Arsenal e Manchester United patinando, Liverpool e Manchester City vencendo. A 35ª rodada da Premier League teve quase de tudo. Confira tudo o que rolou.
Manchester City 1×0 Tottenham
Eliminado da Liga dos Campeões pelo Tottenham, o Manchester City deu o troco nesta rodada da Premier League. Brigando pelo título da competição, o time de Pep Guardiola contou com o gol do jovem Phil Foden para vingar a eliminação no meio da semana.
No começo da partida no Etihad Stadium, o português Bernardo Silva, indicado para o prêmio de melhor jogador da temporada na Premier League, passou Kun Aguero. O argentino só ajeitou para o jovem pupilo de Guardiola marcar sem goleiro.
Em um dia inspirado de Christian Eriksen, o Tottenham chegou a ter boas oportunidades fora de casa. Em uma delas, o dinamarquês saiu de frente com Éderson, que conseguiu fazer a defesa. Outro bom nome dos Spurs na partida foi Heung-Min Son, que foi parado duas vezes pelo goleiro brasileiro.
Com um desempenho menos agressivo ofensivamente, o Manchester City fez o bastante para controlar o jogo contra a equipe de Pochettino. Após a vitória, o time de Guardiola segue na cola do Liverpool, mas com um jogo a menos. A próxima partida será a decisiva, contra o Manchester United, que poderá colocar a equipe muito mais perto do título.
Do outro lado do confronto, o Tottenham segue surpreendendo em uma temporada sem contratações e, no fim, sem a estrela Harry Kane. Apesar da nova derrota, o time londrino continua sendo o terceiro colocado e já pensa nas próximas rodadas, contra Brighton e West Ham, antes da decisão pela Liga dos Campeões, enfrentando o Ajax, da Holanda.
Ficha técnica
Manchester City: Ederson, Walker, Stones, Laporte, Zinchenko, Gundogan, De Bruyne (Fernandinho, 37′), Foden (D Silva, 85′), B Silva, Sterling, Aguero (Sane 65). Treinador: Pep Guardiola.
Spurs: Gazzaniga, Foyth, Alderweireld (Llorente, 78′), Sanchez, Vertonghen, Davies, Dier (Wanyama, 61′), Eriksen, Dele (Rose, 69′), Lucas, Son. Treinador: Mauricio Pochettino.
Wolverhampton 0x0 Brighton
Sem vencer há duas rodadas na Premier League, o Wolverhampton tinha o adversário ideal para pôr fim ao jejum de vitórias.
No entanto, além de saber se defender, a equipe do Brighton contou ainda com a sorte durante a partida.
A equipe da casa foi superior durante todos os 90 minutos tendo ampla posse de bola.
As principais chances de gol dos Wolves partiram dos pés de Diogo Jota. No entanto, as tentativas do português em abrir o marcador para o time da casa pararam nas defesas de Mathew Ryan.
Aliada às intervenções do goleiro rival, o Wolverhampton contou também com a trave como adversária durante a partida, que impediu por duas oportunidades que o time saísse na frente com os três pontos.
Os Seagulls só levaram perigo à meta de Rui Patrício na segunda etapa em um arremate de fora da área de Beran Kayal que passou por cima do gol.
Ao final da partida o Wolverhampton saiu com um saldo de 23 finalizações ao gol adversário e mais uma rodada sem vencer no campeonato.
Já o Brighton conseguiu sair do Molineux sem nenhum arremate à meta do rival, mas com um precioso ponto para a luta contra a queda para a Championship League.
Ficha técnica
Wolverhampton: Rui Patrício, Bennett, Coady, Boly, Doherty (Traoré 84’), Gibbs-White (Dendoncker 73’), Neves, Moutinho, Castro (Vinagre 67’), Jiménez, Jota. Técnico: Nuno Espírito Santo.
Brighton: Ryan, Bruno (Bernardo 70’), Duffy, Dunk, Bong, Grob, Stephens, Pröpper (Kayal 10’), March, Izquierdo, Murray. Técnico: Chris Hugton.
Newcastle 3×1 Southampton
No jogo do alívio, o Newcastle bateu o Southampton dentro de casa por 3 a 1 em noite inspirada do espanhol Ayoze Pérez, que marcou seu primeiro hat-trick na Premier League.
A primeira etapa de jogo foi de total domínio dos Magpies. Ayoze marcou duas vezes e o time de St. James Park já liderava o placar por 2 a 0 com 31 minutos. Na segunda etapa, o Southampton começou melhor e diminuiu com Lemina.
Mas a tarde era mesmo de Ayoze. O espanhol decidiu a partida nos instantes finais e chegou ao seu 10º gol na Premier League. É o primeiro jogador do Newcastle a conseguir tal número desde Wijnaldum na temporada 15/16.
Com a vitória do Newcastle e a derrota do Cardiff, os Magpies não podem mais ser rebaixados e estão garantidos na próxima Premier League. Já o Southampton se complicou no campeonato e ainda corre riscos de rebaixamento.
Ficha técnica
Newcastle: Dubravka, Dummett, Schär (Federico Férnandez, 69′), Lascelles, Ritchie, Manquillo; Ki Sung-Yueng, Hayden (Diamé, 78′), Ayoze, Almirón (Atsu, 64′); Rondón. Técnico: Rafa Benítez.
Southampton: Gunn, Yoshida, Bednarek, Stephens (Lemina, 45′); Oriol Romeu, Ward-Prowse, Bertrand, Højbjerg; Ings (Long, 76′), Redmond, Sims (Armstrong, 45′). Técnico: Ralph Hasenhüttl.
West Ham 2×2 Leicester
A partida correspondeu com as expectativas iniciais. Apesar da má fase do West Ham (quatro derrotas nos últimos cinco jogos), a pressão em cima dos visitantes foi constante durante os primeiros 45 minutos.
O Leicester buscava sair em transições rápidas, mas poucas foram as chances permitidas. Os mandantes souberam trabalhar bastante pelos lados e controlaram as escapadas do adversário.
Aos 36, a boa tabela entre Mark Noble e Arthur Masuaku gerou cruzamento na cabeça de Michael Antonio, que venceu Kasper Schmeichel. A supremacia dos Hammers persistiu até o intervalo.
O cenário se inverteu no segundo tempo. Era o Leicester quem pressionava e o West Ham aguentava. Até que Ben Chilwell, de pé esquerdo, achou Jamie Vardy na pequena área para empatar. O atacante conseguiu antecipar Fabián Balbuena para marcar.
Com o empate, as duas equipes se soltaram e o jogo ficou franco. Lucas Perez substituiu Marko Arnautovic e desempatou quatro minutos depois de entrar. O espanhol ainda faria o segundo, mas arbitragem anularia erroneamente.
Nos acréscimos, porém, Youri Tielemans enfiou ótima bola para Harvey Barnes deixar tudo igual no London Stadium. Dessa forma, as duas equipes estacionam em suas posições no meio da tabela.
Ficha Técnica:
West Ham: Fabianski, Zabaleta, Balbuena, Ogbonna, Masuaku; Rice, Noble (Wilshere 85′), Snodgrass (Obiang 73′), Felipe Anderson, Antonio; Arnautovic (Perez 78′). Técnico: Manuel Pellegrini
Leicester: Schmeichel, Pereira, Evans, Maguire, Chilwell; Ndidi, Albrighton (Barnes 64′), Tielemans (Mendy 90+5′), Maddison, Gray (Iheanacho 84′); Vardy. Técnico: Brendan Rodgers.
Bournemouth 0x1 Fulham
Restando apenas algumas rodadas para o fim da Premier League 2018/19 e depois de já ter sido matematicamente rebaixado, o Fulham conseguiu sua primeira vitória como visitante na competição. A vítima foi o Bournemouth no Vitality Stadium, havendo a derrota sido aplicada pelo placar mínimo de 1 a 0.
A partida teve números bem semelhantes para ambas as equipes, a começar pela posse de bola que esteve ao apito final em 51% para os Cottagers e 49% para os donos da casa. Em número de passes, o Fulham também superou por pouco seus adversários, dando 479 contra os 462 do Bournemouth. A equipe visitante, porém, abusou bem mais dos passes longos. Foram 59 contra 36.
A alçada de bola alta objetivando o atacante Mitrovic foi uma jogada constante durante toda a temporada, mas desta vez o lance que possibilitou o gol veio de uma troca de passes envolvente na frente da grande área. Seri recebeu rápido de Babel, buscou o pivô no camisa 9 de sua equipe e este foi derrubado por Simpson dentro da área.
Sem qualquer problema para pegar a bola e cobrar o pênalti, Mitrovic deslocou Boruc completamente e definiu o número mais importante do jogo. O atacante isolou-se ainda mais na artilharia do clube com 11 tentos nesta PL e sendo um dos destaques da equipe muitos rumores podem vir a existir na próxima janela de transferências.
Com o fim da partida e a vitória definida, o Fulham conseguiu pela primeira vez duas vitórias consecutivas nessa edição da competição. Já o Bournemouth, mesmo com a derrota, não tem mais chances de ser rebaixado devido ao Cardiff ter pedido sua partida contra o Liverpool.
FICHA TÉCNICA:
Bournemouth: Boruc; Stanislas (Simpson 23’), Mepham (Mousset 76’), Cook, Aké; Brooks, Gosling, Lerma, Fraser; King (Solanke 61’), Wilson. Técnico: Eddie Howe
Fulham: Rico; Odoi, Le Marchand, Ream, Bryan; Chambers, Anguissa (Nordtveit 89’); Sessegnon, Seri (Christie 79’), Babel (Ayité 86’); Mitrovic. Técnico: Scott Parker
Huddersfield 1×2 Watford
Rebaixado há três rodadas, o Huddersfield seguiu sua sina de cumprimento de tabela com derrotas. Dessa vez quem coletou os três pontos na casa dos Terriers foi o Watford.
Mesmo já de olho na final da FA Cup, contra o Manchester City, o Watford conseguiu vencer com certa facilidade os donos da casa. A principal figura da partida foi o atacante Deufofeu, que marcou dois gols, chegando a 11 na Premier League.
O primeiro gol saiu logo aos cinco minutos do primeiro tempo. Os visitantes roubaram a bola em seu campo de ataque. Deufofeu recebeu dentro da área e teve calma para dominar, ajeitar (tirando dois marcadores de seu caminho) e chutar com muita categoria, marcando um golaço.
Não dá para dizer que o Huddersfield vendeu a derrota de forma barata. A equipe teve a bola e tentou articular jogadas ofensivas. Até finalizou mais vezes que os visitantes (13 a 11).
Mas faltando 10 minutos para o fim do jogo Deulofeu marcou seu segundo gol e garantiu os três pontos para o Watford. O espanhol pegou rebote após duas ótimas defesas de Lössl. Os donos da casa ainda conseguiram seu gol de honra, aos 48 do segundo tempo. Grant marcou de cabeça.
O Huddersfield chegou a sua 14ª derrota em casa na Premier League, igualando o recorde do Sunderland (nas temporadas 2002-03 e 2005-06). São 11 derrotas em 12 jogos sob o comando do técnico Jan Siewert.
Com 49 pontos, o Watford busca vaga na Europa League (que ainda pode ser conquistada com o título da FA Cup).
Ficha Técnica:
Huddersfield: Lössl, Smith, Schindler, Kongolo e Durm; Kachunga, Bacuna, Hogg (Daly 41′) e Mbenza (Löwe 81′); Moy e Mounie (Grant 65′). Técnico: Jan Siewert
Watford: Foster; Femenía, Mariappa, Cathcart e Masina; Doucouré, Capoue, Hughes (Navarro 90′) e Sema; Deulofeu (Chalobah 83′) e Gray (Success 72′). Técnico: Javi Gracia.
Everton 4×0 Manchester United
Jogando no Goodison Park, o Everton voltou a vencer depois da derrota inesperada na última rodada. E derrubou um dos concorrentes à vaga para a próxima Uefa Champions League.
Precisando da vitória para se manter na luta pelo quarto lugar, o Manchester United foi bem passível. Já o Everton foi avassalador. Com marcação avançada, os Toffees não deixaram os adversários respirar.
O esforço foi recompensado aos 13 minutos. Lucas Digne cobrou lateral dentro da área, Dominic Calvert-Lewin desviou e Richarlison finalizou de canhota num belo voleio contra David De Gea, que não pôde fazer nada.
Sem reação, o United sofreu o segundo em um contra-ataque. Gylfi Sigurdsson recebeu pela esquerda, cortou para o meio e chutou no canto do goleiro espanhol, que demorou para chegar na bola.
O terceiro, já na segunda etapa, foi de Digne. O lateral esquerdo francês pegou a sobra de um escanteio mal cortado e fuzilou mais uma vez a meta dos Red Devils.
Aproveitando o posicionamento todo à frente do Manchester, o Everton chegou ao quarto em jogada de velocidade. Sigurdsson enfiou para Theo Walcott que, na cara do gol, colocou com tranquilidade entre as pernas de De Gea.
Mais um jogo com mal desempenho do time de Solskjaer, deixando a briga pela vaga europeia mais difícil. Por outro lado o Everton alcança a sétima colocação e soma quatro vitórias nos últimos cinco jogos.
Ficha técnica:
Everton: Pickford, Coleman, Keane, Zouma, Digne (Jagielka 85′); Gueye (McCarthy 76′), Schneiderlin, Sigurdsson, Bernard, Richarlison (Walcott 51′); Calvert-Lewin. Técnico: Marco Silva.
Manchester United: De Gea, Lindelöf, Smalling, Jones (Young 46′), Dalot; Matic, Fred (McTominay 46′), Pogba; Rashford (Pereira 77′); Martial e Lukaku. Técnico: Ole Gunnar Solskjaer.
Arsenal 2×3 Crystal Palace
O Arsenal entrou em campo precisando da vitória para assumir o terceiro lugar, e o Crystal Palace para se livrar de vez do risco de rebaixamento. O favoritismo óbvio era dos Gunners, com time mais forte e dez vitórias seguidas no Emirates Stadium.
Mas os Eagles abriram o placar: aos 17, Luka Milivojevic cobrou falta na área e Christian Benteke, em condição legal, apareceu totalmente livre no meio para fazer seu primeiro gol em um ano pela PL. Palace 1 a 0.
Saindo atrás no placar, o Arsenal foi para cima e ficou com a posse de bola, mas não criava chances de perigo. A melhor oportunidade até o intervalo foi justamente do Palace: Cheikhou Kouyaté saiu na cara do gol e finalizou duas vezes, para grandes defesas de Bernd Leno.
Precisando mandar o time para a frente, Unai Emery tirou dois defensores (Konstantinos Mavropanos e Carl Jenkinson) para colocar dois jogadores de frente (Alex Iwobi e Ainsley Maitland-Niles). A reposta foi imediata.
Com um minuto de segundo tempo, Iwobi deixou para Alexandre Lacazette, que deu linda assistência para Mesut Özil. O alemão bateu firme, cruzado, e empatou: 1 a 1. Parecia que o Arsenal viria com tudo pela virada, mas o que aconteceu foi o contrário.
Aos 16, Benteke desviou lançamento de cabeça, Shkodran Mustafi parou no meio do caminho e Wilfried Zaha saiu livre, na cara de Leno, para recolocar o Palace na frente.
E ainda cabia mais: aos 23 minutos, cobrança de escanteio de Milivojevic, Scott Dann desviou e James McArthur completou de cabeça. Emirates atônito e festa dos comandados de Roy Hodgson, abrindo 3 a 1.
Os Gunners precisavam acordar, e diminuíram aos 31. Cortesia do artilheiro Pierre-Emerick Aubameyang, que fez fila, contou com o desvio errado da defesa na tentativa da tabela e fuzilou para fazer seu 19º gol na Premier League.
O Arsenal bem que tentou pressionar até o fim, mas parou no bem armado ferrolho dos Eagles e o placar ficou no 3 a 2. Com a vitória, o Palace foi ao 12º lugar com 42 pontos e está oficialmente garantido na próxima PL. O Arsenal segue em 4º, mas estacionado nos 66.
Ficha Técnica:
Arsenal: Leno; Koscielny, Mustafi, Mavropanos (Iwobi, intervalo); Jenkinson (Maitland-Niles, intervalo), Elneny (Torreira, 68’), Guendouzi, Kolasinac; Özil, Aubameyang, Lacazette. Técnico: Unai Emery.
Crystal Palace: Guaita; Wan-Bissaka, Dann, Kelly, Ward; Milivojevic, Kouyaté, Meyer (Townsend, 80’), McArthur; Zaha, Benteke (Ayew, 78’). Técnico: Roy Hodgson.
Cardiff 0x2 Liverpool
O Liverpool viajou até o País de Gales para enfrentar o Cardiff City. Para voltar à liderança da Premier League, os Reds precisavam vencer, já que o Manchester City bateu o Tottenham um dia antes.
E a equipe de Jürgen Klopp não decepcionou. Com gols de Georginio Wijnaldum e James Milner, o Liverpool venceu por 2 a 0 e reassumiu a ponta da tabela – com um jogo a mais.
Para a partida, Klopp fez uma mudança no considerado time titular. O meio-campista brasileiro Fabinho deu lugar ao holandês Wijnaldum. Na primeira etapa, o Liverpool tinha a bola mas errava muito no último passe.
A melhor chance dos Reds foi quando Roberto Firmino ficou cara a cara com o goleiro Etheridge e mandou para fora.
Na segunda etapa, o Liverpool voltou mais aceso. E o gol saiu. Aos 11 minutos do segundo tempo, Alexander-Arnold bateu escanteio rasteiro e Wijnaldum emendou um chutaço para o gol. 1 a 0!
Após o gol, o Cardiff teve uma chance no escanteio, mas o zagueiro Morrison desperdiçou. E aos 35 minutos do segundo tempo, os Reds mataram o jogo. Salah foi agarrado na área e o juiz marcou pênalti. James Milner colocou no fundo das redes.
Com a vitória, o Liverpool reassumiu a liderança da Premier League. Agora, torce por um tropeço do Manchester City nesta quarta-feira, diante do United, em Old Trafford. Pelo lado do Cardiff, a situação segue cada vez mais complicada.
O clube está a três pontos do primeiro colocado fora da zona de rebaixamento – Brighton – e com um jogo a mais.
Ficha Técnica:
Cardiff: Etheridge; Peltier, Morrison, Écuélé Manga e Bennett; Gunnarsson, Hoillet(Murphy), Camarasa, Ralls(Bacuna) e Mendez-Laing; Niasse(Zohorè). Técnico: Neil Warnock
Liverpool: Alisson; Arnold(Gomez), Matip, Van Dijk e Robertson; Wijnaldum, Henderson e Keita(Fabinho)(Milner); Salah, Mané e Firmino. Técnico: Jürgen Klopp
Chelsea 2 x 2 Burnley
O Chelsea enfrentou o Burnley em partida válida pela 35º rodada da Premier League, esteve em dado momento com 89% da posse de bola e no fim terminou apenas empatando com uma das equipes de menor investimento e que ainda está na briga para não ser rebaixada para Championship.
O agito do confronto realizado em Stamford Bridge começou ainda cedo e com um protagonista inesperado. Aos 7 minutos de bola rolando, os Clarets conseguiram a façanha de abrir o placar com Hendrick sendo o autor do gol. Porém, os visitantes não conseguiram muito tempo para respirar e logo sofreram o empate e em seguida a virada.
Aos 12 minutos, Hazard encontrou Kanté e o volante conhecido por marcar adversários resolveu marcar o seu 4º gol da temporada dentro da Premier League. Dois minutos depois foi a vez Higuaín funcionar no ataque, o camisa 9 que voltara à titularidade depois de ser reserva contra o Liverpool na última rodada promoveu a virada e deu êxtase à torcida dos Blues.
Apesar da virada do time londrino, a sorte esteve mais uma vez à favor do Burnley. A equipe igualou o placar com o atacante Barnes, que de acordo com as notas dadas pelo Whoscored teve o melhor desempenho em jogo (8.3). O inglês também foi personagem importante no segundo tempo, mas não por sua atuação na partida e sim pela quantidade de vezes que caiu em campo e foi atendido, assim consumindo tempo de jogo.
Os 45 minutos da etapa final foram de completo domínio do Chelsea. A partida terminou com 76% de posse para a equipe da casa e em raros momentos o adversário conseguiu encaixar um contra-ataque que assustasse. A estratégia do Burnley foi atrasar completamente a partida e conseguiram fazer isso com sucesso, comemorando o empate depois do apito como se tivessem conseguido uma vitória.
FICHA TÉCNICA:
Chelsea: Arrizabalaga; Azpilicueta, Christensen, Luiz, Emerson; Kante (Kovacic HT), Jorginho, Loftus-Cheek; Hudson-Odoi (Pedro 41), Higuain (Giroud 77), Hazard. Técnico: Maurizio Sarri
Burnley: Heaton, Lowton, Tarkowski, Mee, Taylor, Hendrick, Westwood, Cork, McNeil, Barnes, Wood. Técnico: Sean Dyche