Visando ampliar ainda mais a cobertura da Premier League, a PL Brasil tem uma novidade: a coluna sobre tudo que rolou durante a rodada da melhor liga do mundo.
Através dela vamos trazer para nossos leitores um resumo de cada partida da competição. Descrevendo principais aspectos dos jogos, lances mais importantes, escalações, substituições e um contexto geral de cada equipe.
Assim, você que perdeu algo de importante na rodada vai ter a oportunidade de se inteirar com a PL Brasil.
Mandem para nós suas opiniões sobre este novo formato.
– O que foi o Desastre de Hillsborough?
Confira o que aconteceu na 13ª rodada da Premier League
Tottenham 3 x 1 Chelsea
Um Wembley com gramado castigado recebeu duas das equipes mais técnicas da Premier League. Felizmente isso não prejudicou a qualidade da partida, especialmente com relação ao Tottenham.
Para combater o jogo de posse de bola e intensa troca de passes do Chelsea, o Tottenham empregou uma estratégia agressiva.
Marcação intensa em seu campo de ataque e retomada de posse rápida. No primeiro tempo os Blues não conseguiram articular muitas jogadas ofensivas e pouco assustaram o goleiro Lloris.
Os Spurs dominaram completamente a primeira etapa. As chances de abrir o placar foram sendo criadas naturalmente e não demorou muito para sair o primeiro gol. Em cobrança de falta perto da linha de fundo, Eriksen colocou a bola na cabeça de Dele Alli, que marcou aos 8 minutos.
O time da casa não recuou. Pelo contrário, manteve a estratégia agressiva. Son perdeu duas chances claras antes de Harry Kane marcar o segundo em um chute rasteiro de fora da área.
A defesa do Chelsea não conseguia neutralizar o ataque do Tottenham. Jorginho e Kovacic não conseguiam articular saídas de bola, Hazard e Willian estavam apagadíssimos e Morata apenas aparecia para ficar impedido.
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No segundo tempo, os Blues partiram para cima. Mas, sem arrumar a defesa, continuou cedendo espaços de sobra para o adversário. O time até teve mais posse de bola, mas não criou muitas oportunidades. Já lá atrás, o resultado só não era pior porque os Spurs seguiam desperdiçando muitas chances claras.
Son redimiu-se dos gols perdidos marcando um golaço. Aos 9 da etapa final ele arrancou pela direita, passou por Jorginho e David Luiz e bateu na saída de Kepa. Aos 40, Giroud marcou de cabeça o gol de honra dos visitantes, deixando o placar ainda mais enganoso do que já estava com 3 a 0.
Ficha Técnica
Tottenham: Lloris; Aurier, Foyth, Alderweireld e Davies; Dier, Sissoko, Eriksen e Dele Alli (Winks 86′); Son (Lamela 78′) e Kane. Técnico: Maurício Pochettino
Chelsea: Kepa; Azpilicueta, Rudiger, David Luiz e Alonso; Kanté, Jorginho e Kovacic (Barkley 58′); Willian (Giroud 76′), Hazard e Morata (Pedro 58′). Técnico: Maurizio Sarri
Público: 55.465
Próximos jogos
Tottenham: Inter de Milão (Champions League), em Wembley, dia 28/11; Arsenal, no Emirates Stadium, dia 02/12
Chelsea: Paok (Europa League), dia 29/11 e Fulham, dia 02/12, ambos em Stamford Bridge
Watford 0 x 3 Liverpool
O Liverpool sabia que para manter-se na cola do líder Manchester City precisaria da vitória. Mesmo fora de casa e contra o Watford, que costuma vender caro seus pontos para os adversários. A escalação de Shaqiri, junto do trio Mané, Firmino e Salah deixou claro que o técnico Jurgen Klop só pensava na vitória.
A partida de fato foi dura (o placar dá impressão de um jogo bem mais fácil do que realmente foi). Os Reds tentavam encurralar o Watford, mas tinham dificuldades em criar chances de gol. Shaqiri e Firmino foram muito apagados na primeira etapa.
Os donos da casa não se contentavam em apenas defender. Em vários momentos adiantavam a marcação e quando tinham a bola partiam para cima do Liverpool. Mas demonstravam dificuldade técnica para conseguir finalizações perigosas.
As chances de gol apareceram apenas no fim do primeiro tempo. Pelo Watford, Pereyra acertou um chute forte, de dentro da área, obrigando Alisson a fazer grande defesa.
Logo em seguida foi a vez do goleiro Foster trabalhar. Primeiro mandando para escanteio um voleio de Mané. No lance seguinte ele fez defesa dificílima em uma cabeçada de Salah.
No segundo tempo, Shaqiri e Firmino voltaram mais participativos e o jogo ofensivo do Liverpool evoluiu. Mas a partida seguia bastante disputada.
O time da casa chegou a pedir um pênalti de Robertson em cima de Hughes. Houve contato e a falta poderia ter sido marcada. É possível que a queda muito teatral de Hughes tenha influenciado a decisão do árbitro contra ele.
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O gol dos Reds saiu logo em seguida, aos 22 minutos. Mané recebeu na esquerda uma linda bola de Firmino. Ele cruzou com precisão para Salah, no meio da área, empurrar para o gol. O time passou a controlar melhor as ações. Não demorou muito para sair o segundo. Em linda cobrança de falta, aos 31, Alexander-Arnold ampliou.
O Watford seguia lutando e tentando gerar desconfortos para a defesa do Liverpool. Até conseguiu a expulsão de Henderson, pelo segundo cartão amarelo, aos 37.
Mas em contra-ataque veloz puxado por Robertson, a bola chegou dentro da área para finalização forte de Mané. Foster fez uma grande defesa, porém a bola sobrou na cabeça de Firmino, que marcou o terceiro aos 44 e selou a importantíssima vitória.
Ficha Técnica
Watford: Foster; Femenía, Mariappa, Cathcart e Masina; Doucouré, Capoué, Hughes (Gray 75′) e Pereyra; Deulofeu (Success 57′) e Deeney. Técnico: Javi Gracia
Liverpool: Alisson; Alexander-Arnold, Lovren, Van Dijk e Robertson; Henderson, Wijnaldum e Shaqiri (Milner 74′); Firmino (Matip 90′), Mané e Salah (Fabinho 86′). Técnico: Jurgen Klopp
Público: 20.540
Próximos jogos
Watford: Leicester, fora de casa, no dia 02/12, às 13h
Liverpool: Paris Saint Germain (Champions League), em Paris, dia 28/11, às 18h; e recebe o Everton, dia 02/12, às 14h15 pela Premier League.
West Ham 0x4 Manchester City
O que o Manchester City vem fazendo na Premier League é para se destacar muito. Dominante, os Citizens visitaram o West Ham, nesse sábado (24), e sem tomar conhecimento do adversário, goleou por 4 a 0, com gols marcados por David Silva, Sterling e Sané (2x). Com a nova vitória, chega aos 35 pontos e mantém a liderança do campeonato.
As atuações dos comandados por Pep Guardiola não param de surpreender, com muita inteligência e eficiência, e com um elenco de excelência. Com uma primeira etapa arrasadora, chegando a o placar de 3 a 0, a segunda foi mais calma.
O gol que abriu o placar saiu logo aos 10, com David Silva. Sterling pelo flanco direito cruzou para o meia espanhol completar com pé direito para o fundo das redes. O tento logo no começo do confronto abalou os donos de casa.
O segundo não demorou a sair, e aos 18, Sterling ampliou, em jogada parecida com a do primeiro gol, mas do lado contrário, quando Sané avançou pela direita e cruzou nos pés do camisa 7, que sem dificuldades marcou.
Os Hammers tentavam equilibrar a partida, principalmente a partir da velocidade e força física de Michail Antonio e a presença de área do austríaco Arnautovic. Porém, aos 33, o terceiro gol dos visitantes sairia. Em mais uma jogada parecida, pelas pontas, Sterling retribuiu Sané, que recebeu, deixou Balbuena no chão e fez um belo gol.
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Nos 45 minutos finais, os Citizens diminuíram o ritmo e viram o West Ham crescer na partida, mas nada muito preocupante. Aos 47, Mahrez lançou para Jesus, que cruzou para Sané, que dominou, bateu cruzado e decretou a goleada.
Ficha técnica
West Ham: Fabianski; Zabaleta, Balbuena, Diop, Masuaku (Cresswell, 46’); Rice, Obiang; Diangana (Hernandez, 55’), Felipe Anderson (Lucas Perez, 68’), Antonio; Arnautovic. Técnico: Manuel Pellegrini.
Manchester City: Ederson;Walker, Laporte, Otamendi, Delph; Fernandinho, Gündoğan (Foden, 69’), David Silva; Sterling (Mahrez, 75’), Agüero (Jesus, 81’), Sané. Técnico: Pep Guardiola.
Público: 56.886
Próximos jogos
West Ham: Newcastle, fora de casa, no dia 01/12, às 13h
Manchester City: Lyon (Champions League), na França, dia 27/11, às 18h; e recebe o Bournemouth, dia 01/12, às 13h pela Premier League.
Manchester United 0x0 Crystal Palace
O Manchester United continua decepcionando na temporada. Desta vez, nesse sábado (24), recebeu o então 16º colocado Crystal Palace, e apenas empatou em 0 a 0, em jogo válido pela 13ª rodada da Premier League, em Old Trafford. Com o resultado, o United chega a 21 pontos e fica na sétima colocação, enquanto os Eagles ganham uma posição, chegando a 15ª, com 9 pontos conquistados.
O jogo, no geral, foi morno, com pouca criação dos dois times. Os Red Devils novamente não conseguiram se impor dentro dos seus domínios, diante da sua torcida, e revelaram novamente todas os defeitos do seu jogo, evidenciando que o técnico José Mourinho não consegue encontrar soluções para tais.
No confronto, dois gols foram anulados, por posição ilegal, sendo o primeiro dos visitantes, em tento de Kouyaté no final da primeira etapa, e o segundo dos mandantes, quando Lukaku foi às redes no início do segundo tempo, e aparentemente a arbitragem acertou nos dois lances.
Uma das boas chances criadas pelo Palace se originou de passe errado de Lingard, quando Zaha aproveitou, avançou e finalizou perigosamente de fora da área, aos 19 do primeiro tempo. Já os Diabos Vermelhos quase marcaram aos 27, após cruzamento de Mata e cabeceio de Smalling.
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E duas das melhores chances dos donos da casa vieram dois minutos depois, quando Young cruzou, Lingard finalizou de primeira, Hennessey defendeu, o camisa 14 pegou o rebote e cruzou na cabeça de Martial, que cabeceou nas mãos do goleiro adversário.
A segunda etapa foi bem equilibrada, mas sem grandes oportunidades para ambos os lados.
Os visitantes se mantinham alertas com o 0 a 0 e tentavam sair em contra-ataque, e os donos de casa objetivavam chegar ao gol da vitória, porém nem as alterações surgiram o efeito esperado e a partida terminou mesmo sem gols.
Os Red Devils jogam na próxima terça-feira, diante dos Young Boys, pela Champions League, no Old Trafford. Pela PL, os Diabos Vermelhos visitam o Southampton no próximo sábado (1º), às 15h30. Enquanto o Palace retorna a campo no também sábado (1º), quando recebe o Burnley, às 13h.
Ficha técnica
Manchester United: De Gea; Darmian, Lindelof, Smalling, Young; Matic, Pogba (Alexis, 68’), Mata (Fellaini, 60’), Lingard (Rashford, 60’); Martial, Lukaku. José Mourinho.
Crystal Palace: Hennessey; Wan-Bissaka, Tomkins, Sakho, van Aanholt; Milivojevic, Kouyate, McArthur, Meyer; Zaha (Ayew, 90’), Townsend (Schlupp, 88’). Roy Hodgson.
Público: 74.516
Próximos jogos
Manchester United: Young Boys (Champions League), dia 27/11, em Old Trafford, às 18h; e visita o Southampton, dia 01/12 pela Premier League
Crystal Palace: recebe o Burnley, dia 01/12, às 13h
Fulham 3 x 2 Southampton
Não era de se esperar muito de um jogo entre dois times da parte de baixo da tabela, certo? Na verdade, Fulham (na zona de rebaixamento) e Southampton (prestes a entrar nela) fizeram um jogo animado e cheio de gols (e belos gols).
A grande atração no Craven Cottage era o técnico Cláudio Ranieri, fazendo sua estreia pelo Fulham. Campeão com o Leicester em 2015-2016. O italiano agora tem a tarefa de livrar o time londrino do rebaixamento, que seria desastroso para um clube que fez tanto investimento para a temporada.
Já pelo Southampton, o treinador Mark Hughes está pressionado. Tendo vencido apenas três de seus 21 jogos de Premier League pelo clube, ele tem pior desempenho do que todos os outros técnicos dos Saints na competição (mínimo de 20 jogos).
O time de Hughes, então, começou partindo para cima dos donos da casa. A pressão expôs os problemas da defesa do Fulham e deixou a torcida apreensiva logo cedo. Os londrinos pareciam indefesos quando Armstrong recebeu dentro da área e, com muita calma, marcou o primeiro gol, aos 18 minutos.
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O gol tomado pareceu ter tirado o Fulham de seu estado inicial de letargia. A equipe passou a vibrar mais em campo e partir para o ataque com mais coragem, passando a rondar a área do goleiro McCarthy. Aos 33, o centroavante Mitrovic recebeu cruzamento vindo da esquerda e cabeceou para empatar.
A equipe de Ranieri seguia buscando o ataque, assim como o Southampton. O jogo era franco e veloz. Aos 43, Sessegnon fez linda jogada pela esquerda e cruzou no segundo pau para Schurrle pegar de primeira e virar o placar.
A segunda etapa começou com a mesma intensidade do fim da primeira. No entanto com o Southampton sendo mais agressivo. O Fulham voltou a cometer falhas defensivas e dar chances ao adversário. Aos 8 minutos, Armstrong acertou belo chute da entrada da área e empatou o jogo.
Os donos da casa mais uma vez reagem bem ao gol sofrido. Aos 18, novamente Mitrovic, completa cruzamento da direita e marca em um belo arremate de primeira.
Até o apito final o Fulham ainda tem algumas chances, mas a verdade é que o Southampton esteve mais próximo do empate. O goleiro Rico precisou fazer algumas boas defesas para confirmar a vitória dos londrinos.
O Fulham segue em penúltimo lugar na tabela, mas agora com os mesmos 8 pontos de Cardiff e do próprio Southampton.
Ficha Técnica
Fulham: Rico; Christie, Odoi, Mawson e Le Marchand; Chambers e Seri (Johansen 68′); Schurrle (Kamara 74′), Cairney e Sessegnon; Mitrovic (Ayté 86′). Técnico: Cláudio Ranieri
Southampton: McCarthy; Soares, Yoshida, Hoedt e Target; Lemina e Hojberg; Gabbiadini, Armstrong (Obafemi 81′) e Redmond; Austin (Elyounoussi 68′). Técnico: Mark Hughes
Público: 24.603
Próximos jogos
Fulham: Chelsea, em Stanford Bridge, dia 02/12
Southampton: Manchester United, em casa, dia 01/12
Everton 1 x 0 Cardiff
Não foi um grande jogo em Goodison Park. Uma disputa truncada no meio de campo e com poucas chances de gol. O Everton havia vencido suas últimas três partidas em casa. Contra um time da zona de rebaixamento era preciso aumentar a conta para quatro.
Jogando como visitante e bem ciente de suas dificuldades, o Cardiff se postou completamente na defesa para tentar arrancar pelo menos um ponto do Everton.
Os Toffees tiveram 71% de posse de bola (seu maior número na temporada). No entanto essa superioridade não resultou em chances de gol. O zagueiro Bamba, do time galês, teve grande atuação, sendo um dos responsáveis por frustrar as jogadas do time da casa.
Os jogadores de ataque do Everton estavam em um dia apagado, especialmente Walcott e o brasileiro Richarlison, que havia brilhado pela seleção brasileira alguns dias antes.
No segundo tempo André Gomes foi mais participativo e começou a distribuir melhor as jogadas do Everton. Isso fez com que Bernard, Sigurdsson e Richarlison aparecessem mais e criassem mais dificuldades para o Cardiff.
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Aos 14 minutos, uma boa jogada iniciada por André Gomes passou por Richarlison e a bola sobrou para Walcott, que entrou livre na área e chutou. O goleiro Etheridge fez boa defesa, mas o rebote ficou com Sigurdsson, de frente para o gol, marcar.
Com 1 a 0 no placar, o Everton não teve dificuldades para controlar a partida até o seu final. Com a vitória, os Toffees ultrapassaram o Manchester United na tabela e agora estão em 6º lugar. O Cardiff segue em 18º.
Escalações
Everton: Pickford; Coleman, Keane, Mina e Digne; Gomes e Gueye; Walcott (Lookman 73′), Sigurdsson (Zouma 90′) e Bernard (Tosun 77′); Richarlison. Técnico: Marco Silva
Cardiff: Etheridge; Manga, Morrison, Bamba e Cunningham; Gunnarsson; Harris (Murphy 67′), Camarasa (Ward 85′), Ralls e Arter (Hoilett 74′); Paterson. Técnico: Neil Warnock
Público: 39.139
Próximos Jogos
Everton: Liverpool, em Anfield Road, dia 02/12
Cardiff: Wolverhampton, em casa, dia 30/11
Brighton 1×1 Leicester City
Também neste sábado (24), o Brighton recebeu a equipe do Leicester City, no Falmer Stadium, e jogo terminou empatado em 1 a 1, com gols marcados por Glenn Murray para os donos da casa, e Jamie Vardy, de pênalti, para os Foxes.
Com o empate, o Brighton continua na 12ª colocação, com 15 pontos, enquanto o Leicester mantém a 10ª posição, tendo conquistado 18 pontos depois de 13 rodadas.
O gol que abriu o placar do jogo saiu logo aos 14 minutos da primeira etapa, com Glenn Murray. O centroavante do time de Chris Hughton se movimentou bem e desviou cobrança de escanteio do meio-campista Knockaert na primeira trave, cabeceando no fundo das redes de Schmeichel.
Aos 27, o camisa 10 dos visitantes, James Maddison ficou com sobra de bola da defesa dentro da área adversária, driblou o defensor e caiu. O árbitro considerou simulação, apresentando o cartão amarelo, que já era o segundo de Maddison, que acabou expulso.
Já o gol dos visitantes, que mesmo com um a menos mantiveram a partida equilibrado dentro do possível, saiu depois de penalidade sofrida pelo nigeriano Kelechi Iheanacho.
Na cobrança, Vardy, que iniciou o confronto como opção no banco de reservas, cobrou de forma segura, sem dar chances ao arqueiro australiano Mathew Ryan.
Ficha técnica
Brighton: Ryan; Bruno, Duffy, Dunk, Bernardo; Pröpper, Kayal, Knockaert (March, 73’), Izquierdo; Gross (Andone, 82’); Murray (Locadia, 90’). Chris Hughton.
Leicester City: Schmeichel; Pereira, Morgan, Evans, Chilwell; Mendy, Iborra (Ndidi, 32’); Gray (Vardy, 56’), Maddison, Albrighton; Okazaki (Iheanacho, 70’). Claude Puel.
Público: 30.553
Próximos jogos
Brighton: visitará o Huddersfield, dia 01/12, às 13h
Leicester City: recebem o Watford, dia 01/12, às 13h
Bournemouth 1×2 Arsenal
Depois de três rodadas empatando seus jogos, o Arsenal voltou a vencer neste domingo (25). Os Gunners visitaram o Bournemouth, no Vitality Stadium, e voltaram a Londres com os três pontos, após derrotarem a equipe comandada por Eddie Howe por 2 a 1, com gols marcados por Lerma (contra) e Aubameyang para a equipe londrina, e por King para os donos da casa.
Com o triunfo, o Arsenal alcança a marca de 27 pontos, mantendo a quinta posição, enquanto os Cherries continuam na oitava colocação, com 20 pontos conquistados.
O jogo foi bastante animado no Dean Court, com ótimas chances para ambas as equipes. A primeira grande oportunidade foi dos visitantes, com grande chute de fora da área de Torreira, que parou na trave, e no rebote Iwobi finalizou por cima do gol.
Minutos antes, os donos da casa tiveram um gol anulado, por impedimento. Quando Brooks completou sobra de bola na área para o fundo das redes de Leno, mas o auxiliar prontamente marcou posição irregular, em lance de bastante dificuldade, e no qual aparentemente se equivocou.
O placar foi aberto aos 30 da primeira etapa, com uma bela finalização de Lerma, só que contra. Kolasinac cruzou da esquerda e o camisa 8 do Bournemouth tentando cortar, fez a bola chegar no fundo do gol defendido por Begovic.
A igualdade do placar veio no último lance do primeiro tempo, numa aula de contra-ataque. Aos 46, os mandantes protagonizaram uma linda puxada de contra-ataque, sendo finalizada com um chutaço de King, após assistência de Brooks.
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O tento da vitória do time de Emery foi do oportunista Aubameyang. O gabonês marcou aos 22 dos 45 minutos finais, depois de receber bom cruzamento de Kolasinac, que fez boa partida pelo flanco esquerdo, e completar para o fundo do barbante.
O Bournemouth ainda tentou chegar ao empate, fazendo com que Leno fizesse grande intervenção depois de finalização surgido após cobrança de escanteio. E Stanislas perdeu duas ótimas oportunidades, uma aos 35 e outra no minuto final de jogo, quando cobrou falta por cima do gol.
Ficha técnica
Bournemouth: Begovic; Francis, Cook, Aké, Daniels; Gosling (Lewis Cook, 73’), Lerma, Brooks (Stanislas, 73’), Fraser; King (Mousset, 82’), Wilson. Técnico: Eddie Howe.
Arsenal: Leno; Mustafi, Sokratis, Holding; Bellerin, Torreira (Guendouzi, 79’), Xhaka, Kosalinac; Iwobi (Ramsey, 82’), Aubameyang (Nketiah, 90’), Mkhitaryan. Técnico: Unai Emery.
Público: 10.792
Próximos jogos
Bournemouth: visitará o Manchester City, dia 01/12, às 13h
Arsenal: Vorskla Poltava (Europa League), dia 29/11, na Ucrânia, às 15:55
Wolverhampton 0x2 Huddersfield
O Huddersfield surpreendeu. Neste domingo (25), o Wolverhampton foi derrotado por 2 a 0, no Molineux Stadium, com gols marcados por Aaron Mooy.
Com o resultado, o Huddersfield ganhou cinco posições, chegando à 14ª posição, com 10 pontos, enquanto o Wolves continua com 16 pontos, na 11ª colocação.
Os visitantes fizeram o primeiro gol logo aos 6’ de jogo. Pela esquerda, Florent Hadergjonaj cruzou para Mooy, que recebeu na entrada da área e finalizou no canto do goleiro Rui Patricio, fazendo um belo gol.
Os mandantes tentaram empatar a partida, principalmente a partir de jogadas do seu trio ofensivo. De ambos os times, as principais tentativas de chegar ao gol saiam de chutes de fora da área e em bolas aéreas.
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Aos 10 da segunda etapa, os Wolves quase empataram a partida. Pela direita, Adama Traoré foi até a linha de fundo, cruzou na cabeça do companheiro, que cabeceou vezes seguidas e o defensor salvou nas duas oportunidades. A tecnologia da linha de gol confirmou que a bola não ultrapassou a linha.
Já aos 14, quase os visitantes ampliaram, em chute cruzado de fora da área do camisa 8 Billing. Aos 20, Jimenez perdeu uma grande oportunidade de empate, finalizando muito mal. Sete minutos depois, o segundo gol de Mooy: em cobrança de falta da quina da grande área, pela direita, o camisa 10 cobrou bem e rasteiro, dando números finais ao confronto.
Na próxima rodada, o Wolves visita o Cardiff, na próxima sexta-feira (30), às 18h. Já o Huddersfield recebe o Brighton, no sábado (1º), às 13h.
Ficha técnica
Wolves: Rui Patricio; Bennett, Coady, Boly; Doherty, Neves, Moutinho (Gibbs-White, 46’), Vinagre; Costa, Jimenez, Cavaleiro (Traoré, 46’). Técnico: Nuno Espirito Santo.
Huddersfield: Lossl; Smith, Schindler, Kongolo; Hadergjonaj, Mooy, Hogg, Biling, Durm; Mounié, Pritchard. Técnico: David Wagner.
Público: 30.130
Próximos jogos
Wolves: visita o Cardiff, dia 30/11, às 18h
Huddersfield: recebe o Brighton, dia 01/12, às 13h
Burnley 1 x 2 Newcastle
Em Burnley, no Turf Moor, o time da casa recebeu o Newcastle, com ambas equipes lutando para se distanciarem da zona de rebaixamento. Ambas com nove pontos (apenas um a mais do que Southampton, Cardiff e Fulham, os três clubes atualmente nas últimas posições).
A partida não poderia ter começado melhor para os visitantes. Abrindo o placar logo aos 4 minutos do primeiro tempo. Fernandez arriscou um chute colocado da entrada da área. A bola desviou no zagueiro Mee e tirou do goleiro Hart qualquer chance de defesa.
Sob a pressão de quem vinha de três derrotas e dois empates nas últimas cinco partidas, o Burnley partiu para cima. Mas a equipe apresentava dificuldades para criar chances. Wood então arriscou chute de muito longe, aos 20 minutos. O goleiro Dubravka foi estranho para a bola, mas conseguiu defender com o rosto.
A resposta do Newcastle foi imediata. Aos 23 minutos, em cobrança de escanteio, Clark cabeceou no canto direito, mais uma vez sem chances para Hart, e fez 2 a 0.
O desespero do Burnley aumentava, mas as oportunidades não apareciam. Foi necessária uma jogada improvável para conseguir seu gol. Em um lançamento do meio do campo, com a defesa do Newcastle toda postada, Vokes conseguiu subir muito e cabecear, da entrada da área, encobrindo Dubravka. Golaço aos 40 minutos.
O segundo tempo começou com o Newcastle controlando bem o ímpeto do Burnley. O time trocava passes entre sua defesa e meio-campo, impedindo ataques do time da casa.
Aos 5 minutos os visitantes construíram ótima jogada pela ponta direita. A bola sobrou limpa para Ritchie, na pequena área, perder um gol inacreditável, com Hart já batido no lance.
O Burnley tentava pressionar e até conseguiu algumas finalizações perigosas com seus atacantes Wood e Vokes. Nos contra-ataques os visitantes também levavam perigo. Joselu, por exemplo, mandou uma bola na trave. Na segunda etapa tanto os donos da casa estiveram perto do empate quanto o Newcastle esteve perto de ampliar.
A partir dos 46 o goleiro Hart passou a jogar no campo de ataque do Newcastle, tentando acertar lançamentos para a área adversária. No entanto o placar não se alterou.
Após não ter conseguido nenhuma vitória nas primeiras 10 partidas da Premier League, as três vitórias consecutivas apontam para uma clara evolução do Newcastle. Já o Burnley vê a zona de rebaixamento cada vez mais próxima.
Ficha Técnica:
Burnley: Hart; Lowton, Long, Mee, Taylor; Lennon, Cork, Defour (Hendrick 83´), Brady (Barnes 83´); Vokes e Wood. Técnico: Sean Dyche
Newcastle: Dubravka; Yedlin, Schar, Fernandez, Clark; Ritchie, Diamé, Yueng Ki, Kenedy (Hayden 90´), Ayoze Pérez e Rondón (Joselu 70´). Técnico: Rafa Benitez
Público: 20.628
Próximos Jogos
Burnley: Crystal Palace, em Selhurst Park, dia 30/11
Newcastle: West Ham, em St James Park, dia 01/12
Por Bruno Desidério, Lucas Holanda e Yves Vieira