A 14ª rodada da Premier League pegou fogo e não somente por causa de dois clássicos animados. Confira tudo que rolou no Campeonato Inglês.
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— PL Brasil (@plbrasil1) 2 de dezembro de 2018
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Cardiff City 2 x 1 Wolverhampton
Cardiff e Wolverhampton fizeram a abertura da 14ª rodada da Premier League, no País de Gales. Em penúltimo lugar, o time da casa recebeu os Wolves, que, apesar de estarem no meio da tabela, vinham de quatro derrotas nos últimos cinco jogos. Ambas as equipes estavam em busca de recuperação urgente.
Com menos de cinco minutos do primeiro tempo, Gunnarsson já estava cobrando laterais na intermediária para dentro da área em busca dos cabeceadores do Cardiff. Apesar do ímpeto em buscar a vitória ficava claro que o clube do País de Gales dependeria das bolas altas.
Já os visitantes tentavam imprimir velocidade e bola no chão. No entanto não conseguiam completar as jogadas e criar perigo para a meta adversária. Foi através de uma bola parada que os Wolves conseguiram abrir o placar, aos 18 minutos.
Após escanteio cobrado, o goleiro Etheridge fez boa defesa na cabeçada de Raul Jimenez. A bola sobrou para Matt Doherty fazer o gol. O jogo seguiu na mesma toada. Cardiff tentando pressionar com bolas aéreas e Wolves buscando o contra-ataque rápido, sem conseguir concluir as jogadas.
O segundo tempo seguia o mesmo roteiro. Quando os contra-ataques do Wolverhampton pareciam começar a levar mais perigo os donos da casa conseguiram o empate.
Arter conseguiu aproveitar dois rebotes seguidos perto da área adversária. No primeiro, assim como na etapa inicial, acertou belo chute, que passou muito perto da meta. No segundo, aos 20 minutos, colocou a bola na área. Após disputa pelo alto ela sobrou para Gunnarsson, que a matou no peito e finalizou de voleio. Belo gol.
O empate animou o time da casa, que intensificou sua pressão para cima dos Wolves. Os visitantes passaram a ter mais dificuldades para iniciar seus contra-ataques enquanto os atletas do Cardiff se desdobravam dentro de campo. Aos 32 minutos a pressão teve resultado.
Em mais um bate e rebate após tentativa de jogada aérea a bola sobrou no lado esquerdo da entrada da área para Hoilett. Ele acertou um chute colocado e com curva no ângulo do goleiro Rui Patrício. Golaço!
O jogo não foi bom tecnicamente, mas, pelo menos no segundo tempo, foi animado. Os Wolves tentaram buscar o empate até o fim, mas sem criar chances claras. O Cardiff lutou demais para conseguir manter a vitória.
Três pontos fundamentais para a luta contra o rebaixamento do clube do País de Gales. Já o Wolverhampton segue em queda livre, com sua quinta derrota em seis jogos.
Ficha Técnica:
Cardiff City: Etheridge; Ecuele Manga, Morrison, Bamba; Arter (Harris 76´), Gunnarsson, Ralls, Hoilett; J. Murphy (Bobby Reid 66´), Camarasa e Paterson. Técnico: Neil Warnock
Wolverhampton: Rui Patrício; Saiss, Coady, Boly, Vinagre (Cavaleiro 82´), Doherty; Neves, J. Moutinho; Costa (Diogo Jota 66´), Adama Traoré (Gibbs-White 72´) e Raul. Técnico: Nuno Espírito Santo
Público: 30.213
Próximos jogos
Cardiff City: West Ham, London Stadium, dia 04/12, às 17h45
Wolverhampton: Chelsea, Molineaux, dia 05/12, às 17h45
Newcastle 0 x 3 West Ham
No St. James Park, em um confronto direito, o Newcastle buscava manter a boa fase.
Vindo de três vitórias consecutivas, a equipe mandante teve as primeiras chances de abrir o marcador, mas quem saiu na frente foi o West Ham com um gol de Chicharito logo aos 11 minutos.
A equipe londrina seguiu pressionando a defesa dos Magpies, que tentava responder principalmente utilizando seu jogo aéreo.
No segundo tempo, as duas primeiras chances reais de gol foram do West Ham, mas Chicharito perdeu de forma impressionante ambas oportunidades.
Aos 64 minutos, os visitantes finalmente ampliaram o placar com Javier Hernández.
A parte final do jogo mostrou um Newcastle insistente, mas desorganizado, e um West Ham bem postado na defesa à espera do contra-ataque para matar o jogo.
E foi o que aconteceu. Nos acréscimos, coube a Felipe Anderson bater nos meios das pernas do goleiro para dar números finais à partida: 3 a 0.
Fim da série invicta do Newcastle e reabilitação do West Ham no campeonato.
Ficha Técnica:
Newcastle: Dúbravka, Yedlin, Shär, Fernández, Manquillo, Ritchie (Atsu 53’), Diamé, Ki, Kenedy (Shelvey 70’), Pérez (Joselu 78’) e Rondón. Técnico: Rafa Benítez
West Ham: Fabianski, Zabaleta, Balbuena, Diop, Cresswell (Masuaku 56’), Snodgrass, Noble (Wilshere 84’), Rice, Felipe Anderson, Hernández e Arnautovic (Obiang 70’). Técnico: Manuel Pellegrini
Público: 51.853
Próximos jogos:
Newcastle: Everton, dia 05/12, no Goodison Park, às 17h45
West Ham: Cardiff City, dia 04/12, no London Stadium, às 17h45
Crystal Palace 2 x 0 Burnley
No Sellhurst Park, o Crystal Palace recebeu o Burnley em confronto onde apenas um time esteve em campo.
Os mandantes pressionaram a defesa adversária praticamente todo o jogo.
Não demorou muito para o Palace abrir o placar. Aos 16 minutos, McArthur cruzou para a área, Meyer tentou o toque, mas a bola acabou indo direto para o gol, enganando Joe Hart.
Hart seria o melhor jogador do Burnley em campo, fazendo grandes defesas durante toda a partida.
A equipe visitante, que vinha de uma sequência de sete partidas sem vitórias, pouco assustou a defesa do Palace, não tendo nenhuma finalização correta a gol durante os 90 minutos do jogo.
O time de Roy Hodgson seguia pressionando a defesa adversária atrás do segundo gol, obrigando o goleiro rival fazer grandes defesas.
As principais chances de gol do Palace foram Zaha, mas o atacante não estava em uma tarde feliz, vendo suas tentativas pararem em Hart e no travessão.
Aos 77 minutos de jogo, finalmente a equipe da casa ampliou o placar. Townsend deu um lindo chute da entrada da área, mandando a bola no ângulo, sem chances de defesa.
O Burnley até pressionou no fim, mas não teve jeito. Sua má fase continua e o Crystal Palace agora respira na tabela.
Ficha Técnica:
Crystal Palace: Hennessey, Wan-Bissaka, Tompkins, Sakho, van Aanholt, McArthur (Schlupp 78’), Milivojevic, Kouyaté, Meyer (Puncheon 92’), Townsend (Sorloth 88’) e Zaha. Técnico: Roy Hodgson
Burnley: Hart, Lowton, Long, Mee, Taylor, Lennon (Brady 46’), Defour (Vokes 60’), Cork, Gudmundsson, Hendrick e Wood (Barnes 80’). Técnico: Sean Dyche
Público: 25.098
Próximos jogos:
Crystal Palace: Brighton & Hove Albion, dia 04/12, no Amex Stadium, às 17:45
Burnley: Liverpool, dia 05/12, no Turf Moor, às 17:45
Southampton 2 x 2 Manchester United
O desesperado Southampton (na zona de rebaixamento) recebeu o estagnado Manchester United (duas vitórias nas últimas cinco partidas, sendo uma derrota e um empate nas últimas duas) no estádio Saint Mary.
José Mourinho escalou o United com um esquema de três zagueiros (sendo dois deles meias improvisados) e um meio de campo com Fellaini, Herrera e Pogba. Não foi, então, uma surpresa notar o time travado e com muita dificuldade para articular jogadas ofensivas.
Era o Southampton quem conseguia trocar passes em seu campo de ataque e tentava ser mais agressivo. Aos 13 minutos, em uma dessas trocas de passes, Armstrong recebeu a bola com liberdade dentro da área. Ele bateu forte e cruzado para fazer 1 a 0.
Pogba parecia uma ilha, cercado por marcadores adversários. Mesmo com um pouco mais de liberdade, Herrera e Fellaini não se mostravam capazes de municiar Rashford e Lukaku. A equipe não conseguia segurar a bola em seu campo de ataque.
Para piorar as coisas para os Red Devils, Soares ampliou o placar, aos 20 minutos, em linda cobrança de falta.
Mesmo jogando mal, o United conseguiu o empate ainda na primeira etapa. Isso graças a duas grandes jogadas de Rashford. Na primeira, aos 33 minutos, ele encontrou Lukaku livre no meio da área para marcar (primeiro gol do belga desde setembro). Na segunda, aos 39, ele invadiu a área pela direita e cruzou rasteiro para Herrera completar de letra para o fundo do gol.
O empate conquistado após estar perdendo por 2 a 0 poderia animar o time de Manchester a voltar mais agressivo do intervalo. O que se viu foram o comandados de Mourinho manterem a mesma postura conservadora do primeiro tempo. Mesmo jogando contra um dos piores times da liga.
A verdade é que foram pouquíssimas as chances de gol na segunda etapa. Sendo que o Southampton parecia mais perto de marcar do que o United.
O placar se manteve até o final. Um primeiro tempo animado e um segundo mais sonolento. Ambas as equipes seguem na mesma situação de antes do jogo. Os donos da casa seguem no desespero e os visitantes seguem em estagnação.
Ficha Técnica:
Southampton: McCarthy; Valery, Yoshida, Vestergaard, Stephens, Cédric; Lemina (Davis 92´), Hojbjerg; Armstrong, Redmond e Obafemi (Gabbiadini 64´). Técnico: Mark Hughes
Manchester United: De Gea; Young, Jones, Matic, Shaw (Dalot 72´); McTominay, Fellaini, Ander Herrera, Pogba; Rashford (Martial 76´) e Lukaku (Lingard 86´). Técnico: José Mourinho
Público: 30.187
Próximos Jogos:
Southampton: Tottenham, em Wembley, 05/12, às 18:00
Manchester United: Arsenal, em Old Trafford, dia 05/12, às 18:00
Manchester City 3 x 1 Bournemouth
O Manchester City de Pep Guardiola segue imparável. No último sábado, a equipe recebeu no Etihad Stadium o Bournemouth e venceu com gols de Bernardo Silva, Sterling e Gundogan. Com o resultado, o clube garantiu a liderança isolada da competição por mais uma rodada.
Para o jogo, foram poupados alguns titulares – tendo em vista que o período de dezembro é bem desgastante. Stones, Walker e Aguero deram lugares a Otamendi, Danilo e Gabriel Jesus, respectivamente.
Mesmo com o Bournemouth fazendo uma campanha no campeonato, o City tomou a iniciativa da partida e aos 15 minutos abriu o placar. O meio-campista Zinchenko – que atuou na lateral – lançou para Sané aparecer nas costas da defesa. O alemão dividiu a bola com Begovic e, na sobra, Bernardo Silva chutou forte para deixa a equipe em vantagem.
Um gol merecido, pois os comandados de Guardiola dominavam a partida. Entretanto, após o tento, os donos da casa diminuiram o ritmo e, no final da etapa inicial, sofreram o empate. Após um cruzamento do lateral Steve Francis, Callum Wilson subiu entre os defensores para empatar o jogo.
No entanto, o Manchester City voltou para eliminar qualquer tipo de reação dos visitantes. Aos 11 minutos da etapa complementar, Sterling puxou um contra-ataque e viu a ultrapassagem de Danilo, que recebeu, chutou e no rebote de Begovic, Sterling estava lá para recolocar os mandantes em vantagem.
A partida continuou com o domínio da equipe de Manchester e, após uma um passe de David Silva, Sané – melhor em campo – cruzou rasteiro para Gundogan colocar números finais na partida.
Ao fim do jogo, liderança garantida para a equipe de Guardiola. Pelo lado do Bournemouth, sem desespero, pois mesmo a equipe vindo de 4 derrotas seguidas, 3 dessas foram para Arsenal, Manchester United e Manchester City.
Ficha Técnica
Manchester City: Ederson; Danilo, Laporte, Otamendi e Zinchenko (Delph); Fernandinho, Gundogan e Bernardo Silva (Mahrez); Sané, Gabriel Jesus (David Silva) e Sterling. Técnico: Pep Guardiola
Bournemouth: Begovic; S. Cook, Mings e Ake; Francis, L. Cook, Surman e Daniels; King (Stanislas), Wilson (Mousset) e Fraser (Brooks). Técnico: Eddie Howe
Público: 54.409
Próximos jogos:
Manchester City: visitará o Watford, dia 04/12, às 18:00
Bournemouth: recebe o Huddersfield, dia 04/12, às 17;45
Leicester 2 x 0 Watford
O Leicester recebeu o Watford, buscando quebrar um mini tabu: a equipe não vencia em casa desde setembro, quando bateu o Huddersfield por 3 a 1. O confronto colocou clubes que duelam pelo meio de tabela, sem flertarem com a zona do rebaixamento.
Foi um jogo bastante movimentado, onde poderia ter tido mais gols, caso a pontaria das equipes estivesse calibrada. Quando o árbitro autorizou a partida, o Leicester tomou a iniciativa e, aos 10 minutos, Vardy foi derrubado na área e o juiz marcou pênalti. O próprio camisa 9 bateu e abriu o placar para os mandantes.
Mesmo com a vantagem, à equipe continuou pressionando e, aos 22 minutos, Albrighton lançou para Maddison, que, de primeira emendou um chutaço para ampliar o resultado. Um 2 a 0 com autoridade.
O Watford parecia não saber o que fazer com a bola. No fim do primeiro tempo, o atacante Success ficou cara a cara com o goleiro, mas bateu por cima, desperdiçando uma das melhores chances do jogo.
Na segunda etapa, os visitantes conseguiram equilibrar mais a partida. A melhor chance foi num chute cruzado do meio-campista Roberto Pereyra, que bateu na trave antes de sair para a linha de fundo. Pelo lado do Leicester, a equipe também teve uma bola na trave, com o atacante Gray.
A vitória do Leicester fez o clube subir algumas posições e tentar manter vivo o sonho de competições europeias. Pelo lado do Watford, ligou ainda mais o sinal de alerta, pois a equipe não vence pela Premier League desde outubro.
Ficha Técnica
Leicester: Schmeichel;Pereira, Morgan, Evans (Iborra) e Chilwell; Mendy e Ndidi; Gray (Soyuncu), Maddison e Albrighton; Vardy (Iheanacho). Técnico: Claude Puel
Watford: Foster; Kiko, Mariappa, Cathcart e Holebas; Capoue, Doucouré, Hughes (Chalobah) e Pereyra (Deeney); Success e Deulofeu (Gray). Técnico: Javi Gracia
Público: 31.353
Próximos jogos
Leicester: visita o Fulham, dia 05/12, às 17:45
Watford: recebe o Manchester City, dia 04/12, às 18:00
Huddersfield 1 x 2 Brighton
O Huddersfield recebeu o Brighton num confronto direto das equipes que brigam na parte de baixo da tabela. Os donos da casa estavam empolgados com os 7 pontos conquistados nos últimos 9 disputados. E tinham a oportunidade perfeita para embalar de vez na competição.
O cenário começou perfeito. Nem o mais otimista torcedor do Huddersfield imaginava que, logo no primeiro minuto de jogo, após uma cobrança de lateral despretensiosa, a bola sobrasse no alto para o zagueiro Jorgensen abrir o placar.
Os donos da casa pareciam estarem prontos para darem sequência a série invicta de 3 jogos. Entretanto, aos 32 minutos da etapa inicial, um lance muda a partida. O atacante Steve Mounie fez falta e foi expulso. A partir dai, o jogo complica para os mandantes.
No fim do primeiro tempo, após um escanteio batido pelo meia Solly March, o zagueiro Shane Duffy empata o jogo. A etapa final reservaria fortes emoções.
Com um homem a mais, o Brighton pressionava em busca da virada. Aos 25 minutos da etapa final, o atacante romeno Florin Andone fez o gol da vitória, seu primeiro pelo clube. Em desvantagem númerica, o Huddersfield pouco pôde fazer.
A derrota fez os donos da casa caírem para a 17ª posição, uma a frente da zona do rebaixamento. Pelo lado dos visitantes, a equipe subiu para a 11ª colocação.
Ficha Técnica
Huddersfield: Lössl; Schindler, Kongolo e Jørgensen; Billing, Mooy (Smith), Hogg (Williams), Hadergjonaj, Durm e Pritchard (Depoaitre); Mounie. Técnico: David Wagner
Brighton: Ryan; Saltor (Balogun), Duffy, Dunk e Bernardo; Propper e Bissouma (Kayal); March, Gross e Izquierdo; Andone (Murray). Técnico: Chris Hughton
Público: 22,973
Próximos jogos
Huddersfield: visita o Bournemouth, dia 04/12, às 17:45
Brighton: recebe o Crystal Palace, dia 04/12, às 17:45
Chelsea 2×0 Fulham
No Stamford Brigde, o Chelsea recebeu o Fulham para um derby que não acontecia desde 2014 e que teve dois italianos no comando das equipes.
O time visitante, atualmente na lanterna do campeonato, buscava manter a invencibilidade sob o comando de Claudio Ranieri.
No entanto, logo aos 4 minutos, os Blues abriram o placar com Pedro após Kanté roubar a bola no meio de campo e dar grande passe para o espanhol.
Gol histórico para o Chelsea: o milésimo da equipe como mandante na Premier League.
Na parte final do primeiro tempo Giroud quase aumentou o placar, mas Sergio Rico conseguiu impedir o gol do francês.
O primeiro lance a favor da equipe foi um quase gol contra de Rüdiger, ao desviar a bola para escanteio.
Os visitantes melhoraram o desempenho na segunda parte do jogo obrigando Kepa realizar duas boas defesas.
O Chelsea explorava os erros da defesa adversária levando perigo à meta de Sergio Rico.
Os Blues conseguiram ampliar e garantir a vitória com o Loftus-Cheek aos 81 minutos, se reabilitando no campeonato após a derrota para o Tottenham.
Ficha Técnica:
Chelsea: Kepa, Azpilicueta, Rüdiger, David Luiz, Alonso (Zappacosta 77’), Kanté, Jorginho, Kovacic (Loftus-Cheek 67’), Pedro, Hazar, Giroud (Morata 70’);
Fulham: Rico, Christie, Odoi, Mawson, Le Marchand, Chambers, Seri, Johansen (Ayité 46’), Cairney (Kebano 75’), Mitrovic, Sessegnon (Kamara 46’);
Público: 40.551
Próximos jogos:
Chelsea: Wolverhampton, dia 05/12 no Molineux
Fulham: Leicester City, dia 05/12, no Craven Cottage
Arsenal 4×2 Tottenham
No primeiro derby pós “era Arsène Wenger”, Arsenal e Tottenham fizeram um dos melhores jogos da temporada.
Não demorou para a equipe da casa sair à frente do placar.
Após toque de mão de Vertonghen dentro da área, Mike Dean assinalou a penalidade para os Gunners. Aubameyang foi para a batida e fez o primeiro para o Arsenal.
O Tottenham conseguiu equilibrar o jogo e aos 30 minutos conseguiu empatar após a falta de Eriksen encontrar a cabeça de Dier. Comemoração, provocação e tumulto entre os jogadores.
Os ânimos ficaram ainda mais exaltados após o árbitro marcar pênalti discutível para os visitantes.
Harry Kane foi para a cobrança e aos 34 minutos fez o gol que dava a vantagem aos Spurs ao fim do primeiro tempo.
No segundo tempo o jogo seguiu disputado e aos 56 minutos o Arsenal empatou com um lindo chute colocado dele de novo, Aubameyang, sem chances para Lloris.
A pressão dos Gunners pela virada seguia e a equipe voltou a assumir a frente do placar aos 74 minutos após Foyth bobear e Lacazatte bater rasteiro no canto do goleiro adversário.
Logo na sequência, aos 77 minutos, Torreira marcou o quarto para o Arsenal, que liquidava a fatura no derby e de quebra ultrapassa seu rival na tabela.
Ficha Técnica:
Arsenal: Leno, Mustafi (Guendouzi 71’), Sokratis, Holding, Bellérin, Torreira, Xhaka, Kolasinac, Mkhitaryan (Ramsey 46’), Iwobi (Lacazette 46’) e Aubameyang;
Tottenham: Lloris, Davies (Rose 82’), Vertonghen, Foyth, Aurier, Eriksen, Dier, Sissoko, Alli (Winks 80’), Son (Lucas 80’) e Kane;
Público: 59.973
Próximos jogos:
Arsenal: Manchester United, dia 05/12 no Old Trafford
Tottenham: Southampton, dia 05/12 no Wembley
Liverpool 1×0 Everton
O Merseyside Derby, com direito a cinco brasileiros em campo, foi o responsável por encerrar a 14ª rodada da Premier League.
Jogando em Anfield, Liverpool e Everton protagonizaram um confronto muito disputado, como todo clássico merece ser.
A primeira grande chance de gol foi dos visitantes com a cabeçada do zagueiro Mina que passou próxima à trave de Alisson.
A resposta dos Reds veio com Mané, mas sua finalização passou por cima da meta de Pickford.
Aos 20 minutos, a melhor oportunidade do primeiro tempo. André Gomes cabeceou livre a bola obrigando Alisson operar um verdadeiro milagre. Na sequência da jogada Joe Gomez tirou a bola em cima da linha.
Na volta para o segundo tempo a primeira grande chance veio com Salah, que no confronto desse domingo teve uma atuação bem discreta.
Os Reds seguiam pressionando, mas o gol teimava em não sair.
O zero a zera persistia, e isso ficou ainda mais evidente com o gol perdido por Origi aos 87 minutos de jogo.
No entanto, o atacante belga se redimiu da melhor forma possível, anotando no último minuto, em um lance pra lá de inusitado, o gol da vitória do Liverpool levando os torcedores dos Reds à loucura no estádio.
Ficha Técnica:
Liverpool: Alisson, Alexander-Arnold, Gomes, van Dijk, Robertson, Wijnaldum, Fabinho, Shaqiri (Keita 71’), Firmino (Origi 84’), Mané e Salah (Sturridge 75’);
Everton: Pickford, Coleman, Keane, Mina, Digne, Walcott (Lookman 63’), Gomes, Gueye, Bernard (Calvert-Lewin 89’), Sigurdsson (Zouma 90 +1’) e Richarlison;
Público: Não divulgado
Próximos jogos:
Liverpool: Bunley, dia 05/12 no Turf Moor.
Everton: Newcastle, dia 05/12 no Goodison Park.