15ª rodada da Premier League: confira o resumo dos jogos

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A 15ª rodada foi marcada pela goleada do Manchester City, o triunfo do Manchester United sobre o Tottenham, o novo tropeço do Arsenal e a vitória do Liverpool sobre o rival Everton.

Crystal Palace 1×0 Bournemouth

No duelo que abriu a rodada desse meio de semana da Premier League, o Crystal Palace conquistou uma importante e improvável vitória para cima do Bournemouth. Ainda que estivesse jogando no Selhurst Park e tivesse criado as principais chances iniciais, a equipe londrina viu o cenário ficar totalmente desfavorável para si ainda no começo da partida.

Com menos de 20 minutos de bola rolando, a equipe ficou com um homem a menos após a justa expulsão de Mamadou Sakho.

Diante dessa nova situação, o ímpeto do time em se lançar ao ataque diminuiu, tendo os visitantes o comando de jogo em mãos. No entanto, mesmo com a superioridade numérica em campo, o Bournemouth pouco criou durante o restante do primeiro tempo.

Na volta do intervalo, o Palace praticamente renunciou ao jogo, postando-se defensivamente na tentativa de garantir pelo menos um ponto.

Mesmo com imensa posse de bola, o time visitante não conseguia criar jogadas que levassem a equipe à vitória, esbarrando no esquema adotado pelo treinador Roy Hodgson.

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Conseguindo se segurar na defesa, o Palace acabou recompensado no ataque. Mesmo arriscando poucas jogadas ofensivas, a equipe da casa interceptou a bola no meio de campo e Jeffrey Schlupp se arriscou sozinho no campo do adversário não encontrando quem o detivesse. Após entrar na área o jogador arriscou o chute e acabou superando o goleiro Ramsdale.

O gol do Crystal Palace saiu no momento em que a equipe detinha apenas 15% da posse de bola. O 1 a 0 animou a equipe londrina, que quase ampliou pouco depois em um belo chute de fora da área de James McArthur.

Na melhor chance do clube do sul da Inglaterra, o chute de Jefferson Lerma foi defendido por Vicente Guaita já no final do jogo.

Ficha técnica:

Crystal Palace: Guaita, Kelly, Tomkins, Sakho, van Aanholt (Schlupp), McArthur, Milivojevic, Kouyaté, Townsend (McCarthy), Ayew, Zaha. Técnico: Roy Hodgson

Bournemouth: Ramsdale, Smith, Mepham, Aké, Rico (Francis), H. Wilson, Lerma, Billing (Cook), Danjuma (Fraser), C. Wilson, Solanke. Técnico: Eddie Howe

Burnley 1×4 Manchester City

Como é natural na maioria das partidas dos times de Guardiola, o Manchester City dominou o adversário desde o primeiro minuto de jogo. Sem dar chances, a goleada foi construída com imposição.

Sabendo da estratégia de Sean Dyche, o City começou recuado e chamou o Burnley para o seu campo. Dessa forma, assim que a saída de bola funcionava (Rodri participou muito bem disso), havia espaço para a criação das jogadas.

O primeiro gol saiu dessa forma. Ederson segurou um cruzamento de Jeff Hendrick e saiu rapidamente com o volante espanhol. A bola passou por Kevin de Bruyne, Raheem Sterling e David Silva antes de chegar até Gabriel Jesus.

O atacante brasileiro se movimentou, saindo da área para receber o passe de Silva. Com muita categoria, fez um golaço num chute colocado de pé direito. O domínio do City foi permanente até o final do primeiro tempo, apesar de duas chances oferecidas aos Clarets.

No segundo tempo, pouca coisa mudou. O Burnley cedeu ainda ainda mais a pressão e viu Gabriel Jesus marcar o segundo depois de cruzamento de Bernardo Silva. O brasileiro, que não marcava há dez jogos, fez logo dois.

O terceiro foi de Rodri, num chute poderosíssimo de fora da área. E o quarto, já no final, foi de Ryad Mahrez. O argelino driblou Ben Mee e finalizou cruzado contra Nick Pope. Ainda teve tempo dos mandantes marcarem o gol de honra com Robert Brady, numa bola que sobrou na área de Ederson.

Ficha técnica:

Burnley: Pope; Bardsley, Mee, Tarkowski, Pieters; Cork, Drinkwater (Barnes), Lennon, Hendrick, McNeil (Brady); Wood (Rodriguez). Técnico: Sean Dyche.

Manchester City: Ederson; Walker, Otamendi, Fernandinho (García), Angeliño; Rodri, De Bruyne (Foden), David Silva; Bernardo Silva, Sterling (Mahrez) e Gabriel Jesus. Técnico: Pep Guardiola.

Leicester 2×0 Watford

Em duelo de opostos na tabela, Leicester e Watford entraram em campo no King Power Stadium e a lógica prevaleceu. Atual vice-líder da competição, o Leicester recebeu o lanterna Watford e não deu chances para os visitantes. Sétima vitória consecutiva dos Foxes na atual temporada da Premier League.

Não precisou de muito tempo para o Leicester mostrar suas armas. Com pouco menos de dois minutos de jogo, Vardy fez boa jogada e rolou para Ayoze Pérez, livre de marcação, escorregar e perder a primeira grande chance do jogo.

O cenário do primeiro tempo seguiu com o Leicester martelando, mas com a bola não entrando. Maddison Barnes tentaram tirar o zero do placar, mas sem sucesso. E o jogo foi para os vestiários empatado.

A pressão continuou no começo do segundo tempo e o alívio veio aos sete minutos, quando Craig Pawson viu Masina acertar sua mão no rosto de Evans dentro da área. Pênalti que Vardy bateu com força e abriu o placar no King Power.

O gol trouxe tranquilidade para o Leicester, que diminuiu o ritmo, mas seguiu assustando. Na melhor chance, Vardy tocou na saída de Foster, mas Masina se esticou e tirou a bola quase que em cima da linha.

O alívio definitivo veio apenas nos descontos. Faltando alguns segundos para o fim do jogo, Maddison fez boa jogada individual e bateu na saída de Foster para dar números finais ao jogo.

Ficha técnica:

Leicester: Schmeichel; Ricardo Pereira, Evans, Soyuncu, Fuchs; Ndidi, Ayoze Pérez (Praet), Tielemans (Choudhury), Maddison, Barnes (Justin); Vardy. Técnico: Brendan Rodgers

Watford: Foster; Kiko, Cathcart, Mariappa, Masina; Sarr, Doucoure, Capoue, Hughes (Quina); Deulofeu (Success) e Deeney (Gray). Técnico: Hayden Mullins

Southampton 2×1 Norwich

Em duelo direto na luta contra o rebaixamento, o Southampton recebeu o Norwich, engatou a segunda vitória consecutiva na Premier League e mantém os Canaries na vice-lanterna.

Com a bola rolando, as equipes travaram um jogo bastante equilibrado, mas a inspiração demorou a chegar. Precisou de uma bola parada para a bola encontrar o caminho das redes. Ward-Prowse cobrou a falta e Ings apareceu desviando a bola e abrindo o placar aos 20 minutos da primeira etapa.

O gol trouxe alguma tranquilidade para os Saints, que chegaram perto de ampliar quando Djenepo finalizou de fora da área aos 31 minutos. O primeiro tempo se encaminhava para o final quando Long desviou uma cobrança de escanteio de cabeça e Bertrand apareceu no segundo pau para desviar pro gol.

Perdendo para um adversário direto, o Norwich voltou mais ofensivo para a segunda etapa e Pukki precisou de 15 segundos para assustar a meta de McCarthy. Apesar da vantagem, o Southampton seguiu assustando a meta dos Canaries. Aos 18 minutos, Ings bateu cruzado e a bola passou rente a trave de Krul.

Um minuto depois, no entanto, Tettey deu um passe milimétrico para Pukki dominar, arrumar e fuzilar sem chances para McCarthy. O gol trouxe alguma emoção pro jogo, mas faltou inspiração para o Norwich conseguir o empate e a partida terminou com vitória dos Saints.

Ficha técnica: 

Southampton: McCarthy; Cedric, Stephens, Bednarek, Bertrand; Djenepo (Romeu), Ward-Prowse, Hojbjerg, Redmond; Long (Yoshida) e Ings (Adams). Técnico: Ralph Hasenhuttl

Norwich: Krul; Aarons, Zimmermann, Godfrey, Byram; Amadou (Stiepermann), Trybull (Tettel), Hernández, McLean, Cantwell (Buendia); Pukki. Técnico: Daniel Farke

Wolverhampton 2×0 West Ham

O Wolverhampton voltou a vencer na Premier League ao receber o West Ham no Molineux Stadium. O time da casa criou mais perigo durante a partida, mesmo não jogando o melhor futebol possível. Ao fim dos 90 minuto,s o placar se encontrava em 2 a 0, resultado que deixou os Lobos com 23 pontos.

Havia um equilíbrio inicial na partida pouco esperado devido à fase dos Hammers. O miolo do Wolverhampton liderado por João Moutinho criava pouco, o que fazia com que Adama Traoré e Diogo Jota ficassem sobrecarregados nas pontas. Enquanto isso, sempre que o West Ham se via com a bola não possuía a criatividade para criar boas chances.

Somente quando o relógio bateu na marca dos 20 é que as coisas se colocaram em seu “lugar natural”. O Wolverhampton começou a melhorar na partida e viu em uma bola parada a chance de abrir o placar. Na cobrança de escanteio de João Moutinho, Leander Dendoncker se esticou todo para empurrar a bola de sola para o fundo das redes.

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O gol deu novo ritmo à partida, mas não causou grandes impactos para as oportunidades criadas. Nos 45 iniciais, foram ao todo sete finalizações realizadas, com os Wolves estando a frente (5). Na volta para o segundo tempo a partida tomou novos ares, principalmente com o tempo se esgotando para os comandados de Manuel Pellegrini. O time passou a ter mais posse de bola, mas deixou a desejar na criação.

Já o Wolverhampton continuou agressivo, sabendo que apenas um gol de diferença poderia ser um grande perigo para suas pretensões de vitória. Sozinhos eles finalizaram mais do que as duas equipes no primeiro tempo, atingindo a marca de oito tentativas. Uma delas passou por David Martin e morreu no fundo do gol. O autor foi Patrick Cutrone

Para buscar salvar desse último resultado, o West Ham terá de enfrentar o Arsenal na segunda-feira. Enquanto isso o Wolverhampton visitará Brighton para duelar contra o clube da cidade. Este confronto irá acontecer no domingo.

Ficha Técnica:

Wolverhampton: Rui Patrício; Dendoncker, Conor Coady, Ramain Saïss; Doherty, Rúben Neves, João Moutinho, Jonny Castro; Adama Traoré (Ryan Bennett), Raúl Jiménez (Patrick Cutrone), Diogo Jota (Pedro Neto). Técnico: Nuno Espírito Santo

West Ham: David Martin; Ryan Fredericks, Balbuena, Ogbonna, Cresswell; Robert Snodgrass (Yarmolenko), Mark Noble (Holland), Declan Rice, Pablo Fornals; Felipe Anderson; Haller (Ajeti). Técnico: Manuel Pellegrini.

Manchester United 2×1 Tottenham

No primeiro jogo de José Mourinho frente um adversário do Big 6 como treinador do Tottenham, melhor para os comandados de Ole Gunnar Solskjaer. Com dois gols de Rashford, os Red Devils novamente triunfaram em Old Trafford frente um grande da Inglaterra.

Logo no início da partida, os mandantes já implementaram uma grande pressão e encurralaram os adversários em busca do gol. Não atoa, aos seis minutos da primeira etapa, Marcus Rashford abriu o placar para o United após falha de Gazzaniga.

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A pressão permaneceu, e por muito pouco os Diabos Vermelhos não ampliaram o marcador novamente com Rashford, mas pararam na boa defesa do goleiro argentino e no travessão. Dominantes, obrigaram o goleiro adversário a trabalhar algumas outras vezes, e o segundo gol parecida cada vez mais próximo.

Entretanto, os Spurs foram mais eficazes e empataram a partida com Dele Alli aos 39 minutos – o terceiro gol dele em três jogos seguidos, confirmando a retomada após a chegada de Mourinho.

No segundo tempo, a partida aparentava retornar em um nível mais parelho do que os 45 minutos iniciais. Todavia, pouco tempo demorou para o placar ter um time na liderança. Rashford, o qual vive grande fase, cobrou pênalti com tranquilidade, aos 49 minutos da etapa complementar, para colocar os Red Devils na frente do embate.

Os Spurs tentaram reagir, mas sem muita eficácia. De Gea fez algumas defesas, mas poucas chances exigiram de fato um grande esforço do arqueiro espanhol.

Ficha Técnica:

Manchester United: De Gea, Wan-Bissaka, Lindelof, Maguire e Young; McTominay, Fred, Daniel James, Lingard e Rashford; Greenwood. Técnico: Ole Gunnar Solskjaer.

Tottenham Hotspur: Gazzaniga, Aurier, Sánchez, Alderweireld e Vertonghen; Sissoko, Winks, Lucas, Dele Alli e Son; Harry Kane. Técnico: José Mourinho.

Chelsea 2×1 Aston Villa

O Chelsea recebeu o Aston Villa, em Stamford Bridge, e conseguiu importante vitória para manter-se na quarta posição da Premier League. O time vinha de duas derrotas consecutivas.

Em campo, o time da casa teve domínio das ações na maior parte do tempo. Desde o início da partida buscando o ataque, tendo mais a bola e sendo mais agressivo.
O Villa mostrou-se uma equipe bem organizada e bastante competitiva no meio de campo.

Em alguns momentos, os visitantes tentaram impor velocidade em jogadas de contra-ataque para surpreender os londrinos.

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O Chelsea conseguiu marcar seu primeiro gol aos 24 minutos, com o atacante Tammy Abraham. O jovem atleta recebeu cruzamento preciso de Reece James e cabeceou na saída do goleiro.

O Aston Villa conseguiu o empate no fim do primeiro tempo. El Mohamady fez boa jogada pela direita e cruzou a bola. Trézéguet completou para o gol, de dentro da pequena área.

O empate poderia ter pressionado o Chelsea, que precisava muito da vitória para se firmar na parte de cima da tabela. Mas logo aos três minutos da segunda etapa a equipe fez seu segundo gol e deixou tudo mais tranquilo.

Willian fez a jogada pela direita e cruzou. Abraham ajeitou a bola com o peito para Mason Mount arrematar de primeira. Um belo gol.

No restante do jogo o Villa até tentou ser mais perigoso e conseguiu algumas jogadas de ataque. Mas foi o Chelsea quem teve o domínio da situação para manter a liderança no placar.

Ficha Técnica:

Chelsea: Kepa; James, Christensen, Zouma e Azpilicueta; Kanté e Kovacic; Willian (Jorginho), Mount e Pulisic (Hudson-Odoi); Abraham (Batshuayi). Técnico: Frank Lampard

Aston Villa: Heaton; El Mohamady, Konsa, Mings e Targett; McGin, Nakamba e Hourihane (Douglas Luiz); Trézéguet (Jota), Grealish e Wesley. Técnico: Dean Smith

Liverpool 5×2 Everton

Se nos últimos dois jogos entre Liverpool x Everton faltaram gols, a peleja desta rodada compensou. Em um Anfield que tinha uma atmosfera contagiante e contava com homenagens às vítimas de Hillsborough, os Reds derrotaram o rival por 5 a 2.

Origi (2x), Mané, Shaqiri e Wijnaldum marcaram os gols da equipe de Jürgen Klopp; enquanto Keane e o brasileiro Richarlison descontaram para os Toffees.

Logo aos seis minutos de jogo, o Liverpool abriu o placar. Sadio Mané partiu em velocidade e lançou para Divock Origi, que driblou Pickford e só empurrou para as redes. E os Reds não pararam por aí.

Aos 16, mais uma jogada de Mané pela esquerda, onde o senegalês serviu Xherdan Shaqiri e o suíço ampliou o marcador. Quando parecia que o Everton estava completamente nocauteado, Keane aproveitou a bobeira do sistema defensivo do Liverpool e diminuiu a desvantagem.

Após diminuir o marcador, o Everton ensaiou uma pressão, mas que foi contida aos 31 minutos. Lovren fez um lançamento espetacular para Origi, que dominou e bateu com categoria na saída de Pickford.

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Aos 45, o quarto dos Reds. Alexander-Arnold partiu em velocidade e rolou para Mané marcar. Nos acréscimos da etapa inicial, os Toffees descontaram novamente, em um gol à brasileira. Bernard cruzou e Richarlison cabeceou para o fundo das redes.

No segundo tempo, o ritmo do jogo baixou, muito por conta do Liverpool que adotou uma postura de controle do resultado. Na reta final, Mané teve a chance de marcar duas vezes, mas desperdiçou.

E deu sorte que Iwobi também jogou fora uma oportunidade a favor dos Toffees. Nos acréscimos, Firmino, que tinha começado no banco, fez bela jogada individual e tocou para Wijnaldum dar números finais ao clássico.

O resultado foi a gota d’água para o técnico Marco Silva, que foi demitido no dia seguinte ao clássico.

Ficha técnica:

Liverpool: Adrián; Arnold (Gomez), Lovren, van Dijk e Robertson; Lallana (Henderson), Milner e Wijnaldum; Shaqiri, Mané e Origi (Firmino). Técnico: Jürgen Klopp

Everton: Pickford; Holgate, Mina e Keane; Sidibé (Bernard), Davies (Schneiderlin), Sigurdsson e Digne; Iwobi, Richarlison e Calvert-Lewin (Kean). Técnico: Marco Silva

Sheffield United 0x2 Newcastle

Apesar da maior posse de bola, mais finalizações e mais domínio do jogo, o Sheffield United acabou parando em uma grande atuação do goleiro Dubravka e acabou perdendo para o Newcastle por 2 a 0 no Bramall Lane.

O jogo ficou marcado pelo primeiro jogo do brasileiro Joelinton no banco de reservas dos Magpies. O atacante vem encontrando dificuldades na sua adaptação ao estilo de jogo do futebol inglês e fez apenas um gol nessa atual temporada da Premier League.

Com a bola rolando, o Newcastle abriu o placar logo aos 15 minutos da etapa inicial. Após um belo cruzamento de Javi Manquillo, o meia-atacante Allan Saint-Maximin ganhou da zaga dos Blades e cabeceou para o fundo das redes de Henderson. Foi o primeiro gol do francês com a camisa do Newcastle.

O Newcastle suportou mais pressão na etapa final e acabou achando o segundo gol em um vacilo da zaga do Sheffield. Após lançamento para Andy Carroll, o atacante desviou para Shelvey ficar na cara do gol, mas o impedimento acabou sendo marcado. No entanto, Shelvey continuou na jogada e fez o gol, que foi validado pelo VAR.

Ficha Técnica:

Sheffield United: Henderson, Basham (Freeman), Egan, O’Connell; Baldock, Lundstram, Norwood (McGoldrick), Fleck, Stevens; McBurnie, Sharp (Mousset). Técnico: Chris Wilder.

Newcastle: Dubravka, Manquillo, Fernandez, Clark, Dummett, Willems; Hayden, Shelvey, Almirón (Krafth), Saint-Maximin (Atsu); Carroll (Joelinton). Técnico: Steve Bruce

Arsenal 1×2 Brighton

O Arsenal continua castigando a sua torcida. Em um Emirates que tinha várias cadeiras vazias, os Gunners foram derrotados pelo Brighton, em que o desempenho dos mandantes foi bem negativo. Lacazette marcou o gol do time da casa; enquanto Webster e Maupay fizeram os tentos da vitória dos visitantes.

O primeiro tempo da peleja foi de amplo domínio do Brighton, seja em posse de bola e volume ofensivo. O Arsenal era um time apático e a atuação era a representação do clube na temporada. E o castigo veio aos 36 minutos, quando a bola sobrou na pequena área após um escanteio e o zagueiro Webster abriu o placar a favor dos visitantes.

Na segunda etapa, o Arsenal começou pressionando – de forma desordenada, é verdade – e conseguiu empatar. Özil levantou a bola e Lacazette deu uma casquinha que encobriu o goleiro do Brighton, que por pouco não fez a defesa.

Após empatar, os Gunners tentaram o abafa, mas não tiveram êxito. E foram punidos aos 35 da etapa final, quando Mooy cruzou e Maupay deixou os visitantes em vantagem.

A desorganização do Arsenal não mudou e por pouco o time não levou outro gol.

Ficha técnica:

Arsenal: Leno; Bellerin, Sokratis, David Luiz e Kolasinac (Tierney); Xhaka e Torreira; Aubameyang, Willock (Pépé) e Özil; Lacazette (Martinelli). Técnico: Fredrik Ljungberg

Brighton: Ryan; Alzate (Duffy), Webster, Dunk e Burn; Stephens, Pröpper, Mooy e Grob (Trossard); Maupay e Connolly (Montoya). Técnico: Graham Potter

Colaboraram com esse resumo: Vinícius Alves, Guilherme Rodelli, Guilherme Batista, Bruno Desidério, Fabrício Santos, Lucas Holanda e Leonardo Gontijo.

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Guilherme Rodelli

Jornalista da Rádio Futebol Online, formado em Marketing, pós-graduado em Jornalismo Esportivo e apaixonado pela Premier League.