A 20ª rodada da Premier League – a última de 2018 – foi incrível! Fica ligado que o PL Brasil conta tudo que rolou na melhor liga do planeta!
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20ª rodada da Premier League: confira o resumo dos jogos
Tottenham 1×3 Wolverhampton
Interrompida a caminhada do Tottenham atrás do líder Liverpool. Depois de 5 vitórias seguidas, os Spurs acabaram derrotados em pleno Wembley pelo Wolverhampton.
Entretanto, o primeiro tempo não dava sinais de que a vida dos londrinos seria tão difícil. O time controlou completamente o jogo, mas marcou apenas uma vez – um golaço de Harry Kane, por sinal.
E como é tradição do time de Nuno Espírito Santo, os Lobos não passariam a segunda etapa sem marcar. 75% dos gols do Wolverhampton saíram nos 45 finais.
Não só empataram com Willy Boly, após escanteio, como viraram com Raúl Jimenez, de fora da área no canto de Llorris. No final, com os mandantes atordoados, Helder Costa deu números finais e selou a vitória.
O Tottenham perde a segunda colocação e vê o Liverpool abrir vantagem na ponta. Os Wolves vencem e agora estão na parte de cima da tabela.
Ficha técnica
Tottenham: Lloris, Trippier, Sanchez, Alderweireld, Davies; Winks, Sissoko, Alli (Lucas 68′), Eriksen; Son e Kane. Técnico: Maurício Pochettino.
Wolverhampton: Rui Patrício, Coady, Bennett, Boly; Doherty, Dendoncker (João Moutinho 68′), Neves, Jonny; Cavaleiro (Gibbs-White 85′), Adama (Helder Costa 59′) e Jimenez. Técnico: Nuno Espírito Santo.
Brighton 1×0 Everton
Após empatar com o Arsenal na última rodada, o Brighton segurou o poderio ofensivo do Everton e conseguiu começar o segundo turno da Premier League com vitória.
Durante o primeiro tempo o Everton se mostrou em melhores condições de abrir o placar. Com um estilo de jogo mais reativo ou seja, reagindo às ações do Brighton, o Everton conseguiu chegar ao ataque com perigo em alguns momentos.
A principal chance foi quando o goleiro Button protagonizou uma trapalhada e soltou a bola nos pés do brasileiro Richarlison, que chutou rasteiro mas viu seu ser negado em cima da linha por Duffy.
Richarlison também participou de outro lance de perigo na primeira etapa. O brasileiro arrancou em velocidade pelo flanco esquerdo e finalizou dentro da área, exigindo boa defesa do goleiro do time da casa. No rebote, Seamus Coleman finalizou com perigo mas foi bloqueado por Dunk.
Depois do intervalo parecia que o Everton não voltara para o jogo. O Brighton dominou por completo a partida e diferentemente do primeiro tempo, conseguiu criar chances concretas de gol.
Após cobrança de escanteio de Gross, a bola ficou perdida dentro da área e o holandês Locadia não perdoou, e colocou pra dentro para abrir o placar.
Com a vantagem, o Brighton continuou com o controle da partida impedindo uma possível reação do Everton na partida. O cansaço foi um dos fatores que fizeram com que os Toffees não conseguissem correr atrás do placar de maneira efetiva.
O treinador Marco Silva bem que tentou mas mesmo com as entradas de Sigurdsson, Niasse e Calvert-Lewin o Everton não conseguiu agredir o gol defendido por Button. O dia parecia mesmo ser do Brighton que reencontrou o caminho das vitórias após quatro jogos.
Ficha técnica
Everton: Pickford, Mina (Sigurdsson 64’), Zouma, Keane; Digne, Gomes (Calvert-Lewin 70’), Gueye, Coleman; Walcott, Bernard (Niasse 79’), Richarlison. Técnico: Marco Silva.
Brighton: Button, Montoya, Duffy, Dunk, Bernardo; Pröpper, Stephens, Gross, March; Locadia, Andone (Murray 74’). Técnico: Chris Hughton.
Leicester 0x1 Cardiff
Um dos resultados mais improváveis desta rodada. A vitória do Cardiff por 1 a 0 frente ao Leicester surpreendeu tanto pela diferença das campanhas das duas equipes na competição, quanto pela partida em si.
O Cardiff começou se complicando e quase fez um gol contra logo aos cinco minutos de jogo. A torcida do Leicester estava empolgada no King Power Stadium, uma vez que o time vinha de um ótimo resultado vencendo o Manchester City na última rodada.
O jovem James Maddison e o português Ricardo Pereira foram os principais nomes da equipe do Leicester no jogo e criaram muitas chances na partida. No outro lado, o goleiro Etheridge foi de longe o melhor jogador do time galês na partida. Muito por conta de ter defendido o pênalti cobrado por Maddison na segunda etapa.
Se o primeiro tempo foi do Leicester, o segundo tempo contou com uma maior participação ofensiva do Cardiff. O goleiro Schmeichel foi obrigado a trabalhar na segunda etapa.
O gol da vitória do time galês aconteceu nos acréscimos. O espanhol Victor Camarasa acertou um belíssimo chute de fora da área, sem chances para Kasper Schmeichel. Esse gol pode ajudar (e muito) os Bluebirds na luta contra o rebaixamento.
Ficha técnica
Leicester: Schmeichel, Ricardo Pereira, Söyüncü, Chillwell; Mendy, Ndidi, Albrighton (Ghezzal 59’) , Maddison, Gray (Okazaki 79’); Vardy (Iheanacho 67’). Técnico: Claud Puel
Cardiff: Etheridge, Manga, Morrison, Bamba, Cunningham; Arter, Gunnarson, Camarasa; Hoillet (Decordova-Reid 83’), Murphy (Harris 78’), Paterson. Técnico: Neil Warnock
Watford 1×1 Newcastle
No Vicarage Road, Watford e Newcastle ficaram no empate em uma partida sem grandes emoções.
A equipe da casa teve mais posse de bola e criou as principais chances da primeira etapa.
No entanto, foram os visitantes que saíram na frente, sempre com ele, Salomón Rondón. Foi o quinto gol do atacante venezuelano na Premier League.
Durante a segunda etapa os Magpies buscaram ampliar a vantagem, mas não exigiram grandes defesas do goleiro Foster.
A partida já se encaminhava para o seu fim quando os Hornets conseguiram o empate. Após Schär falhar na marcação, Doucouré surgiu livre nas costas do zagueiro para dar números finais à partida.
Um empate que não muda a vida de nenhuma das equipes na tabela.
O Watford segue na metade de cima da classificação enquanto o Newcastle permanece próximo da zona de rebaixamento.
Ficha técnica
Watford: Foster, Janmaat, Mariappa, Cathcart, Masina (Holebas 78’), Quina (Doucouré 54’), Capoue, Hughes (Deeney 54’), Pereyra, Deulofeu, Success. Técnico: Javi Gracia.
Newcastle: Dúbravka, Yedlin, Fernández (Schär 46’), Lascelles, Dummet, Ritchie, Hayden (Shelvey 79’), Diamé, Pérez, Atsu, Rondón. Técnico: Rafa Benítez.
Fulham 1×0 Huddersfield
Fulham e Huddersfield se enfrentaram num confronto que valia demais. Isso porque as equipes brigam rodada após rodada para fugir da zona de rebaixamento da Premier League.
O primeiro tempo foi bastante equilibrado. Nenhum dos times conseguiu demonstrar superioridade e o resultado de 0 a 0 era justo. Para vencer o jogo, as equipes precisariam fazer mais.
E o Fulham entendeu isso. Na segunda etapa, o clube veio com tudo em busca do gol. Com tamanha pressão, a equipe conseguiu um pênalti, mas o atacante Kamara desperdiçou a oportunidade. Ele contrariou a decisão do técnico Claudio Ranieri, que mandou Mitrovic bater.
Quando o 0 a 0 parecia encaminhado, o Fulham teve um último contra-ataque. Sessegnon recebeu pela meia direita, carregou alguns metros e lançou para Mitrovic estufar as redes!
1 a 0 para os donos da casa e vitória importantíssima! Com o resultado, o Fulham chegou aos 18 pontos, mas segue na zona de rebaixamento. O Huddersfield segue na lanterna.
Ficha Técnica
Fulham: Rico; Ream, Mawson (Le Marchand, 46′), Odoi; Bryan, Cairney (c), Seri ( Kamara, 46′), Chambers, Christie; Vietto ( Sessegnon, 77′), Mitrović. Técnico: Claudio Ranieri
Huddersfield: Lössl; Kongolo, Schindler, Zanka; Löwe, Billing, Hogg (c), Hadergjonaj, Durm; Pritchard (Kachunga, 65′), Mounié (Depoitre, 65′). Técnico: David Wagner
Liverpool 5×1 Arsenal
Com show de Roberto Firmino, o líder da Premier League goleou o Arsenal dentro de casa. Os comandados de Jürgen Klopp deram um verdadeiro show e tiveram mais uma atuação memorável na luta pelo título inglês.
O Arsenal começou melhor na partida e abriu o placar com Maitland-Niles, em boa jogada de Iwobi que assistiu para o gol. Mas a alegria do torcedor dos Gunners durou muito, mas muito pouco mesmo.
Passados apenas quatro minutos, Roberto Firmino já teria empatado e virado a partida para os Reds. O segundo gol sendo uma pintura, após uma boa arrancada pelo corredor central.
O time de Jürgen Klopp tem em seu sangue a vontade de ser letal e de sentir as partidas, principalmente dentro de Anfield. O Arsenal ficou baqueado e o Liverpool (como de costume) continuou firme. Mané ampliou o placar para 3 a 1 depois de assistência de Mohamed Salah.
Se Unai Emery conseguiu motivar os atletas do Arsenal no intervalo, essa motivação caiu por terra logo no início da segunda etapa. O egípcio Mohamed Salah sofreu pênalti cometido por Sokratis logo com dois minutos de segundo tempo. O próprio Salah cobrou e converteu.
O Arsenal pouco tentava, já que suas linhas sofriam muito espaçamento e Aubameyang, o artilheiro da competição, pouco era acionado.
Aos 63 minutos o juiz Michael Oliver deu mais um pênalti para o Liverpool.Mesmo brigando pela artilharia da competição, Mohamed Salah deu a bola para que Roberto Firmino tivesse a chance de chegar ao hat-trick. O brasileiro agradeceu marcando o quinto gol dos Reds.
Assim como Roberto Firmino, o homem da partida, o Liverpool saiu de Anfield cheio de moral e com muita força na luta pelo título da Premier League.
Ficha técnica
Liverpool: Alisson, Alexander-Arnold, Van Djik, Lovren, Robertson (Clyne 82’); Fabinho, Wjinaldum (Lallana 77’), Shaqiri; Mané (Henderson 61’), Firmino, Salah. Técnico: Jürgen Klopp.
Arsenal: Leno, Lichtsteiner, Sokratis, Mustafi (Koscienly 45’), Kolasinac (Guendouzi 80’); Torreira, Ramsey, Xhaka, Maitland-Niles; Iwobi, Aubameyang (Lacazette 71’). Técnico: Unai Emery.
Southampton 1×3 Manchester City
Depois de duas derrotas seguidas, o City reencontrou o caminho das vitórias. O jogo, porém, teve praticamente o mesmo roteiro das rodadas anteriores. A diferença foram os gols marcados após levar o empate.
Jogando no Saint Mary's, os Citizens controlaram a partida desde o primeiro minuto e abriram o placar antes dos 15 minutos com David Silva.
O cenário parecia tranquilo, mas Oleksandar Zinchenko falhou e Pierre-Emile Hojbjerg roubou e fuzilou para empatar. Os visitantes pareciam abalados e vendo um déjà vu.
Entretanto, quando o Southampton era melhor, James Ward-Prowse desviou cruzamento de Raheem Sterling e devolveu a vantagem ao Manchester City. Ainda no primeiro tempo, Sergio Agüero completou passe de Zinchenko e ampliou.
O segundo tempo foi de pura administração do City, que ainda viu Hojbjerg ser expulso. O resultado coloca os Sky Blues novamente na segunda posição enquanto os Saints respiram fora da zona de rebaixamento.
Ficha técnica
Southampton: McCarthy, Ramsay, Stephens, Bednarek; Ward-Prowse, Romeu (Valery 59′), Lemina (Redmond 46′), Hojbjerg, Targett; Elyounoussi e Austin (Long 68′). Técnico: Ralph Hasenhüttl
Manchester City: Ederson, Danilo, Kompany, Laporte, Zinchenko; Fernandinho (Walker 86′), David Silva, Bernardo; Mahrez (Sané 84′), Sterling e Agüero (Jesus 73′). Técnico: Pep Guardiola
Crystal Palace 0x1 Chelsea
O Chelsea buscou a vitória o jogo inteiro, teve total domínio de posse de bola, fez 1 a 0, praticamente não foi atacado, mas tomou sustos nos acréscimos. Talvez essa seja a melhor forma de resumir a vitória dos Blues sobre o Crystal Palace.
Não foi uma grande partida no Selhurst Park. O Chelsea tomou conta das ações desde o início. A defesa bem montada do Palace impedia que fossem criadas grandes chances de gol.
Os visitantes então trocavam passes pacientemente no campo de ataque, com muita movimentação de seus atletas, buscando as brechas. Tendo terminado a primeira etapa com 66% de posse e nove finalizações, o time de Sarri não conseguiu mais do que duas bolas na trave.
Aos seis minutos o Chelsea conseguiu furar a retranca. David Luiz avançou e fez lindo lançamento para área. Kanté matou no peito e fez o gol.
Mesmo atrás no placar o Palace não tentava sair para o ataque. Os visitantes então trocavam passes na entrada da área adversária, chegando a ter 75% de posse de bola. No entanto não conseguiam finalizar com perigo.
O PCom a vitória o Chelsea encerra o primeiro turno no G4.
Ficha Técnica:
Crystal Palace: Guaita; Wan-Bissaka, Tomkins, Sakho e van Aanholt; Mivojevic, Kouyaté (Meyer 78′), McArthur, Schlupp (Wickham 69′) e Townsend; Zaha. Técnico: Roy Hodgson
Chelsea: Kepa; Azpilicueta, Rudiger, David Luiz e Alonso; Kanté, Barkley (Kovacic 88′) e Jorginho; Willian (Emerson 82′), Hazard e Giroud (Morata 76′). Técnico: Maurizio Sarri
Burnley 2×0 West
Analisando o desempenho recente das duas equipes a vitória do Burnley sobre o West Ham pode parecer uma zebra. Os londrinos vinham de quatro vitórias nos últimos cinco jogos, enquanto seus adversários vinham de quatro derrotas no mesmo período.
A vitória dos donos da casa foi merecida e o placar poderia ter sido maior. Os Hammers até tiveram mais posse de bola (57%), mas foi o Burnley quem dominou as principais ações ofensivas.
O placar foi construído no primeiro tempo. Aos 15 minutos Barnes fez boa jogada de pivô e, de cabeça, colocou Wood na cara do gol para fazer o primeiro. Aos 34, o jovem McNeil (19 anos) fez seu primeiro gol na Premier League, aproveitando cruzamento de Westwood.
O segundo tempo seguiu com domínio dos donos da casa. Barnes e McNeil tiveram excelentes chances para aumentar o placar. Fabianski precisou trabalhar. Pelo lado do West Ham o destaque foi uma tentativa de longe de Andy Carrol, defendida por Heaton.
Com a vitória o Burnley sobe para a 18ª posição, com os mesmos 15 pontos do Southampton, o 17º. O West Ham, que vinha tendo um mês de dezembro muito positivo, acabou caindo da 9ª para a 11ª colocação, com 27 pontos.
Ficha Técnica:
Burnley: Heaton; Bardsley, Tarkowski, Mee e Taylor; Gudmundsson, Westwood, Cork e McNeil; Barnes e Wood (Vokes 90′). Técnico: Sean Dyche
West Ham: Fabianski; Antonio, Diop, Ogbonna e Cresswell; Snodgrass (Diangana 45′), Noble, Rice e Felipe Anderson; Arnautovic (Costa Silva 73′) e Pérez (Carrol 45′). Técnico: Manuel Pellegrini
Manchester United 4×1 Bournemouth
O Manchester United continua 100% depois da saída de José Mourinho e da chegada de Ole Gonnar Solskjaer. Neste domingo (30), os Red Devils fizeram nova vítima, com novo bom triunfo e bonitos gols: 4 a 1 contra o Bournemouth.
O destaque da partida foi Pogba, que novamente marcou dois gols, acumulando ótimos números nos últimos três jogos. A abertura do placar se deu aos 5, quando Rashford fez grande jogada pela ponta direita e cruzou para o meia francês apenas empurrar para o fundo das redes, dentro da área.
Pogba apareceria novamente dentro da área aos 33, quando subiu alto e completou ótimo cruzamento de Herrera.
O terceiro foi de Rashford, que também teve desempenho destacável e vem crescendo com Solskjaer. Completando cruzamento de Martial, depois de grande jogada coletiva, o camisa 10 finalizou dentro da área, tirando de Begovic.
Apesar da notável melhora dos Diabos Vermelhos, gols que eram comuns sob o comando do ex-treinador português ainda ocorrem. Como ocorreu em jogada pelo alto, completada por Aké para o fundo das redes de De Gea, que segue com pouquíssimas partidas sem ser vazado na temporada.
O resultado foi decidido pelo carrasco dos Cheeries: Romelu Lukaku entrou na segunda etapa, recebeu grande passe de Pogba, avançou e bateu com a perna contrária para definir os 4 a 1, aos 27 do segundo tempo.
Com os três pontos conquistados, o United chega aos 35 pontos, se consolida na sexta posição e fica a apenas três do Arsenal. Já o Bournemouth mantém os 26 pontos e a 12ª colocação na tabela de classificação.
Ficha Técnica
Manchester United: De Gea; Young, Lindelof, Bailly, Shaw; Matic, Herrera (Andreas Pereira, 76’), Pogba; Lingard, Rashford (Lukaku, 70’), Martial (Jones, 82’). Técnico: Ole Gonnar Solskjaer.
Bournemouth: Begovic; Cook, Aké (Mings, 82’), Daniels; Ibe, Brooks (Mousset, 66’), Surman, Stanislas, Rico; King, Wilson (Fraser, 66’). Técnico: Eddie Howe.