A 14ª rodada da Premier League teve a primeira partida do Arsenal sem Unai Emery no comando, mais um tropeço do Manchester City, vitória do West Ham em clássico londrino e muito mais. Confira o resumo dos jogos.
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Newcastle 2×2 Manchester City
No jogo que abriu a 14ª rodada da Premier League, Newcastle e Manchester City fizeram um duelo de táticas opostas, mas que acabou com o placar empatado, fazendo com que os comandados de Guardiola perdessem, de vez, contato com o Liverpool.
Quando a bola rolou, o que se viu em campo foi o cenário esperado. Mesmo jogando em casa, o Newcastle não teve vergonha de entregar a bola para o City e se defender, buscando uma estocada fatal. Já os visitantes, tentavam furar o bloqueio defensivo dos Magpies com o seu habitual toque de bola e movimentação.
E foi assim que David Silva tocou de calcanhar para Sterling bater rasteiro e sem chances para Dubravka, abrindo o placar para os visitantes. No entanto, três minutos depois foi a vez do Newcastle encontrar os caminhos da rede. Willems tocou para Almirón que devolveu rápido para o lateral-esquerdo, que não pensou duas vezes ao bater de direita e empatar a partida.
A partir daí virou um jogo de ataque contra defesa, com o City esbarrando na marcação do Newcastle ou nas boas defesas de Dubravka, que fez milagre ao evitar um gol de Gabriel Jesus aos 25 do segundo tempo. Quando a partida se encaminhava pro fim, De Bruyne fez mágica.
Aos 37 minutos da segunda etapa, Mendy levantou a bola na área, a zaga do Newcastle afastou e a bola sobrou para De Bruyne. O belga dominou no peito e emendou um foguete de pé direito. A bola ainda explodiu no travessão antes de entrar. No entanto, aos 43, Shelvey recebeu passe de Atsu e também acertou um belo chute, dando números finais ao confronto.
Ficha técnica:
Newcastle: Dubravka; Manquillo, Fernandéz, Clark, Dummett, Willems; Almirón, Hayden, Shelvey, Saint-Maximin (Atsu); Joelinton (Gayle). Técnico: Steve Bruce
Manchester City: Ederson; Walker, Stones, Fernandinho, Mendy; De Bruyne, Gundogan, David Silva (Foden); Mahrez (Bernardo Silva), Sterling e Gabriel Jesus (Rodri). Técnico: Pep Guardiola
Chelsea 0x1 West Ham
No clássico de Londres, mesmo jogando fora de casa, o West Ham superou o Chelsea em Stamford Bridge pelo placar de 1 a 0. Cresswell marcou o gol da vitória dos Hammers, que voltam a vencer na Premier League após sete jogos.
O Chelsea teve um amplo domínio de jogo nos primeiros 25 minutos da etapa inicial. Postado em um 4-2-3-1, o time de Frank Lampard apresentou uma grande mobilidade no setor ofensivo, principalmente com os três jogadores de frente. Pedro, Mount e Pulisic.
Além do trio ofensivo, Reece James e Emerson deram bastante profundidade pelas laterais. Com isso, os Blues tiveram um grande volume de jogo nos primeiros minutos da partida.
Com uma proposta mais reativa, o West Ham teve dificuldades para se encontrar nos minutos iniciais do primeiro tempo. No entanto, os Hammers conseguiram compactar as suas linhas de marcação e também melhoraram a transição defensiva dos jogadores de lado de campo, impedindo assim, as fortes decidas dos laterais do Chelsea.
E a principal oportunidade do primeiro tempo foi dos visitantes. Snodgress levantou a bola na área e Michael Antonio subiu mais alto do que a defesa. Kepa fez excelente intervenção.
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No segundo tempo, o West Ham voltou ainda melhor. E, logo aos três minutos da etapa complementar, Cresswell abriu o placar para os Hammers. O lateral recebeu na entrada da área, cortou para o meio e mandou um chute forte colocado no canto esquerdo de Kepa. 1 a 0 West Ham e surpresa no Stamford Bridge.
Minutos mais tarde, o West Ham voltou a chegar com perigo. Em cobrança de escanteio, Balbuena cabeceou firme e obrigou o goleiro espanhol a fazer mais uma grande defesa. O jogo era todo dos visitantes.
Atrás do placar e mal na partida, Frank Lampard teve de mexer no time. O técnico inglês colocou Kanté e Willian nos lugares de Jorginho e Pedro respectivamente. Porém, mesmo com gás novo no meio-campo e pelos lados, o Chelsea encontrou dificuldades na criação e não conseguiu superar o sistema defensivo dos Hammers.
No final do confronto, os Blues tentaram ir na base da desorganização. Porém, o West Ham permaneceu bem postado e compacto, dando pouquíssimos espaços para os mandantes. E depois de um longo período sem vitórias, os Hammers voltam a vencer uma partida na Premier League, e quebram um jejum de 17 anos sem triunfar no Stamford Bridge.
Ficha técnica:
Chelsea: Kepa; James, Zouma, Tomori, Emerson; Jorginho (Kanté), Kovacic, Pedro (Willian), Mount e Pulisic; Giroud (Hudson-Odoi). Técnico: Frank Lampard.
West Ham: Martin; Fredericks, Ogbonna, Balbuena, Cresswell; Rice, Noble, Snodgrass, Fornals (Masuaku) e Felipe Anderson (Yarmolenko); Antonio (Haller). Técnico: Manuel Pellegrini.
Burnley 0x2 Crystal Palace
O Crystal Palace conseguiu importante vitória, fora de casa, diante do Burnley. O time de Londres voltou a vencer na competição após cinco jogos.
Os dois times não conseguiram produzir muito, ofensivamente, no primeiro tempo. A partida se desenvolveu mais no meio-de-campo. O Palace apareceu mais no ataque do que o seu adversário.
Já nos acréscimos da primeira etapa o atacante Wilfried Zaha fez jogada individual pela esquerda e chutou cruzado para abrir o placar para os visitantes.
O Burnley tentou ser mais agressivo no segundo tempo. Conseguiu finalizar mais e levar algum perigo à meta adversária. O Palace mostrou-se pronto para contra-atacar.
O contra-ataque não foi necessário, pois o gol que definiu a partida, aos 33 minutos da etapa final, saiu de uma falha grave do zagueiro Ben Mee. Ele errou ao tentar afastar o perigo de sua área e a bola sobrou limpa para Jeffrey Schlupp marcar. O goleiro Vicente Guaita ainda fez uma defesa difícil para manter o clean sheet.
Ficha Técnica:
Burnley: Pope, Bardsley, Tarkowski, Mee e Taylor (Pieters); Brady (Lennon), Hendrick, Cork e McNeil; Barnes (Rodriguez) e Wood. Técnico: Sean Dyche
Crystal Palace: Guaita; Kelly, Tomkins, Dann (Sakho) e van Aanholt; Milivojevic, McArthur, Kouyaté e Townsend (Schlupp) e Zaha; Ayew (Benteke). Técnico: Roy Hodgson
Liverpool 2×1 Brighton
O Liverpool entrou em campo tendo a chance de abrir 11 pontos para o Manchester City, principal perseguidor dos Reds. E não decepcionou. Com dois gols de Virgil van Dijk, a equipe de Jürgen Klopp bateu o Brighton por 2 a 1. Lewis Dunk descontou para os visitantes em um dos tentos mais curiosos da história da Premier League.
O jogo começou com um Liverpool avassalador e que jogava com muita intensidade, mas errava no último passe. Porém, aos 18 minutos, Alexander-Arnold aproveitou a falta na lateral, cruzou e van Dijk cabeceou para o fundo do gol.
Aos 24, Arnold bateu o escanteio e o melhor zagueiro do mundo completou mais uma vez para as redes. O primeiro tempo terminou com os Reds criando as melhores chances, mas não conseguiram ampliar o marcador.
No segundo tempo, o ritmo do Liverpool caiu, deixando o Brighton ter o domínio da posse de bola. E, aos 34 minutos, o jogo ganhou uma emoção desnecessária. Alisson ficou indeciso e acabou fazendo a defesa com as mãos fora da área. Resultado: foi expulso.
No lance da falta, Adrián, que entrou para substituir o brasileiro, estava ajustando a barreira, mas o árbitro da partida autorizou e Lewis Dunk aproveitou que não tinha goleiro e mandou para as redes.
Nos dez minutos finais da partida, pressão do Brighton, onde Adrián precisou trabalhar para confirmar os três pontos do Liverpool e a distância ampliada para a equipe de Pep Guardiola.
Ficha técnica:
Liverpool: Alisson; Arnold, Lovren, van Dijk e Robertson; Henderson; Chamberlain (Adrián) e Wijnaldum; Salah (Lallana), Mané e Firmino (Origi). Técnico: Jürgen Klopp
Brighton: Ryan; Montoya (Trossard), Webster, Dunk e Burn; Stephens, Pröpper e Bissouma (Alzate); Grob, Mooy e Connolly (Maupay). Técnico: Graham Potter
Tottenham 3×2 Bournemouth
Na segunda partida de José Mourinho comandando o Tottenham, nova vitória por 3 a 2. Desta vez o adversário foi o Bournemouth, que deu trabalho para os Spurs no segundo tempo e quase chegou ao empate no fim. Destaque para Dele Alli e seu entrosamento afinado com Heung-Min Son.
O início da partida começou com os Cherries melhor, criando mais chances e deixando Gazzaniga no desespero com as bolas chutadas a gol. O goleiro rebateu ao menos duas bolas que se bem aproveitadas pelos rivais poderiam acabar em gol. Enquanto isso, o ataque do Tottenham tentava encontrar formas de permanecer com a bola no campo ofensivo e sem muito sucesso.
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Aos 21, o panorama mudou e isso graças ao gol dos donos da casa. Em lançamento de vindo da defesa, Son recebeu na entrada da grande área e tocou de primeira para Alli marcar. A infiltração de ambos foi sincronizada e matou a defesa do Bournemouth. Essa jogada pareceu ensaiada no momento e se havia dúvidas elas foram sanadas no 2º gol da equipe.
Na volta do intervalo, Alderweireld lançou a bola de forma muito semelhante ao do primeiro gol. Desta vez Alli avançou sozinho, enquanto Harry Kane puxou a defesa para fora da área. O meio-campista inglês dominou, tirou da marcação e mandou para o fundo das redes. Com o 2 a 0 a equipe se encontrou mais tranquila, apesar das mudanças que viriam a seguir.
Sissoko foi o autor do terceiro gol. Son mais uma vez participou da jogada com uma assistência. Soube entrar bem na área e cruzou para que seu companheiro aproveitasse a chance de voltar ao time titular. Logo após o tento a partida começou a tomar novos ares, principalmente com as modificações propostas pelos treinadores.
Mourinho sacou Alli e Son, enquanto Eddie Howe colocou Gosling e Harry Wilson. O segundo jogador citado do Bournemouth foi essencial para assustar os adversários. Aos 72, cobrou falta na gaveta, sem chances para Gazzaniga. Aos 95, surgiu das sombras para aproveitar uma sobra da defesa e fazer o 3 a 2. Callum Wilson ainda teve uma chance no último minuto, mas a defesa conseguiu tirar a bola dele na base do desespero.
Ficha Técnica:
Tottenham: Gazzaniga; Aurier, Sánchez, Alderwiereld, Vertonghen; Ndombélé (Lucas Moura), Eric Dier; Sissoko, Dele Alli (Winks)i, Heung-Min Son (Lo Celso); Harry Kane. Técnico: José Mourinho
Bournemouth: Ramsdale; Stacey, Steve Cook, Aké, Rico; Danjuma, Lewis Cook (Gosling), Lerma, Ryan Fraser (Harry Wilson); Solanke, Collum Wilson. Técnico: Eddie Howe
Southampton 2×1 Watford
A primeira vitória em casa dos Saints finalmente aconteceu. Entretanto, ela veio com muito esforço e tensão. O clube não vencia no St. Mary’s Stadium desde o dia 13 de abril.
Com muitas emoções desde o início, a partida foi extremamente movimentada. Com três minutos, tivemos uma chance clara de gol pra cada lado. O time visitante era mais compacto e seguro, apostando em contra-ataques quando o gol saiu.
Aos 24 minutos, Étienne Capoué recebeu uma cobrança de lateral e lançou para a corrida de Ismaila Sarr. Jack Stephens entrou para disputar, mas a bola bateu em seu joelho e sobrou para Sarr acelerar e marcar no um a um contra o goleiro Alex McCarthy.
Apesar de ter mais posse de bola, o Southampton não exigiu quase nada do goleiro Ben Foster no primeiro tempo. Por outro lado, o Watford sempre apresentava perigo com a velocidade e habilidade de Sarr.
No segundo tempo, principalmente depois das alterações de Ralph Hasenhüttl, o Southampton melhorou e fez por merecer mais sorte na partida. Aos 78 minutos, em jogada individual pela direita, Moussa Djenepo entortou Jose Holebas na linha de fundo e tocou para Danny Ings empatar.
A virada parecida iminente devido à pressão dos mandantes. E veio quatro minutos depois do empate. Pierre-Emile Hojbjerg sofreu falta na entrada da área, que foi cobrada com perfeição por James Ward-Prowse. Os minutos finais foram de muita pressão e abafa do Watford, mas os Saints saíram com a vitória suada.
Ficha técnica:
Southampton: McCarthy; Cedric (Valery), Stephens, Bednarek, Bertrand; Hojbjer, Ward-Prowse, Djenepo, Redmond (Boufal); Obafemi (Long) e Ings. Técnico: Ralph Hasenhüttl.
Watford: Foster; Cathcart, Mariappa, Masina; Femenía (Foulquier), Capoué, Doucouré, Hughes (Chalobah), Holebas; Sarr e Deulofeu (Gray). Técnico: Quique Sanchez Flores.
Norwich 2×2 Arsenal
O Arsenal viajou para enfrentar o Norwich na primeira partida dos Gunners após a demissão do técnico Unai Emery. O ex-atacante Fred Ljunberg assumiu a equipe interinamente.
No primeiro tempo, o Arsenal dominou a posse de bola e passou bastante tempo em seu campo de ataque. Chegou a finalizar três vezes de dentro da área antes de 20 minutos.
Em contra-ataque rápido, aos 21 minutos, Teemu Pukki abriu o placar para o Norwich, frustrando a torcida dos Gunners.
Os visitantes conseguiram empatar pouco tempo depois. O zagueiro Christoph Zimmerman fez pênalti ao colocar a mão na bola. Aubameyang precisou cobrar duas vezes para marcar o gol (a primeira cobrança, defendida por Krul, foi anulada após o VAR indicar invasão de área).
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O Arsenal seguiu trocando passes e povoando o campo adversário, trabalhando para encontrar espaços para finalização. Mas um segundo contra-ataque, já nos acréscimos, jogou outro balde de água fria no time de Londres. Hernandez serviu Cantwell, que bateu colocado, da entrada da área, no canto esquerdo de Leno e fez 2 a 1.
O segundo tempo começou com os londrinos aumentando sua posse de bola e tentando ser mais agressivos perto da área do Norwich. Aos 12 minutos, em cobrança de escanteio, a bola sobrou para Aubameyang marcar seu segundo gol.
O empate fez com que os donos da casa mudassem a estratégia. Deixaram de ficar apenas esperando por contra-ataques e passaram a ser mais agressivos e a marcar mais no campo ofensivo. O time criou três boas chances de gol seguidas, obrigando o goleiro Leno a trabalhar bem.
O jogo ficou um “lá e cá”, com as duas equipes se revezando na busca pela vitória. Na reta final da partida os donos da casa estiveram mais perto do triunfo. Leno precisou fazer pelo menos três intervenções importantes para garantir o empate.
Ficha Técnica:
Norwich: Krul; Aarons, Godfrey, Zimmerman e Byram; Amadou e Trybull; Cantwell (Buendia), McLean e Hernandez; Pukki. Técnico: Daniel Farke
Arsenal: Leno; Chambers, Mustafi, David Luiz e Kolasinac; Xhaka, Guendouzi (Saka), Willock (Torreira) e Özil (Martinelli); Aubameyang e Lacazette. Técnico: Fred Ljunberg
Wolverhampton 1×1 Sheffield United
O Wolverhampton voltou a empatar depois de duas vitórias. Essa é a 8ª vez que o time fica na igualdade com um adversário ao final dos 90 minutos. A partida esteve favorável para o Sheffield United durante grande parte dela, havendo o ponto garantido sendo mais comemorado para os comandados de Nuno Espírito Santo.
Assim que o apitou iniciou soou, mal houve tempo para que todos os adeptos sentassem em suas cadeiras e os Blades já se encontravam na frente do placar. Lys Mousset aproveitou a chance que George Baldock lhe ofereceu para fazer o 1 a 0. Com a vantagem o time de Chris Wilder pode se colocar na posição que mais gosta, a defensiva. Porém, ao contrário do que se imagina o time não abdicou do ataque e continuou agredindo os adversários.
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Aos 35, um susto veio para a torcida visitante. Jonny Castro teria sofrido um pênalti, mas o VAR acabou confirmado que não houve qualquer falta no momento. O que se seguiu nos 45 iniciais foi uma partida pegada com muitas faltas.
No segundo tempo, os Wolves conseguiram aumentar sua posse de bola para 61%, mas aproveitavam pouco as chances criadas e não conseguiam superar a defesa central adversária. Os Blades, por sua vez, também criaram mais chances. Porém, faltou pontaria ao time e conseguiram acertar o gol somente em duas das seis vezes que conseguiram o tento.
Adama Traoré trabalhava duro na ponta direita, sempre recebendo a bola para buscar uma jogada diferente. No mapa de calor da partida é possível visualizar que a movimentação pelo seu lado do campo é constante. Mas, isso também se deve ao fato de Matt Doherty jogar em seu canto.
O gol de empate foi amadurecendo por volta dos 50, quando o Wolverhampton buscou manter a bola no ataque. Foi então que aos 63 Doherty apareceu na posição inversa da que costuma jogar, como um elemento surpresa. O irlandês recebeu cruzamento de Raúl Jiménez, que também deixou seu posto de origem para que a jogada pudesse fluir. Com o empate a equipe até tentou virar, mas esbarrou na forte defesa adversária.
Ficha Técnica:
Wolverhampton: Rui Patrício; Dendoncker, Conor Coady, Max Kilman; Doherty, Rúben Neves, João Moutinho, Jonny Castro; Adama Traoré, Raúl Jiménez, Diogo Jota. Técnico: Nuno Espírito Santo
Sheffield United: Henderson; Basham, Egan, O’Connell; Baldock, Lundstram (Freeman), Norwood, Fleck, Stevens; Lys Mousset (Robinson), McGoldrick (McBurnie). Técnico: Chris Wilder
Leicester 2×1 Everton
O Leicester entrou em campo tendo a oportunidade de reassumir a vice liderança, já que Manchester City e Chelsea tropeçaram. E os Foxes não decepcionaram. Com gols de Jamie Vardy e Kelechi Iheanacho, os comandados de Brendan Rodgers viraram para cima do Everton, que segue na má fase. O brasileiro Richarlison marcou o tento dos visitantes.
A peleja começou com o Leicester tendo o domínio da bola, mas sem muita criatividade para quebrar as linhas do Everton. Os donos da casa pareciam travados. E foram punidos. Aos 23 minutos, Sidibé escapou pela direita e cruzou para Richarlison cabecear e abrir o placar. Após o gol, os Foxes responderam aumentando o volume de seus ataques, mas sem efetividade.
Na segunda etapa, o volume ofensivo do Leicester aumentou, e aos 23 minutos foram recompensados. O atacante Iheanacho, que havia entrado um pouco antes, cruzou rasteiro e o artilheiro Jamie Vardy empatou a peleja. Com o 1 a 1 no placar, os donos da casa seguiram na pressão em busca da virada.
E a virada veio no apagar das luzes. Ricardo Pereira fez boa jogada individual e tocou para Iheanacho, que cortou a marcação e bateu com categoria para virar o jogo. De início, o bandeirinha havia marcado impedimento, mas o VAR acionou o árbitro e disse que o gol tinha sido legal.
Ficha técnica:
Leicester: Schmeichel; Pereira, Evans, Söyüncü e Chilwell; Ndidi, Tielemans e Maddison; Pérez (Iheanacho), Barnes (Albrighton) e Vardy. Técnico: Brendan Rodgers
Everton: Pickford; Mina, Holgate e Keane; Sidibé, Davies, Sigurdsson e Digne; Iwobi (Schneiderlin), Richarlison e Calvert-Lewin (Kean). Técnico: Marco Silva
Manchester United 2×2 Aston Villa
O Manchester United entrou em campo com a oportunidade de chegar ao quinto lugar na Premier League, enquanto o Aston Villa buscava pontuar para se afastar mais da zona de rebaixamento. No final das contas, o empate por 2 a 2, gols de Heaton (contra) e Lindelöf para os Red Devils, enquanto Grealish e Mings marcaram para os visitantes.
Os visitantes começaram surpreendendo com um belo gol de Grealish aos 11 minutos de jogo. O time comandado por Dean Smith buscou segurar a vantagem, mas ela durou só até os 42 da etapa inicial, quando Rashford acertou uma cabeçada na trave e que bateu no goleiro Tom Heaton antes de acabar em gol.
O United voltou disposto a virar o jogo e conseguiu com o zagueiro Lindelöf, aos 19 minutos da etapa final. Curiosamente, seu segundo gol no Manchester United e o segundo em Tom Heaton (o primeiro marcado quando o goleiro estava no Burnley), mas a alegria durou pouco. Dois minutos depois, coube a Tyrone Mings marcar o gol de empate da equipe de Birmingham. Foi o primeiro gol do zagueiro inglês na Premier League.
Ficha Técnica:
Manchester United: De Gea; Wan Bissaka, Lindelöf, Maguire, Williams (Shaw); Andreas Pereira, Fred, James, Mata (Lingard), Rashford; Martial (Greenwood). Técnico: Ole Gunnar Solskjaer
Aston Villa: Heaton; Guilbert, Konsa, Mings, Targett; McGinn, Douglas Luiz, Hourihane (Lansbury), El Ghazi (Trézeguet); Wesley, Grealish. Técnico: Dean Smith