Veja o que de melhor aconteceu nas partidas realizadas nesse meio de semana válidas pela 28ª rodada da Premier League.
Cardiff 0x3 Everton
Mesmo atuando fora de seus domínios, a equipe do Everton não teve problemas para garantir sua vitória sobre o Cardiff City.
Ainda que a primeira chance real de gol tenha saído com a equipe da casa, foram os visitantes que tiveram mais posse de bola, dominando amplamente a partida.
Os Toffees abriram o marcador na parte final do primeiro tempo com Gylfi
Sigurðsson após cruzamento rasteiro de Seamus Coleman, indo para o intervalo com a vantagem no placar.
Na etapa final a equipe de Liverpool seguiu criando as principais chances, sendo raras as investidas do time de Neil Warnock. Aos 66 minutos de jogo, o Everton aumentou o placar, outra vez com Sigurðsson.
Após boa jogada de Bernard, o meia islandês aproveitou a bola mal afastada pelo goleiro Neil Etheridge, acertando um belo chute colocado.
Depois, Idrissa Gueye fez ótima jogada no meio de campo dando um lindo drible no marcador, tocando a bola para Dominic Calvert-Lewin sair na cara do gol.
O jovem atacante bateu colocado na saída do goleiro rival para dar números finais à partida no Cardiff City Stadium.
Ficha técnica
Cardiff City: Etheridge, Manga, Morrison, Bamba, Bennet, Mendez-Laing (Peterson 69’), Bacuna, Gunnarsson, Hoilett (Murphy 68’), Reid, Zohore (Ward 81’). Técnico: Neil Warnock
Everton: Pickford, Digne, Jagielka, Keane, Coleman, Gueye, Schneiderlin, Richarlison (Bernard 61’), Sigurðsson (Gomes 88’), Walcott (Lookman 82’), Calvert-Lewin. Técnico: Marco Silva
Leicester 2×1 Brighton
A vitória sobre o Brighton, no King Power Stadium, não foi a principal notícia sobre o Leicester no dia. A contratação do técnico Brendan Rodgers para assumir no lugar de Claude Puel, demitido após a última rodada, causou bastante impacto entre torcedores e imprensa. O treinador, com passagem pelo Liverpool e que estava no Celtic, assistiu à partida no estádio.
É justo afirmar que o Leicester foi melhor na maior parte do tempo. Fez o primeiro gol cedo, sempre esteve à frente no placar e nunca deixou de buscar o ataque.
Seria incorreto presumir que foi uma vitória tranquila. O Brighton também fez um bom jogo, sempre procurando criar jogadas de gol. O goleiro Kasper Schmeichel, dos Foxes, precisou fazer pelo menos três defesas difíceis para garantir o resultado positivo.
As estatísticas da partida atestam o equilíbrio. O Leicester teve 19 finalizações, enquanto o Brighton teve 15 (ambos acertaram três no alvo). No quesito posse de bola os donos da casa ficaram com 49% e os visitantes com 51%. Fato é que o jogo foi muito bom e bem disputado.
O Leicester abriu o placar aos 10 minutos do primeiro tempo. Em um contra-ataque rápido, Gray recebeu livre e marcou o gol. No segundo tempo, aos 18, em mais uma transição rápida, foi a vez de Vardy receber excelente passe e fazer o segundo. Os visitantes diminuíram aos 21, com Propper.
Os Foxes foram 35 pontos. Já o Brighton ficou nos 27 e começa a ver a zona de rebaixamento como uma ameaça real para o restante da temporada.
Ficha Técnica
Leicester: Schmeichel; Pereira, Evans, Maguire e Chilwell; Tielemans (Mendy 69´), Ndidi e Maddison (Okazaki 90´); Gray, Vardy (Iheanacho 90´) e Barnes. Técnico: Mike Stowell
Brighton: Ryan; Montoya, Duffy, Dunk e Bong; Grob (Bissouma 51´), Stephens (Izquierdo 81´) e Propper; Knockaert, Murray e March (Locadia 67´). Técnico: Chris Hughton
Newcastle 2×0 Burnley
Em uma partida entre dois clubes que vivem ótima fase, Newcastle e Burnley fizeram confronto direito no St James’ Park. Os donos da casa levaram a melhor e tiraram a invencibilidade dos Clarets no ano de 2019. Com o placar de 2 a 0, graças aos gols de Fabian Schar e Sean Longstaff, os Magpies garantiram os três pontos.
Ambos os times adotam uma estratégia de permanecer o menor tempo possível com a posse da bola. Como equipe mandante, o Newcastle tinha que ter uma estratégia diferente e tentar sufocar o adversário. A equipe até chegava e jogava com a bola no pé, mas não conseguia chegar ao gol.
Foi aí que surgiu o grande nome do jogo: o zagueiro suíço Fabian Schar. O atleta dos Magpies tem grande qualidade para sair jogando, além de um ótimo passe. No primeiro gol, Schar não temeu avançar para o ataque, recebeu o passe de Manquillo e acertou um belo chute no ângulo para abrir o placar.
O segundo gol foi particularmente especial para todos no clube. Após bela jogada de Almirón, que encontrou Ritchie pela esquerda, o escocês cruzou na área e a zaga do Burnley afastou nos pés de Longstaff, que mandou a bola para o fundo das redes. Foi o primeiro gol da cria do Newcastle em um jogo de Premier League.
O Burnley até buscou o empate em sua estratégia mais clássica: as bolas áereas. O altissímo Peter Crouch substituiu um apagado Ashley Barnes, mas nada conseguiu fazer na sólida defesa montada por Rafael Benítez.
Com o resultado, o Newcastle pulou para a 13ª posição com 31 pontos e deu uma ótima afastada da zona de rebaixamento. Já o Burnley parou nos 30 pontos e está na 15ª posição.
FICHA TÉCNICA:
Newcastle: Dubravka, Manquillo, Schar, Lascelles, Lejeune, Ritchie; Hayden, Longstaff (Diamé 85′), Perez (Joselu 87′), Almirón (Dummett 80′); Rondón. Técnico: Rafael Benítez
Burnley: Heaton, Bardsley, Tarkowski, Mee, Taylor; Cork, Hendrick, Gundmundsson, McNeil (Brady 45′); Barnes (Crouch 71′), Wood (Vydra 83′). Técnico: Sean Dyche
Huddersfield 1×0 Wolverhampton
Mesmo jogando fora de casa, o Wolverhampton era o favorito contra o lanterna Huddersfield. Até pela sequência de cinco jogos invictos que a equipe de Nuno Espírito Santo tinha.
Apesar do favoritismo, não foi uma boa noite para os Wolves. O time da casa fez valer o mando de campo e ajudou o recém-chegado treinador Jan Siewert a conseguir sua primeira vitória.
O lanterna da competição conquistou a vitória da maneira mais dramática no John Smith’s Stadium. No último lance do jogo, Steve Mounie finalizou bem e garantiu a vitória pros Terriers.
Com a vitória, o Huddersfield Town permanece na 20ª posição, com 14 pontos. Os Wolves permaneceram na oitava colocação com 40 pontos.
Ficha técnica:
Huddersfield: Lössl, Kongolo, Schindler, Durm, Duhaney (Bacuna, 45’); Hogg, Billing, Pritchard (Mooy, 78’), Stankovic (Kachunga, 82’); Grant, Mounie. Técnico: Jan Siewert.
Wolverhampton: Rui Patrício, Bennett, Boly, Coady; Doherty, Rúben Neves, João Moutinho (Gibbs-White, 66’), Jonny, Dendoncker; Raúl Jiménez (Hélder Costa, 78’), Diogo Jota (Cavaleiro, 66’). Técnico: Nuno Espírito Santo.
Southampton 2×0 Fulham
O Southampton recebeu o Fulham em jogo válido pela 28ª rodada da Premier League, derrotando seus adversários por um placar de 2 a 0. A vitória deixa os Saints com 27 pontos na 17ª posição, e afunda um pouco mais os visitantes que mantém seus 17 pontos e a vice-lanterna.
O primeiro tempo do Fulham foi um reflexo de sua temporada. Levaram para o intervalo uma posse de bola de 64%, dando 319 passes e tendo uma precisão de 82%.
O time também dera 8 chutes a gol, acertando a direção em duas oportunidades. Porém, o placar depois dos 45 minutos era 2 a 0 para o Southampton.
Oriol Romeu foi quem abriu os trabalhos para os donos da casa, aos 23 minutos. Aproveitou a boa chance que teve para fazer seu 1º gol nesta Premier League. Junto ao gol, sua atuação como ponto forte do meio campo lhe rendeu o título de jogador da partida.
Ward-Prowse marcou o segundo para os donos da casa, aos 41 minutos do primeiro tempo. Os Cottages até possuíam maior volume de jogo, mas a falta de intensidade impediu qualquer possibilidade de empate.
O So’ton começou o segundo tempo com clara proposta de utilizar os contra-ataques. Mantinha seus adversários no seu próprio campo, mas sem deixar que se aproximassem de sua área. Adiantaram a marcação até conseguirem impor grandes sequências de trocas de passe.
A apatia passou a ser visível no rosto da maioria dos jogadores do Fulham, que diminuiu ainda mais a o volume de jogo e viu seus adversários apenas administrarem o placar. Depois dos 75 minutos, nem mesmo o Southampton se dispôs a acelerar o jogando, contentando-se com o 2 a 0.
Ficha técnica:
Southampton: Gunn; Bednarek, Yoshida, Vestergaard; Valery, Ward-Prowse (41’), Romeu (23’), Hojbjerg, Bertrand; Austin (Long 64’), Redmond. Técnico: R. Hasenhüttl
Fulham: Rico; Odoi, Nordtveit, Ream, Bryan; Chambers, McDonald (Sessegnon 69’), Anguissa; Cairne (Vietto 69’); Babel, Mitrovic. Técnico: Claudio Ranieri
Arsenal 5×1 Bournemouth
Já de olho no clássico contra o Tottenham no sábado, Unai Emery mandou a campo nesta quarta-feira um time com seis mudanças em relação ao time que bateu o Southampton na última rodada, por 2 a 0.
Por sua vez, o Bournemouth foi ao Emirates com uma lista extensa de desfalques: Callum Wilson, David Brooks, Stanislas Steve Cook, Simon Francis e Lewis Cook.
Com Mesut Özil entre os titulares, o Arsenal abriu o placar logo aos quatro minutos de jogo. Após roubada de bola, Kolasinac deixou o alemão na cara do gol que não desperdiçou.
O time visitante procurava apostar na velocidade do atacante King, principalmente pela esquerda e o time chegou a assustar os donos da casa em uma oportunidade mais clara, mas pararam em Leno.
No entanto, o segundo gol foi dos Gunners. Aos 20 minutos, após uma virada de jogo errada na defesa, Mkhitaryan achou Özil na área que, ao ser abafado pelo goleiro Boruc, rolou a bola de volta para o armênio que só teve que empurrar para o gol vazio.
Estando atrás do placar por dois gols, os visitantes resolveram subir a marcação, e foi assim que descontaram ainda no primeiro tempo. Após apertar a saída de jogo do Arsenal, os Cherries roubaram a bola de Guendouzi na entrada da grande área e descontaram com Mousset, aos 30 minutos. O francês não marcava na Premier League desde abril de 2018.
O segundo tempo começou como o primeiro e, logo de cara, aos 47 minutos, o zagueiro Koscielny ampliou o placar após receber passe rasteiro de Mkhitaryan. O Bournemouth produziu muito pouco na segunda etapa e praticamente só teve uma chance com um chute de Gosling, que foi desviado e parou no travessão.
Em talvez sua melhor partida com a camisa do Arsenal, Mkhitaryan arrancou da defesa e achou Aubameyang entre os dois zagueiros rivais. O atacante gabonês, por sua vez, driblou o goleiro antes de mandar a bola para as redes.
Após o quinto gol dos comandados de Emery, a partida ganhou ritmo de treino e várias substituições foram feitas nas duas equipes. Aos 78 minutos, em cobrança de falta na entrada da área, o francês Lacazette – que entrou no lugar de Aubameyang, encerrou o marcador no Emirates Stadium: 5 a 1 para os mandantes.
Na próxima rodada, o Arsenal tem o North London Derby, às 9h30, em Wembley, enquanto que o Bournemouth encara o Manchester City no Vitality Stadium, às 12h, também no sábado.
Ficha técnica:
Arsenal: Leno; Sokratis, Koscielny, Monreal; Jenkinson, Torreira, Guendouzi, Kolasinac (Iwobi); Özil, Mkhitaryan (Denis Suarez) ; Aubameyang (Lacazette). Técnico: Unai Emery
Bournemouth: Boruc; Clyne, Mepham, Aké, Smith (Diego Rico); Ibe (Surridge), Gosling, Surman, Fraser (Daniels); King; Mousset. Técnico: Eddie Howe
Crystal Palace 1×3 Manchester United
O Manchester United visitou a equipe do Crystal Palace e deixará Londres com mais uma vitória sob o comando de Ole Gunnar Solskjaer, dessa vez por 3 a 1, com gols marcados por Lukaku (2) e Ashley Young, enquanto Joel Ward.
A primeira etapa do confronto foi aberta, com os dois times chegando razoavelmente bem aos respectivos ataques. Os Red Devils desciam principalmente com Luke Shaw pela esquerda, servindo Lukaku, enquanto os Eagles apostavam nas finalizações e jogadas de Townsend.
O lateral esquerdo do United fez grande jogada aos 33 do primeiro tempo, avançando até perto da entrada da área e assistindo Lukaku, que finalizou bem de direita e abriu o placar no Selhurst Park. A partir desse momento, os visitantes deram uma acalmada na partida até o fim da etapa inicial.
Os Diabos Vermelhos não demoraram para ampliar, com novo gol de Lukaku aos 7 da segunda etapa. O camisa 9 completou para o fundo das redes com a perna esquerda após cobrança de escanteio da direita e desvio do zagueiro Lindelof.
Com isso, os donos da casa tentaram atacar mais, até chegarem ao primeiro gol, com cabeçada de Joel Ward, após insistência de Zaha, que recuperou bola na área adversária, acreditou na jogada, foi até a ponta e cruzou na cabeça do lateral.
O momento poderia se tornar crítico para os visitantes, mas o técnico norueguês do United efetuou a entrada de Bailly, alterou a equipe taticamente e seu time chegou ao terceiro gol perto do final do confronto, em gol de Young pelo flanco direito de ataque depois de boa assistência de Pogba.
Com o resultado, o United continua na quinta colocação, agora com 55 pontos conquistados. Já o Palace perdeu uma posição, agora ocupando a 14ª, com 30 pontos.
Ficha técnica:
Crystal Palace: Guaita; Ward, Tomkins, Kelly, van Aanholt (Kouyaté, 83’); McArthur (Meyer, 61’), Milivojevic, Schlupp; Towsend, Batshuayi (Benteke, 79’), Zaha. Técnico: Roy Hodgson
Manchester United: De Gea; Young, Smalling, Lindelof, Shaw; McTominay; Dalot (Bailly, 77’), Pogba, Fred (Garner, 90’); Lukaku, Sánchez (Rashford, 77’). Técnico: Ole Gunnar Solskjaer
Liverpool 5×0 Watford
Buscando dar uma reposta para as más atuações dos últimos jogos, o Liverpool recebeu o Watford, em Anfield. E os Reds não desperdiçaram a oportunidade de retomarem seu mais alto nível. Em uma das melhores atuações da temporada, os comandados de Klopp atropelaram.
Logo com 9 minutos de jogo, Alexander Arnold cruzou e Sadio Mané cabeceou para o gol. 1 a 0! Pouco depois, Arnold deu outra assistência para Mané e o senegalês mandou de calcanhar estufando as redes. Um golaço! Após abrir 2 a 0, o Liverpool continuou a pressionar em busca de ampliar o placar, mas não conseguiu no primeiro tempo.
Na segunda etapa, os Reds continuaram a 200% e ampliaram o marcador. Aos 21 minutos do tempo complementar, Divock Origi fez uma bela jogada individual e ampliou. 3 a 0! Aos 34 minutos, Arnold cruzou e van Dijk cabeceou para o gol. 4 a 0! Três minutos depois, Robertson cruza e mais uma vez van Dijk coloca no fundo do gol. 5 a 0 e fim de papo.
Com a vitória, o Liverpool fica na liderança por mais uma rodada e mantém a vantagem em 1 ponto, tendo em vista que o Manchester City também venceu seu jogo. Um duelo espetacular pela ponta da tabela. Pelo lado do Watford, o clube perdeu uma posição e agora é oitavo.
Ficha Técnica
Liverpool: Alisson; Arnold, Matip, van Dijk e Robertson; Fabinho, Wijnaldum(Keita) e Milner(Henderson); Salah, Mané(Lallana) e Origi. Técnico: Jürgen Klopp
Watford: Foster; Janmaat, Mariappa, Cathcart e Masina; Doucuré, Capoue, Hughes e Pereyra(Sema); Deeney(Gray) e Deulofeu(Cleverley). Técnico: Javi Gracia
Manchester City 1×0 West Ham
Embalado pelo título da Copa da Liga conquistado no último domingo contra o Chelsea, o Manchester City recebeu o West Ham no Etihad Stadium vislumbrando a retomada da liderança da Premier League nesta 28ª rodada.
No melhor estilo Manchester City 2019, o time de Guardiola começou pressionando muito. Logo no primeiro minuto veio a primeira finalização com Kevin De Bruyne chutando perigosamente da entrada da área. Aos 5, o time da casa já havia finalizado com perigo por quatro vezes, sendo uma na trave com David Silva.
O cenário não se alterou nos minutos seguintes. O Manchester City controlava a partida, ameaçando a meta adversária por algumas vezes, enquanto o West Ham apenas se defendia. Em certo momento do primeiro tempo, as estatísticas de posse de bola apontavam 84% para o time de Guardiola.
Aos 58 minutos o lance derradeiro. Em sua primeira jogada em campo, Bernardo Silva recebeu pela direita e cortou para o meio. Rodeado por 3 jogadores do West Ham, o português caiu dentro da área e o juiz assinalou pênalti para o Manchester City. Na cobrança, Aguero não falhou e abriu o placar o time da casa.
Com a vantagem no placar, o time da casa controlou a partida sem oferecer chances ao West Ham. Bernardo Silva e o brasileiro Danilo ainda tiveram boas chances para ampliar o placar, mas o goleiro Fabianski fez boas defesas.
Com a vitória do Liverpool contra o Watford, o Manchester City segue na segunda colocação com 68 pontos, 1 ponto atrás do líder.
Ficha técnica:
Manchester City: Ederson, Danilo, V. Kompany, Otamendi, Zinchenko, Gündogan, K. De Bruyne, David Silva, S. Aguero (Phil Foden 85’), Sané (Bernardo Silva 57’) e Mahrez (R. Sterling 55’). Técnico: Pep Guardiola.
West Ham: L. Fabianski, Ogbonna, Diop, R. Fredericks, B. Johnson (P. Zabaleta 63’), Felipe Anderson (Diangana 76’), Obiang, Nasri (Lanzini 45’), M. Antonio, D. Rice, Andy Carroll. Técnico: Manuel Pellegrini.
Chelsea 2×0 Tottenham
No clássico londrino em Stamford Bridge, os Blues venceram com uma atuação segura e confiante, com destaque para Kovacic, Kanté e principalmente Pedro, autor do primeiro gol.
O primeiro tempo foi equilibrado e bem dividido, com a equipe mandante fazendo uma marcação alta nos primeiros vinte minutos e conseguindo um domínio territorial que foi uma das principais características no início de temporada, forçando os Spurs ao erro na saída de bola.
Porém, escolhas erradas na hora da definição contribuíram para um ataque improdutivo. A partir dos 25′, Pochettino deslocou Eriksen para o lado esquerdo e abriu Son na direita, ganhando território e conseguido se aproximar da área adversaria, conseguindo até uma bola na trave do jovem Winks.
No entanto, na segunda etapa, Sarri abriu Kovacic e Kanté para auxiliar na marcação nas laterais e voltou a ocupar o campo ofensivo, dificultando a criação do Tottenham, que não conseguia retomar a posse e, quando descia ao ataque, não produzia, a ponto do Chelsea disparar em contra-ataque para abrir o placar com o lindo gol de Pedro.
Depois, o jogo ficou sob controle dos Blues, que ainda ampliaram na bobeada de Trippier que terminou em um gol contra que deu números finais ao jogo.
Além dos jogadores que já foram destacados, precisamos falar de David Luiz e Marcos Alonso, imponentes nos duelos defensivos.
Ficha técnica:
Chelsea: Willy Caballero; Azpilicueta, Rudiger, David Luiz e Marcos Alonso; Jorginho, Kanté e Kovacic (Loftus-Cheek – 77′); Pedro, Hazard (Willian – 60′) e Higuaín (Giroud – 84′). Técnico: Maurizio Sarri.
Tottenham: Lloris; Trippier, Davinson Sánchez, Alderweireld e Ben Davies; Sissoko (Rose – 85′) e Winks; Lamela (Llorente – 70′), Son (Lucas Moura – 80′) e Eriksen; Harry Kane. Técnico: Maurício Pochettino.