eriksen; Dele Alli (85′ Wanyama), Lucas Moura (66′ Llorente) e Son. Técnico: Mauricio Pochettino.

West Ham: Fabianski, Fredericks, Balbuena, Diop e Masuaku; Rice, Noble (85′ Ogbonna), Snodgrass (77′ Obiang), Antonio e Felipe Anderson; Arnautovic (80′ Lucas Pérez). Técnico: Manuel Pellegrini.

Liverpool 5×0 Huddersfield

O Liverpool pisou no campo de Anfield precisando vencer o lanterna Huddersfield para garantir a liderança provisória da rodada.

Uma derrota seria interpretada muito mais do que como uma zebra, podendo ser o grande escorregão da temporada dos Reds. Porém, o time de Klopp espantou qualquer fantasma ainda no início da partida e aplicou um placar elástico de 5 a 0.

Qualquer temor que existisse antes do início da partida foi embora ainda aos 22 segundos de bola rolando. O volante dos Terriers, Stankovic, errou um passe na intermediária e a bola caiu nos pés de Mohamed Salah.

O atacante egípcio não teve dificuldades para encontrar Keita se infiltrando na surpresa zaga do Huddersfield. Naby tirou do goleiro e a bola ainda triscou na trave antes de entrar: 1 a 0 Liverpool.

Mohamed Salah foi o destaque do Liverpool na partida contra o Huddersfield, marcando duas vezes na goleada de 5 a 0. (Foto: Liverpool FC / Getty Images)

Após o primeiro gol os Terriers até partiram para cima com ações concentradas pelo lado esquerdo do campo, mas foram pouco efetivos e abusavam de cruzamentos rasteiros, estes que eram cortados pela zaga comandada por Virgil van Dijk.

Aos 22 minutos, novo tento marcado para o Liverpool. Dessa vez Robertson cruzou para Mané subir sem marcação acirrada e tirar do goleiro de cabeça. O lateral-esquerdo ainda daria outra assistência no final da partida, quando aos 83 minutos encontrou Salah no meio da área e o mesmo marcou o último gol do confronto.

Com os dois passes, Robertson chegou à 11 assistências na liga, uma estatística relevante para um jogador de defesa.

Salah foi o grande personagem dos 90 minutos. Marcou duas vezes nesse que foi seu 100º jogo pelo Liverpool, além da assistência nos momentos iniciais. Seu gol, aos 46 minutos, fechou o 1º tempo deixando a torcida em êxtase.

O egípcio recebeu de Arnold e tocou de cobertura sobre o goleiro Lössl. Sadio Mané também teve destaque e provou o porquê de estar na seleção do campeonato divulgada na última semana.

A próxima partida do Liverpool será contra o Barcelona pela Champions League no meio da semana. Já o Huddersfield tentará sair da sequência de 8 derrotas seguidas contra o Manchester United no dia 5 de maio.

Ficha técnica:

Liverpool: Alisson Becker; Andrew Robertson, Dejan Lovren, Virgil van Dijk, Trent Alexander-Arnold (Joe Gomez, 88′); Georginio Wijnaldum (Xherdan Shaqiri, 73′), Jordan Henderson, Naby Keïta; Sadio Mané, Daniel Sturridge (Alex Oxlade-Chamberlain, 73′), Mohamed Salah. Técnico: Jürgen Klopp.

Huddersfield: Jonas Lössl; Erik Durm, Terence Kongolo, Christopher Schindler (c), Tommy Smith; Jonathan Hogg, Jon Gorenc Stanković (Alex Pritchard, 81′), Juninho Bacuna; Karlan Grant, Steve Mounié (Chris Löwe, 65′), Isaac Mbenza (Elias Kachunga, 87′). Técnico: Jan Siewert.

Southampton 3×3 Bournemouth

O Southampton foi a campo necessitando de um resultado positivo em St Mary's para espantar de vez o fantasma do rebaixamento, diante do rival local, sem mais pretensões na Premier League.

A partida teve início com muita intensidade por parte dos donos da casa, com uma boa sequência de escanteios, sempre desviados pela defesa dos Cherries. Apenas aos 12 minutos, o placar foi aberto com um chute de Shane Long, que desviou em Aké e foi parar no fundo do gol de Boruc.

Foi o quinto gol do irlandês na temporada, autor do gol mais rápido da história da Premier League, na última rodada diante do Watford.

A reação do Bournemouth foi rápida e, oito minutos depois, em rápido contra ataque, Gosling recebeu passe de Wilson, entrou livre na área e chutou forte, vencendo Angus Gunn. Após o empate, os visitantes melhoraram na partida, sobretudo após a surpreendente substituição do zagueiro Mepham por Ryan Fraser, aos 23 minutos de jogo.

O Southampton ainda perderia um gol incrível com Long, após rebote de Boruc, onde o irlandês livre para marcar, acertou a trave. Se os donos da casa não fizeram o segundo, os visitantes foram que conseguiram a virada com Wilson, após rebote de Gunn no chute de Fraser.

Na segunda etapa, o time de Ralph Hasenhüttl voltou modificado, com a entrada de Targett na vaga de Oriol Romeu e logo aos oito minutos conseguiu o empate, com James Ward Prowse, chutando de fora da área, marcando seu sétimo gol na temporada.

Jogadores do Southampton comemoram a permanência na Premier League por mais uma temporada. (Foto: Matt Watson/Southampton FC via Getty Images)

A virada do Southampton se deu aos 22 minutos, com Matt Targett, que recebeu cruzamento na medida de Yan Valery, cabeceando bem e marcando seu primeiro gol com a camisa do Southampton. O jogador é uma das crias das categorias de base da equipe da Costa Sul.

Porém, os Saints não conseguiram manter a vitória e tomaram o empate com Wilson novamente, após contra ataque rápido em erro na saída de bola de Armstrong, onde Fraser passou a bola na medida para o centroavante marcar. Com os gols e a assistência de hoje, Wilson chegou aos 12 gols e nove assistências na Premier League.

Mesmo com o empate amargo, os Saints comemoram a permanência na Premier League, visto que o Cardiff perdeu para o Fulham, jogando em Craven Cottage.

O próximo compromisso do Southampton será diante do West Ham, fora de casa, no próximo sábado (4), já o Bournemouth receberá o Tottenham no Vitality Stadium, também no sábado.

Ficha técnica:

Southampton: Angus Gunn; Yan Valery, Jan Bednarek, Jack Stephens, Ryan Bertrand; Oriol Romeu (Matt Targett, 46′), Pierre-Emile Højbjerg, James Ward-Prowse; Nathan Redmond, Shane Long (Charlie Austin,88′), Danny Ings (Stuart Armstrong, 81′). Técnico: Ralph Hasenhüttl.

Bournemouth: Artur Boruc; Nathaniel Clyne (Dominic Solanke, 72′), Chris Mepham (Ryan Fraser, 23′), Steve Cook, Nathan Aké, Jack Simpson; David Brooks, Jefferson Lerma, Dan Gosling (Emerson Hyndman,53′); Joshua King e Callum Wilson. Técnico: Eddie Howe.

Crystal Palace 0x0 Everton

O Everton ainda briga por uma possível vaga na Europa League via sétimo lugar da Premier League (a vaga abriria caso o Manchester City seja campeão da FA Cup frente ao Watford). Sendo assim, o empate sem gols diante do Crystal Palace foi uma decepção para o time de Liverpool.

O 0 a 0 não aconteceu por falta de tentativas do Everton. Foram 64% de posse de bola e incríveis 22 finalizações. Richarlison, Digne e Coleman trabalharam bem pelos lados do campo e criaram boas situações de gol, que não foram bem aproveitadas pelo jovem atacante Calvert-Lewin.

Richarlison teve boa atuação, mas o Everton não conseguiu vencer fora de casa. Foto: Premier League divulgação

Guaita, goleiro do Palace, foi um dos grandes destaques da partida. Ele fez, pelo menos, três defesas difíceis que impediram gols dos visitantes. Uma delas aconteceu já nos momentos finais do jogo, em uma bonita finalização de calcanhar de Tosun. Bernard e Digne também acertaram a traves no segundo tempo.

O empate deixa o Everton a quatro pontos do Wolverhampton, atual sétimo colocado. Foi o sétimo clean sheet do time nos últimos nove jogos. Os Toffees venceram apenas duas de suas últimas 20 partidas disputadas em Londres.

O resultado manteve o Palace em 12º lugar, com 43 pontos. Foi a oitava vez que a equipe não marcou gols jogando em casa na atual temporada. Apenas o Huddersfield, com nove, tem recorde pior.

Ficha técnica:

Crystal Palace: Guaita; Wan-Bissaka, Kelly, Dann e Van Aanholt; McArthur, Milivojevic, Kouyaté e Meyer (Townsend 72´); Benteke e Zaha. Técnico: Roy Hodgson.

Everton: Pickford; Coleman, Keane, Zouma e Digne; Schneiderlin e Gueye; Richarlison, Sigurdsson (Walcott 86´) e Bernard (Lookman 84´); Calvert-Lewin (Tosun 73´). Técnico: Marco Silva.

Fulham 1×0 Cardiff

Com golaço de Babel, Fulham bate o Cardiff e complica os Bluebirds. (Foto: Reprodução/Premier League)

Já rebaixado para a Championship, o Fulham contou com atuação magnífica de Rico para vencer mais um jogo na Premier League. Com gol nos minutos finais da partida, a equipe londrina chegou ao terceiro triunfo consecutivo e complicou a vida do Cardiff na luta contra o rebaixamento.

O primeiro tempo foi bastante disputado, mas pouco inspirado. A única oportunidade veio aos 12 minutos de jogo, quando Ryan Babel fez boa jogada individual e tocou para Mitrovic finalizar para boa defesa de Etheridge.

Foi então que Christie disparou pelo flanco direito de ataque e tocou pra Babel, que acertou um raro e belíssimo chute, sem chances para Etheridge. O gol acordou o Cardiff, que no minuto seguinte quase empatou com Ward, mas o camisa 9 parou em boa defesa de Rico.

Babel comemora o belíssimo gol que deu a vitória ao Fulham. (Foto: Reprodução/Premier League)

Aos 41, após ligação direto da defesa, Ward invadiu a área e soltou uma pancada de pé esquerdo, mas Rico, bem colocado, fez a defesa e evitou o empate do Cardiff. Dois minutos depois, a bola sobrou para Hoilett, que finalizou tirando de Rico, mas parou no travessão.

A pressão dos Bluebirds continou quando Bennett cabeceou com dificuldade e Rico se esticou para defender. Nos acréscimos, foi a vez de Morrisson subiu mais alto e parar no goleiro do Fulham.

Ward também tentou de cabeça, mas Rico, novamente, fez grande defesa. No último suspiro do Fulham, Morrisson recebeu belo cruzamento e saiu na cara de Rico, mas a cabeçada não foi forte o suficiente para vencer o goleiro do Fulham.

Com a derrota, o Cardiff estaciona nos 31 pontos e vê o Brighton chegar a 35 pontos. Restando duas rodadas para o fim da Premier League, os Bluebirds precisam fazer os 6 pontos e torcer para tropeço do Brighton se quiser continuar na elite do futebol inglês.

Ficha técnica

Fulham: Rico; Odoi (Christie 28′), Le Marchand, Ream, Bryan; Anguissa, Chambers, Cairney; Babel (Ayite 89′), Mitrovic, Sessegnon (Mawson 84′). Técnico: Scott Parker.

Cardiff: Etheridge; Peltier, Morrison, Manga, Bennett; Gunnarsson (Decordova-Reid 87′), Bacuna, Camarasa (Healey 72′); Mendez-Laing, Niasse (Ward 61′), Hoilett. Técnico: Neil Warnock.

Watford 1×2 Wolverhampton

Mesmo sem chance de alcançar o Manchester United na tabela, mas fazendo jus a boa campanha fora do Big-6, os Wolves venceram o Watford fora de casa, por 2 a 1, pela 36ª rodada da Premier League.

Os primeiros minutos de jogo foram marcados pela disputa intensa da posse de bola no meio campo, com os dois times aplicando uma forte marcação. O Watford conseguiu deter a posse de bola no primeiro tempo e tentou construir as jogadas do seu campo de defesa, mas parou diante do disciplinado posicionamento defensivo dos Wolves.

O Wolverhampton apostou em jogadas de ataque mais arriscadas, com passes longos e disputa no corpo a corpo. Foi dos pés do destaque do jogo, o português Diogo Jota, que saiu o cruzamento na cabeça de Raúl Jiménez para abrir o placar. Embora a troca de passes rápida tenha pegado a defesa de surpresa, Jiménez e Moutinho pulam sozinhos para a bola, cabeceando à queima-roupa de Foster.

Diogo Jota é o destaque da partida com um gol e uma assistência (Foto: Sam Bagnall/Getty)

O empate veio aos 49 minutos de jogo com Andre Gray, numa tentativa de equilibrar a partida novamente, em favor do time da casa. Aos 70 minutos de jogo, Diogo Jota recebeu um lançamento espetacular de Rúben Neves, e concluiu de primeira para o gol.

O lance bonito quase ofuscou a trapalhada do goleiro Foster, que saiu fora do tempo de bola para tentar interferir na jogada, sem sucesso.

O placar final evidenciou a organização tática dos Wolves em campo, enquanto o Watford apresentou problemas defensivos nos dois gols que sofreu. A equipe liderada por Nuno Santo ocupa a sétima posição na tabela, com 54 pontos, 11 a menos que o United na sexta posição, e 3 a mais que o Leicester.

Já a equipe de Javi Garcia, com a derrota, caiu duas posições na tabela, estando agora em décimo colocado com 50 pontos, mesma pontuação do Everton, nono colocado.

Ficha técnnica:

Watford: Ben Foster; Kiko Femenia, Adrian Mariappa, Craig Cathcart (Isaac Success, 82’), José Holebas; Étienne Capoue, Abdoulaye Doucouré, Will Hughes (Christian Kabasele, 74’), Roberto Pereyra; Gerard Deulofeu e André Gray. Técnico: Javi Garcia.

Wolverhampton: Rui Patrício; Ryan Bennet, Conor Coady, Willy Boly; Matt Doherty, Leander Dendoncker, Rúben Neves, João Moutinho, Jonny Castro; Diogo Jota (Morgan Gibbs-White, 90+7’) e Raúl Jiménez (Ivan Cavaleiro, 87’). Técnico: Nuno Espírito Santo.

Brighton 1×1 Newcastle

Mesmo sem chances de entrar no Z-3 nesta rodada com a derrota do Cardiff, o Brighton entrou na rodada a apenas três pontos da zona de rebaixamento. Já o Newcastle, com os resultados paralelos, entrou em campo sem mais chances de cair à Championship.

Os visitantes entraram mais leves em campo e, na primeira grande chance, veio o gol. Aos 17, após longa troca de passes, cruzamento de Paul Dummett, Salomón Rondón matou no peito e Ayoze Pérez fuzilou de primeira para abrir o placar para o Newcastle.

Em um jogo muito pegado e disputado até o fim, Seagulls e Magpies não saíram do empate (Foto: Reprodução/Premier League)

O autor do gol, porém, havia tomado uma pancada no quadril já antes do gol e sentiu dores por muito tempo. Aos 32, ele não resistiu e precisou ser substituído pelo brasileiro Kenedy. Foi a última ação importante do jogo antes do intervalo.

No segundo tempo, o Brighton começou a se soltar e foi para cima. Com o Newcastle sem oferecer grande perigo, apesar dos espaços para atacar, a necessidade do resultado fez com que os Seagulls partissem para a frente.

O técnico Chris Hughton tentou mexer no time colocando Anthony Knockaert e Solly March, que entraram bem. Mas o gol de empate veio com quem já estava em campo: aos 30, Bruno cruzou, Glenn Murray desviou de cabeça e Pascal Gross se antecipou ao goleiro Marin Dubravka para testar firme e marcar, 1 a 1.

Gross ganhou de Dubravka na cabeçada, empatou o jogo e aliviou o Brighton (Foto: Reprodução/Premier League)

No fim, o Brighton ainda teve uma chance de ouro com o artilheiro Murray, recebendo cruzamento de Knockaert. Mas o atacante, embaixo da trave e com o goleiro Dubravka praticamente fora da jogada, cabeceou para fora e perdeu a oportunidade.

Fim de jogo, 1 a 1 no Amex Stadium. Com o resultado, os Seagulls chegam aos 35 pontos, em 17º, abrindo quatro para o primeiro da zona e respirando a duas rodadas do fim. Já os Magpies vão aos 42 pontos e seguem na 13ª colocação.

Ficha técnica:

Brighton: Ryan; Bruno, Duffy, Dunk, Bernardo; Stephens, Kayal (Bissouma, 48’), Gross, Izquierdo (Knockaert, 66’); Andone (March, 45’), Murray. Técnico: Chris Hughton.

Newcastle: Dubravka; Dummett, Schär, Ritchie, Fernández, Manquillo; Shelvey (Ki Sung-Yueng, 73’), Hayden, Pérez (Kenedy, 32’), Atsu (Muto, 80’); Rondón. Técnico: Rafa Benítez.

Leicester 3×0 Arsenal

O Arsenal foi atropelado pelo Leicester no King Power Stadium. Com uma sequência negativa, o time de Londres chega à terceira derrota consecutiva e está cada vez mais difícil alcançar uma vaga na Liga dos Campeões da Europa.

Aos 36 minutos do primeiro tempo, o Arsenal teve o seu primeiro problema na partida. Maitland-Niles, que já tinha o cartão amarelo, acertou um carrinho em James Maddison e foi expulso.

O Arsenal chega a terceira derrota consecutiva e fica mais longe da vaga para a Liga dos Campeões (Foto: Getty)

Porém, antes da punição ao lateral dos Gunners, o Leicester, do treinador Brendan Rodgers, já dominava as ações do duelo e testa o goleiro alemão Bernd Leno. Com 14 minutos do segundo tempo, a recompensa veio. Tielemans, belga que chegou nesta temporada, aproveitou bom cruzamento de James Maddison para marcar de cabeça e abrir o placar.

Grande nome dos Foxes, Jamie Vardy segue fazendo história. Contra mais um time dos Big Six, o atacante inglês marcou duas vezes para fechar a vitória. No primeiro, aos 41 minutos do segundo tempo, após lançamento do goleiro Schmeichel, ele tocou por cima de Leno, do Arsenal.

A bola bateu na trave, mas o camisa 9 aproveitou o rebote. Minutos depois, marcou outro gol depois de excelente jogada de Ricardo Pereira.

O atacante inglês marcou duas vezes e aumentou o número de gols contra os Big Six (Divulgação/Leicester)

A vitória coloca a equipe do Leicester na oitava colocação do Campeonato Inglês, com 51 pontos. Do outro lado, o Arsenal fica cada vez mais distante da última vaga para a Liga dos Campeões da Europa.

Ficha técnica:

Leicester: Schmeichel; Pereira, Evans, Maguire, Chilwell; Ndidi (Barnes, 46′), Albrighton (Gray, 86′), Tielemans, Choudhury (Mendy, 79′), Maddison; Vardy. Treinador: Brendan Rodgers.

Arsenal:Leno; Maitland-Niles, Mustafi, Papastathopoulos, Kolasinac; Mkhitaryan (Guendouzi, 73′), Torreira, Xhaka, Iwobi (Koscielny, 46′); Lacazette (Nketiah, 79′) e Aubameyang. Treinador: Unay Emery.

Burnley 0x1 Manchester City

Foto: Reuters

O Manchester City visitou o Burnley, no Turf Moor, precisando vencer a todo custo, tendo em vista que o Liverpool havia vencido o Huddersfield na abertura da rodada. E a equipe de Pep Guardiola não decepcionou.

Com um jogo bastante truncado, coube a Sergio Agüero marcar o gol da partida e que manteve o time na liderança e a duas vitórias do título.

Na primeira etapa, um City com muita posse de bola mas sem a intensidade e as chances criadas que caracterizam a equipe. O time conseguiu finalizar apenas uma vez durante todos os 45 minutos iniciais.

E essa postura não agradou Guardiola, que estava visivelmente tenso e irritado. Pelo lado do Burnley, um roteiro esperado: um bom desempenho defensivo.

Para a segundo tempo, o atual campeão da Premier League voltou diferente, criando várias chances e dando a sensação de que marcaria o gol em instantes. E foi o que aconteceu.

Aos 17 minutos do segundo tempo, Agüero finalizou, o zagueiro Lowton tentou tirar, mas a bola já havia ultrapassado a linha por três centímetros. 1 a 0 City! Até o fim do jogo, a equipe de Guardiola foi controlando a partida, sem deixar os donos da casa criarem chances reais de gol.

Com o apito final, o City chegou a 92 pontos e se manteve na liderança da Premier League. E para conquistar seu sexto título da competição, precisa de duas vitórias simples contra Leicester e Brighton.

Pelo lado do Burnley, a equipe já está livre do rebaixamento e joga tranquilamente contra Everton e Arsenal.

Ficha técnica:

Burnley: Heaton; Lowton, Tarkowski, Mee e Taylor; Westwood, Cork, Hendrick(Gudmundsson) e Mcneil; Barnes e Wood(Vydra). Técnico: Sean Dyche.

Manchester City: Ederson; Walker, Kompany, Laporte e Zinchenko; Gündogan, Bernardo Silva e David Silva; Sterling(Otamendi), Sané(Gabriel Jesus) e Agüero(Stones). Técnico: Pep Guardiola.

Manchester United 1×1 Chelsea 

No confronto mais esperado da rodada, Manchester United e Chelsea empataram em 1 a 1, em Old Trafford, com gols marcados por Juan Mata e Marcos Alonso, ambos na primeira etapa. Com esse resultado, as chances de classificação dos Reds Devils para a próxima Uefa Champions League são mínimas. 

Os donos de casa começaram bem a partida, agredindo os Blues no seu campo de defesa, com marcação alta e boas jogadas. Como consequência, logo abriu o placar: aos 11, Lukaku encontrou Luke Shaw dentro da área, que cruzou para o meio da área e Mata, de direita, bateu cruzado para marcar. 

O United continuou bem e teve oportunidades de ampliar o marcador. Perto dos 30, Bailly quase fez o segundo: depois de cobrança de escanteio, o zagueiro cabeceou bem e a bola tirou tinta da trave esquerda de Kepa

De Gea não vem tendo um bom fim de temporada (Foto: John Peters/Man Utd via Getty Images)

Mas, quando parecia que os Diabos Vermelhos iriam com vantagem para o intervalo, eis que Rüdiger arrisca finalização de longe e De Gea falha, mais uma vez nas suas últimas aparições, dá rebote e Alonso empata o jogo com categoria.

Os 45’ foram de times que pareciam querer a vitória, mas pouco fizeram para tal, deixando toda a emoção para os acréscimos. Primeiramente, aos 92, Pedro salvou cabeçada de Rojo em cima da linha. Em seguida, aos 96, Higuaín perdeu ótima chance, com boa intervenção de De Gea. 

Na próxima rodada, o United visita o já rebaixado Huddersfield Town, no domingo (5) às 10h, enquanto o time londrino recebe o Watford, no mesmo dia e horário.  

Ficha técnica:

Manchester United: De Gea; Young, Bailly (Rojo, 71′), Lindelof, Shaw; Matic, Herrera, Pogba, Mata (McTominay, 81′); Rashford (Alexis, 65′), Lukaku. Técnico: Ole Gunnar Solskjaer.

Chelsea: Kepa; Azpilicueta, Rüdiger (Christensen, 66′), David Luiz, Marcos Alonso; Jorginho, Kanté, Kovacic (Loftus-Cheek, 75′); Hazard, Higuaín, Willian (Pedro, 84′). Técnico: Maurizio Sarri.

Lucas Bichão
Lucas Bichão

Estudante de Jornalismo, Geekie e apaixonado por esportes. Social Mídia na Rio 2016 pelo COB e romancista nas horas vagas.