Veja tudo que rolou na 25ª rodada da Premier League.
Premier League
Tottenham 1×0 Newcastl
Como em seus jogos anteriores, o Tottenham sofreu para vencer o Newcastle no Wembley, mas acabou garantindo os três pontos graças a mais um gol do sul-coreano Son.
Após a vitória, o Tottenham pulou para os 57 pontos e ainda está na busca pelo título da competição. Já o Newcastle parou nos 24 pontos e está na 15ª posição.
Com a bola rolando, os Spurs pressionaram durante a maior parte do jogo e tiveram uma posse de bola absoluta de 72%, mas acabou sofrendo com algumas ameaças muito perigosas pelo lado dos Magpies.
O gol veio no final do jogo, quando Son se livrou da zaga do Newcastle, chutou de fora da área e acabou contando com a colaboração do goleiro Dubravka, que acabou falhando no gol que decretou a derrota dos comandados de Rafael Benítez.
Leia mais Conheça todos os artilheiros da era Premier League
Ficha Técnica
Tottenham: Lloris, Trippier, Sanchez, Alderweireld, Vertonghen; Winks, Sissoko, Lamela (Rose 78′), Eriksen, Son (Dier 89′), Lucas Moura (Llorente 60′). Técnico: Mauricio Pochettino.
Newcastle: Dubravka, Yedlin, Lascelles, Schar, Lejeune, Ritchie (Barreca 86′); Hayden, Longstaff, Ayoze Perez, Atsu (Kenedy 82′); Rondon. Técnico: Rafa Benítez.
Crystal Palace 2×0 Fulha
Com os dois brigando na parte de baixo da tabela, o Crystal Palace recebeu o Fulham no Selhurst Park. Sem Zaha, principal nome dos Eagles, a expectativa era para a estreia de Michy Batshuayi.
O belga começou no banco e o Fulham, em cima. Logo aos 10, Aleksandar Mitrovic perdeu um gol que não está acostumado.
A bola era dos visitantes, porém, o domínio não era efetivo. O Palace, armado para o contra-ataque, se aproveitou de uma saída errada e ganhou um pênalti. Luka Milivojevic bateu e marcou.
Na segunda etapa, os Cottagers foram ainda mais inofensivos e viram os mandantes agredir cada vez mais. No final, Batshuayi estreou e participou do segundo gol. Foi dele o chute que deu rebote para Jeffrey Schlupp ampliar.
Com o resultado, o Fulham segue seu calvário na penúltima posição do campeonato com apenas quatro vitórias até agora. O Crystal Palace, por sua vez, se distancia de lá.
Ficha técnica:
Crystal Palace: Guaita, Wan-Bissaka, Tomkins, Sakho, Van Aanholt; Townsend, McArthur, Milivojevic, Schlupp (Sako 90'+1); Ayew (Batshuayi 82′) e Benteke (Meyer 72′). Técnico: Roy Hodgson.
Fulham: Rico, Odoi, Le Marchand, Ream (Vietto 46′); Christie (Fosu-Mensah 62′), Chambers, Seri, Cairney, Bryan; Babel (Ayité 88′)e Mitrovic. Técnico: Claudio Ranieri.
Everton 1×3 Wolverhampton
O duelo entre duas das maiores promessas antes do início da competição poderia ter intensificado a disputa pela 7ª colocação, porém os Toffees não aproveitaram o mando de campo e acabaram derrotados por 3 a 1.
A partida provou mais uma vez o quanto a presença dos portugueses na PL tem feito barulho. O primeiro gol marcado, logo aos 7 minutos iniciais, veio dos pés de Rúben Neves. O camisa 8 precisou apenas deslocar o goleiro na batida do pênalti para abrir o placar.
O gol de empate chegou ainda no primeiro tempo, quando André Gomes realizou uma pintura em chute de longa distância.
O meia vem se tornando um dos destaques do Everton desde a sua chegada, tendo grande importância na armação das jogadas e tirando parte do fardo de Sigurdisson na faixa central do campo.
O minuto final da primeira etapa ainda reservou um desempate por parte dos Wolves, que se colocaram na frente novamente com cabeçada de Raúl Jiménez.
Na volta do intervalo o destaque ficou por conta do pequeno gato preto que invadiu o campo. Sinal de má sorte para os donos da casa? Ao fim da partida, o Everton possuía cerca de 65% da posse de bola e trocara 530 passes, porém falhou em criar chances efetivas.
Enquanto isso, o Wolverhampton converteu 75% dos tiros certeiros dados contra a meta adversária (3/4).
Aos 66 minutos, Dendoncker ainda marcou o terceiro, aproveitando rebote no meio da área. O gol deu folga aos Lobos na 7ª colocação e balançou mais uma vez as estruturas da comissão técnica do Everton.
Ficha Técnica:
Everton: Pickford; Coleman (Calvert-Lewin 73’), Keane, Zouma, Baines (Kenny 37’); André Gomes (27′); Theo Walcott (Lookman 60’), Davies, Sigudsson, Richarlison; Tosun. Técnico: Marco Silva.
Wolverhampton: Ruí Patrício; Bennet, Coady, Boly; Doherty, Dendoncker (66′), Rúben Neves (7′, Saiss 49’), João Moutinho, Jonny Castro; Raúl Jiménez (45′, Adama Traoré 89’), Diogo Jota (Hélder Costa 77’). Técnico: Nuno Espírito Santo.
Brighton 0x0 Watford
Buscando se reabilitar no campeonato, não faltou vontade para o Brighton, que recebeu o Watford no Amex Stadium. Apesar de jogar melhor, os Seagulls não conseguiram sair do zero e chegam ao quarto jogo sem vencer na Premier League.
O jogo começou truncado e com poucas chances para as equipes, que só pegaram o embalo após os quinze minutos iniciais.
A partida seguiu com pressão do Brighton, principalmente em bolas aéreas. E foi num cruzamento que Locadia quase abriu o placar, mas Foster fez belíssima defesa para salvar os visitantes.
Daí para frente o que se viu foi um Brighton forçando cruzamentos e o Watford se defendendo bem. Quando tudo se encaminhava para um final sem grandes emoções, Foster protagonizou duas defesas que valeram por gols.
O resultado mantém o Watford na 8ª posição, podendo ser ultrapassado pelo Leicester, caso os Foxes vençam o United. Já o Brighton continua em 13º, mas vê os rivais se aproximarem cada vez mais na briga contra a degola.
Ficha Técnica
Brighton: Ryan; Montoya, Duffy, Dunk, Bong; Gross, Bissouma, Propper, March; Murray (Andone 72′), Locadia. Técnico: Chris Hughton.
Watford: Foster; Janmaat, Mariappa, Cathcart, Holebas; Hughes, Cleverley, Capoue, Sema (Quina 81′), Deulofeu (Gray 70′); Deeney. Técnico: Javi Gracia.
Burnley 1×1 Southampton
Na partida que marcou o retorno de Peter Crouch à Premier League, Burnley e Southampton fizeram um jogo bastante equilibrado. Na etapa inicial os visitantes tiveram mais posse de bola e volume de jogo.
No entanto, foi só na volta do intervalo que os Saints conseguiram furar o bloqueio da defesa do Burnley.
Após receber um passe na medida de Jan Bednarek, Nathan Redmund tirou o zagueiro dos Clarets e finalizou no canto de Tom Heaton.
Após sofrer o gol, a equipe da casa equilibrou as ações na partida e partiu pra cima em busca da igualdade.
Aos 76 minutos, Chris Wood deu lugar a Peter Crouch. Aos 38 anos o veterano voltava à elite do futebol inglês. E foi graças ao atacante grandalhão que o Burnley conseguiu empatar o jogo.
Nos acréscimos, após disputa aérea com o Crouch, Jack Stephens tocou com a mão na bola e o árbitro assinalou pênalti.
Ashley Barnes foi para a batida e fez o gol no último lance de jogo, dando números finais ao encontro.
Ficha técnica
Burnley: Heaton, Bardsley, Tarkowski, Mee, Taylor, Hendrick (Gudmundsson 58’), Westwood, Cork, McNeil (Brady 81’), Barnes, Wood (Crouch 76’). Técnico: Sean Dyche.
Southampton: McCarth, Bednarek, Stephens, Vestergaard, Ward-Prowse, Slattery, Romeu, Armstrong (Valery 77’), Targett, Redmund (Austin 87’), Ings (Long 27’). Técnico: Ralph Hasenhüttl.
Chelsea 5×0 Huddersfield
Após ser humilhado pelo Bournemouth na última quarta-feira, o Chelsea respondeu em bom nível no duelo contra o lanterna Huddersfield, em Stamford Bridge, com destaque para a dupla Higuaín/Hazard.
O primeiro tempo foi dominado de forma ampla pela equipe mandante. Logo aos 15, N'Golo Kanté acionou o novo camisa 9 dos Blues que usou de sua movimentação para se desmarcar e marcar seu primeiro gol no novo clube.
De pênalti, Hazard foi mortal e ampliou aos 46′. No segundo tempo, o Chelsea continuou dominando a partida com destaque para as boas atuações de Kanté e Ross Barkley, se aproximando bem dos homens de frente e buscando triangulações e infiltrações, também com Willian mostrando confiança ao tentar finalizações e dribles nos duelos 1×1.
Aos 21, Hazard invadiu a área em velocidade, recebeu de Barkley, driblou o goleiro adversário e mandou a bola para o fundo das redes. Não satisfeito, o Chelsea continuou em cima e marcou o quarto com um golaço de Higuaín, após jogada que nasceu com Hazard e a linda ajeitada de Kanté aos 24.
Para fechar o marcador, David Luiz aproveitou a cobrança de escanteio de Willian e ganhou mais uma cabeçada na área adversária, contando ainda com o desvio no adversário para fechar o placar aos 41.
Ficha técnica
Chelsea: Kepa Arrizabalaga; Azpilicueta, David Luiz, Christensen e Marcos Alonso; Jorginho (Kovacic – 70′), Kanté (Loftus-Cheek – 83′) e Ross Barkley; Willian, Eden Hazard (Hudson-Odoi – 77′) e Gonzalo Higuaín. Técnico: Maurizio Sarri.
Huddersfield: Jonas Lössl; Tommy Smith, Schindler, Kongolo e Chris Löwe; Juninho Bacuna, Phillip Billing (Ahearne-Grant – 72′) e Aaron Mooy; Diakhaby (Pritchard – 84′), Mbenza (Steve Mounié – 72′) e Kachunga; Técnico: Jan Siewert.
Cardiff City 2 x 0 Bournemouth
Com diversas mensagens e homenagens a Emiliano Sala, o Cardiff City recebeu o Bournemouth no País de Gales. O nome do jogo foi o aniversariante Bobby Reid.
No começo do jogo, após falha da defesa, o time da casa teve uma cobrança de pênalti a seu favor. Reid teve a oportunidade e não desperdiçou.
Entre boas chances das duas equipes, o segundo tempo começou como a primeira etapa. Logo no começo, Bobby Reid aproveitou um excelente passe de Gunnarsson para driblar o goleiro e marcar o seu segundo gol.
Ficha técnica:
Cardiff City: Etheridge; Peltier, Manga, Bamba e Bennett; Gunnarsson, Ralls e Murphy (Hoilett, 69′); Bobby Reid (Bacuna, 86′) e Niasse (Zohore, 82′). Treinador: Neil Warnock.
Bournemouth: Boruc; Clyne, Aké, Cook e Smith; Gosling (Lerma, 69′), Surman, Fraser e Stanislas (Ibe, 62′); King e Solanke. Treinador: Eddie Howe.
Leicester 0x1 Manchester Unite
Talvez tenha sido a pior partida dos Red Devils sob o comando de Ole Gunnar Solskjaer, mas como a fase é boa, a importante vitória aconteceu, mesmo com muita pressão dos Foxes.
Jogando fora de casa, o United começou bem e abriu o placar logo nos minutos iniciais, em boa trama de Pogba e Rashford, que resultou no gol do jovem atacante inglês.
A partir de então, o United não conseguiu mais fazer seu jogo acontecer, diferentemente das partidas anteriores. Diante disso o Leicester se prontificou a atacar e exercer uma forte pressão.
Boas chances foram criadas pelo Leicester, principalmente com Barnes, que incomodou bastante no lado esquerdo. Apesar da pressão que sofria, o United tinha David De Gea para fazer mais uma ótima partida e salvar os Red Devils.
A sofrida vitória foi muito importante para a equipe de Solskjaer, que agora chega a 10 jogos consecutivos sem perder e que fica muito próxima do Top Four da Premier League, a apenas dois pontos do Chelsea.
Ficha Técnica
Leicester City: Schmeichel; Ricardo Pereira, Maguire, Evans, Chilwell; Gray (Okazaki 74′), Ndidi, Mendy (Iheanacho 84′), Maddison (Ghezzal 62′), Barnes; Vardy. Técnico: Claude Puel.
Manchester United: De Gea; Young, Lindelöf, Bailly, Shaw; Ander Herrera, Matic; Lingard (Jones 90′), Pogba, Alexis Sánchez (Martial 67′); Rashford (Lukaku 77′). Técnico: Ole Gunnar Solskjaer.
Manchester City 3×1 Arsenal
Manchester City e Arsenal prometiam o melhor jogo da rodada no Etihad Stadium, com brigas diretas por título e G-4. E a partida começou realmente elétrica.
O City não deu chance para o azar e, aos 46 segundos, após erro na saída de Alex Iwobi, Aymeric Laporte cruzou e Sergio Agüero, sempre ele, cabeceou e abriu o placar.
Os Citizens continuaram partindo para cima e assustando os Gunners, chegando a marcar com Laporte aos oito minutos, mas o gol foi anulado. Porém, aos 10, veio o empate: na primeira boa chance, Lucas Torreira cobrou escanteio, Nacho Monreal desviou para o meio e Laurent Koscielny mergulhou para fazer 1 a 1.
O time da casa continuou em cima, mas os visitantes também criavam em alguns momentos e o jogo ficou mais cadenciado. Eis que aos 43, após linda troca de passes, Ilkay Gündogan deu bela bola pelo alto para Raheem Sterling, que cruzou rasteiro da esquerda e Agüero marcou mais um.
O segundo tempo veio e a equipe de Manchester dominou, apertando o ritmo e engolindo os londrinos. Em uma das chances, Agüero fez o terceiro com polêmica: cruzamento rasteiro de Sterling da esquerda, Bernd Leno desviou e o argentino, de carrinho, desviou com o cotovelo. Martin Atkinson ignorou as reclamações do Arsenal e o camisa 10 fez seu hat-trick: 3 a 1.
Dali até o final o Man City ainda teve algumas chances com Agüero, Sterling e Kevin De Bruyne, mas o Arsenal contou com uma bela atuação de Leno e não marcou mais.
Acuados, os Gunners não finalizaram nada no segundo tempo. De relevante para estes últimos, apenas a estreia do recém-contratado Denis Suárez, que entrou e jogou por 32 minutos.
Fim de jogo, vitória do Manchester City por 3 a 1. Com o resultado, os azuis chegaram aos 59 pontos, voltando ao segundo lugar. Já o Arsenal, estacionado nos 47, foi ultrapassado por Chelsea e Manchester United, caindo para sexto.
Ficha Técnica
Manchester City: Ederson; Walker, Otamendi, Laporte; Gündogan, Fernandinho, De Bruyne (Mahrez 88’), David Silva; Sterling, Bernardo Silva, Aguëro (Gabriel Jesus 80’). Técnico: Pep Guardiola.
Arsenal: Leno; Koscielny, Mustafi (Mavropanos 78’), Monreal; Lichtsteiner, Torreira, Guendouzi, Kolasinac (Denis Suárez 66’); Iwobi (Ramsey 66’), Aubameyang; Lacazette. Técnico: Unai Emery.
West Ham 1×1 Liverpool
O Liverpool entrou em campo pressionado após a vitória do Manchester City na rodada. Era preciso buscar a vitória para impedir a aproximação do time de Guardiola.
Sabendo disso, e com muitos desfalques por lesões, o West Ham armou-se na defesa para buscar contra-ataques com transições rápidas.
A tática surtiu efeito no início do jogo. Com 15 minutos, o time da casa já havia criado três boas chances de gol (duas com Chicharito e uma com Cresswell). Milner, improvisado na lateral direita, e Lallana demonstravam dificuldades.
Aos 22, Mané abriu o placar após receber cruzamento de Milner. O inglês recebeu a bola em posição de impedimento não marcado pela arbitragem.
O alívio para os Reds durou pouco. Aos 28, o West Ham empatou. Uma bela jogada ensaiada em cobrança de falta deixou Antonio livre dentro da área para marcar.
Apesar de o Liverpool dominar a posse de bola e passar mais tempo no campo de ataque era o West Ham que finalizava com mais perigo. Especialmente em jogadas de bola parada.
O segundo tempo começou com a mesma dinâmica do primeiro. Com o passar do tempo o time da casa foi sendo encurralado em sua defesa e suas jogadas ofensivas rarearam. O Liverpool, no entanto, tinha muitas dificuldades para furar o bloqueio dos londrinos.
Os Reds até conseguiram algumas finalizações, mas nenhuma chance clara de gol. No último minuto do jogo, Origi teve a bola da vitória na entrada da pequena área (em outro impedimento não marcado), mas chutou fraco para defesa de Fabianski.
Foi o segundo empate seguido do Liverpool, que pode perder a liderança para o Manchester City na próxima rodada. A vantagem é de apenas três pontos.
Ficha Técnica:
West Ham: Fabianski; Fredericks, Ogbonna, Diop e Cresswell; Rice, Noble (Obiang 79′), Snodgrass e Antonio; Felipe Anderson (Masuaku 90′) e Chicharito (Carroll 79′). Técnico: Manuel Pellegrini
Liverpool: Alisson; Milner, Matip, Van Dijk e Robertson; Fabinho, Keita e Lallana (Shaqiri 69′); Firmino (Origi 75′), Mané e Salah. Técnico: Jurgen Klopp