A 13ª rodada da Premier League foi marcada por triunfos das equipes visitantes e da estreia de José Mourinho no comando do Tottenham.
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West Ham 2×3 Tottenham
O West Ham United recebeu o Tottenham em jogo destacado pela estreia de José Mourinho no comando dos Spurs. A queda de Mauricio Pochettino trouxe pouca mudança de estilo do time. Mas, este adquiriu uma postura diferente que pôde ser vista na vitória por 3 a 1.
Na primeira etapa, a proposta de ambos os times estava clara desde os minutos iniciais. Os donos da casa viriam para uma postura defensiva, povoando o centro e se movendo em bloco. A sinergia desse sistema funcionou bem até a faixa dos 30 minutos, forçando o Tottenham a usar sua criatividade ofensiva.
Quando a falha da recomposição dos Hammers existiu, Son recebeu um presente de Dele Alli para bater cruzado e fazer 1 a 0. Após a abertura no placar, todo o plano do West Ham ruiu e a marcação individual se sobrepôs ao sistema anterior.
Declan Rice fazia o que podia na frente da zaga, mas Yarmolenko e Felipe Anderson já não se mantinham na defesa como antes. Numa dessas recomposições mal encaixadas, Alli salvou de carrinho uma bola que iria para a lateral e passou para Son. O sul-coreano cruzou para Lucas Moura marcar o 2 a 0.
A volta para o segundo tempo trouxe momentos felizes para o torcedor do Tottenham. Apenas três minutos depois, o apito inicial e Harry Kane fazia o 3 a 0, em uma cabeçada “de manual”. O placar era favorável e poderia ser mais extenso, mas as mudanças ao longo dos minutos seguintes trouxeram novo clima para o campo. Antonio havia entrado pouco antes para dar velocidade aos Hammers, assim como Fornals ofereceu nova dinâmica.
Com uma estratégia remodelada, o West Ham correu atrás do placar. Abriu o seu marcador aos 7’ com Antonio, da entrada da área. Rice também marcou depois, em lance de cruzamento, porém ele estava impedido. Os Hammers pressionaram, aumentando sua posse de bola (58% no segundo tempo) e dando mais chutes a gol (9). Esbarraram apenas na sua falta de inventividade e só voltaram a marcar no último minuto de partida.
Derrotado por 3 a 2 em casa, o West Ham estacionou nos 13 pontos. Na próxima rodada terão o desafio de enfrentar o Chelsea fora de casa. Já o Tottenham volta a fazer três pontos depois de 5 partidas, além de vencer fora de casa na Premier League pela primeira vez desde janeiro. Seu próximo jogo será contra o Bournemouth em casa.
Ficha Técnica:
West Ham Unite: Roberto; Fredericks, Diop (Carlos Sánchez), Ogbonna, Cresswell; Yarmolenko (Fornals), Noble, Declan Rice, Felipe Anderson (Antonio); Snodgrass; Haller. Técnico: Manuel Pellegrini
Tottenham: Gazzaniga; Serge Aurier, Sánchez, Alderweireld, Ben Davies (Rose); Eric Dier, Winks; Lucas Moura (Sissoko), Dele Alli (Eriksen), Son; Harry Kane. Técnico: José Mourinho
Arsenal 2×2 Southampton
Apesar de jogar em casa contando com um histórico de 32 anos a seu favor, o Arsenal fez de tudo para quebrar o tabu e perder para o Southampton em Londres. Os Saints começaram pressionando a saída de bola, dificultando o trabalho de Mateo Guendouzi e Lucas Torreira.
O resultado foi praticamente imediato. Aos oito minutos, Ryan Bertrand foi esperto, mas a zaga do Arsenal não. Cobrou rapidamente uma falta pela esquerda para Danny Ings, que recebeu dentro da área para vencer facilmente Bernd Leno.
O Arsenal conseguiu reagir dez minutos depois. Subida de Kieran Tierney pela esquerda e cruzamento para Aubameyang. O gabonês bateu em cima da zaga e a bola sobrou para Alexandre Lacazette empatar.
Os Gunners voltaram do intervalo no estilo “voadora no lustre”, criando três chances claras de gol. Duas foram defendidas por Alex McCarthy e a outra, de Nicolas Pepe, parou no travessão. Enquanto o ataque era dominado a defesa ficava exposta.
Aproveitando os espaços, Michael Obafemi enfiou para Ings, que foi puxado por Tierney. Pênalti cobrado por James Ward-Prowse. Por poucos segundos a torcida no Emirates pôde comemorar a defesa de Leno, mas o meia inglês estava ligado e pegou o rebote, completando para o gol.
Assim como o Arsenal tinha perdido chances no começo do segundo tempo, o Southampton deixou de marcar mais três vezes. Então, como é clichê no futebol, foi castigado. Gabriel Martinelli cruzou da esquerda e Lacazette empatou no último lance da partida.
Ficha técnica
Arsenal: Leno; Chambers (Pepe), Sokratis, David Luiz; Bellerin (Martinelli), Torreira (Willock), Guendouzi, Özil, Tierney; Aubameyang e Lacazette. Técnico: Unai Emery.
Southampton: McCarthy; Cedric, Stephens, Bednarek, Bertrand; Armstrong (Boufal), Ward-Prowse, Hojbjerg, Redmond; Ings (Long) e Obafemi (Djenepo). Técnico: Ralph Hasenhüttl.
Bournemouth 1×2 Wolverhampton
Jogando fora de casa, o Wolverhampton deu sequência em sua recuperação no campeonato. Visitando o Bournemouth no Vitality Stadium, os comandados de Nuno Espírito Santo iniciaram a partida ditando o ritmo do jogo.
A equipe criou mais chances de gol e pressionou o time da casa. Os Wolves abriram o placar em uma bela falta cobrada pelo português João Moutinho, que surpreendeu o goleiro Aaron Ramsdale com uma cobrança direta da lateral da área.
O gol animou o time visitante, que ampliaria o marcador pouco depois. Em uma rápida cobrança de falta de Moutinho, que pegou os Cherries com a defesa desarrumada, o meia tocou para Adama Traoré, que livre na área apenas rolou a bola para Raul Jiménez marcar o segundo gol do jogo.
Já com 2 a 0 contra, a situação do Bournemouth ficou ainda mais difícil após a expulsão de Simon Francis ainda na primeira etapa. No segundo tempo, surpreendentemente, o time da casa não se contentou apenas em se proteger para evitar uma derrota por um placar mais elástico.
Mesmo com um homem a menos durante os 45 minutos finais, o Cherries foram pra cima e conseguiram diminuir a desvantagem no marcador. Em jogada de bola parada, Steve Cook subiu para cabecear a bola, que desviou na zaga adversária e encontrou o fundo das redes de Rui Patrício.
Ainda que tenha conseguido equilibrar as ações no restante da partida, o time da casa não conseguiu chegar ao empate, sendo que os três pontos obtidos pelos Wolves colocaram a equipe no pelotão de cima da tabela.
Na próxima rodada, o Bournemouth visita o Tottenham, enquanto o Wolverhampton recebe o Sheffield United no Molineux.
Ficha técnica:
Bournemouth: Ramsdale, Francis, S. Cook, Aké, Smith, L. Cook (Gosling), Billing (Lerma), Rico, H. Wilson (Danjuma), C. Wilson, Fraser. Técnico: Eddie Howe
Wolverhampton: Rui Patrício, Dendoncker, Coady, Saiss, Doherty, Neves, Moutinho, Castro, Traoré, Jota (Vinagre), Jiménez. Técnico: Nuno Espírito Santo
Everton 0x2 Norwich
Nessa 13ª rodada, ocorreu um duelo da parte de baixo da tabela entre Everton e Norwich. Os Toffees possuíam o campo e vinham bem jogando em casa. Porém, acabaram sendo derrotados pelos Canaries pelo placar de 2 a 0. Partida marcada por um visitante eficiente e que soube lidar com a falta de estratégia do adversário.
O time comandado por Marco Silva vinha de uma vitória difícil contra o Southampton fora de casa. Precisava de mais três pontos para descolar da parte debaixo da tabela, mas a falta de intensidade no início da partida não permitiu isso. No 1º tempo, finalizou apenas 2 vezes no gol e acertou a trave em outra, porém viu o Norwich abrir o placar primeiro.
Teemu Pukki voltou a participar de uma jogada de gol, mas dessa vez como assistente. Foi dele o passe para que Todd Cantwell pudesse colocar os Canaries na frente do placar. O atacante destaque dessa temporada é o vice-líder da equipe no quesito (3), atrás apenas de Emiliano Buendía (4).
No segundo tempo, os Toffees aumentaram seu volume de jogo. Continuaram com uma posse de bola superior (59%) e finalizaram essa etapa com 12 finalizações realizadas. No entanto, não houve qualquer estratégia por parte do time para chegar ao ataque. Tosun esteve isolado durante grande parte do tempo, mesmo num esquema com três atacantes. A criação pouco funcionava e, em diversos momentos, a jogada parecia ser simples improviso.
Daniel Farke mereceu méritos ao explorar a ineficiente criativa do Everton. Segurou bem seu time e explorou os contra-ataques. E foi justamente assim que conseguiu o 2º gol na partida, com Dennis Srbeny. A vitória deu ao Norwich o respiro de chegar aos 10 pontos e continuar competitivos para se manter fora do rebaixamento.
Para buscar uma boa sequência, o Norwich terá de surpreender o Arsenal no dia 1º de dezembro. Já o Everton, no mesmo dia, visitará o Leicester com a difícil missão de desbancar o time surpresa da temporada e atual vice-líder com 29 pontos.
Ficha Técnica:
Everton: Pickford; Sidibé (Coleman), Mina, Holgate, Digne; Tom Davies, Schneiderlin (Iwobi); Theo Walcott (Calvert-Lewin), Sigurðsson, Richarlison; Tosun. Técnico: Marco Silva
Norwich: Tim Krul; Aarons, Zimmermann, Godfrey, Byram; Tettey, Trybull; Cantwell (Buendía), McLean (Amadou), Hernández; Pukki (Srbeny). Técnico: Daniel Farke
Watford 0x3 Burnley
O Watford não conseguiu dar boa sequência a sua vitória na última rodada da Premier League. Recebeu o Burnley no Vicarage Road e acabou cedendo três gols aos adversários, contribuindo com a maior arma dos Clarets: a bola parada. Com a derrota, o clube continuou na lanterna da competição com oito pontos em 39 disputados.
A 1ª etapa não foi marcada por gols, mas os números ainda definem como a história poderia ser diferente para os Hornets. A equipe esteve com maior posse de bola (59%) e finalizou sete vezes, seis a mais que os adversários. O Burnley acertou apenas 59% dos passes (133) e esteve longe de causar algum perigo para Deulofeu e companhia.
Apesar dessas estatísticas contra, Sean Dyche soube mudar seu time sem realizar qualquer alteração no intervalo. Na virada de lado, os Clarets conseguiram usar melhor a bola parada. Aos 53, em cobrança de escanteio, Chris Wood conseguiu chutar sem jeito a bola que sobrou na área e abriu o placar.
Mesmo com 36% de posse, a equipe conseguiu ter 6 reais chances. Em duas converteu para gols ao seu favor. Uma delas aos 82 com Ashley Barnes de pênalti. O terceiro tendo sido marcado por James Tarkowski, que teve de finalizar duas vezes para balançar as redes. Recebeu a bola de um cruzamento iniciado na cobrança de uma falta.
A vitória deixou o Burnley mais confortável na 7ª colocação, a frente de grandes do Big Six como Arsenal, Tottenham e United. A sua próxima partida será contra Crystal Palace, em casa. Já o Watford terá de brigar com um concorrente direto ao rebaixamento, o Southampton.
Ficha Técnica:
Watford: Ben Foster; Femenia, Mariappa, Dawson (Masina), Cathcart, Holebas; Doucouré, Capoue, Hughes (Sarr); Deulofeu, Gray (Deeney). Técnico: Quique Flores
Burnley: Nick Pope; Phil Bardsley, Tarkowski, Ben Mee, Charlie Taylor; Jeff Hendrick, Westwood, Jack Cork, McNeil; Wood (Jay Rodriguez), Barnes. Técnico: Sean Dyche
Crystal Palace 1×2 Liverpool
O líder da Premier League teve dificuldades, fora de casa, para conquistar mais uma vitória. O Crystal Palace, como já é de costume, fez jogo duro contra o Liverpool, no Selhurst Park.
A partida foi muito equilibrada e bastante disputada no meio de campo. Durante o primeiro tempo, os donos da casa conseguiram tirar a velocidade do jogo dos Reds e passaram mais tempo em seu campo de ataque.
Não houve muitas chances claras de gol. O Palace foi responsável pelas principais. A equipe chegou a balançar as redes no fim da etapa inicial, mas o gol foi anulado pelo VAR, por conta de uma falta em Lovren.
O início do segundo tempo foi melhor para o Liverpool, que conseguiu encontrar alguns espaços para acelerar as jogadas. Logo aos 4 minutos Firmino e Robertson fizeram a jogada e Mané finalizou de dentro da área. A bola bateu nas duas traves antes de entrar.
Atrás do placar os donos da casa se mantiveram competitivos e lavando perigo à área de Alisson. Aos 37 minutos, Zaha recebeu a bola e empatou a jogo com um chute cruzado e rasteiro.
O empate parecia ser o placar definitivo, mas três minutos depois, em cobrança de escanteio, Firmino pegou a sobra e marcou o gol da vitória. O Liverpool vence pela quarta vez consecutiva e atinge a marca de 30 partidas invictas pela Premier League.
Na próxima rodada, os Reds recebem o Brighton. Já o Crystal Palace sai de casa para enfrentar o Burnley.
Ficha Técnica:
Crystal Palace: Guaita; Ward (Kelly), Tomkins, Cahill e van Aanholt; Milivojevic, McArthur, Kouyaté (Schlupp) e Townsend; Zaha e Ayew (Benteke). Técnico: Roy Hodgson
Liverpool: Alisson; Alexander-Arnold, Lovren, van Djik e Robertson; Fabinho, Henderson (Milner) e Wijnaldum; Oxlade-Chamberlain (Origi), Mané e Firmino (Gomez). Técnico: Jürgen Klopp
Brighton 0x2 Leicester
Com os resultados da rodada, o Leicester se tornou o vice-líder de forma isolada da Premier League após a sua vitória contra o Brighton pelo placar de 2 a 0. Os comandados de Brendan Rodgers chegaram aos 29 pontos e abriram vantagem sobre Manchester City (28) e Chelsea (26).
No entanto, o confronto não foi fácil para os Foxes. Com o jogo sendo disputado sob uma forte chuva que atingiu o sul da Inglaterra, a partida acabou sendo muito truncada na etapa inicial, com as duas equipes com grandes dificuldades de criar suas chances.
Na etapa final, o Leicester aproveitou uma grande chance de contra-ataque para abrir o placar. Após escanteio batido pelo Brighton, a chance foi afastada pela zaga do Leicester que puxou um grande ataque que terminou com a assistência de Jamie Vardy para o gol de Ayoze Perez.
Com o placar aberto, os Foxes tiveram a tranquilidade para controlar o jogo e criar mais chances, já que o Brighton abriu o campo para o adversário em busca do empate.
A fatura foi liquidada aos 82 minutos, quando Gray sofreu um penalti cometido pelo zagueiro Webster. Na primeira cobrança, Vardy bateu, o goleiro Ryan defendeu e Maddison marcou no rebote, mas por conta de uma invasão na área o árbitro mandou repetir a cobrança.
Na segunda chance, Vardy deslocou o goleiro australiano e marcou o seu 12º gol em 13 jogos na Premier League.
Ficha técnica:
Brighton: Ryan, Montoya (Schelotto), Duffy, Webster, Burn; Stephens (Bissouma), Propper, Mooy; Trossard, March (Murray), Maupay. Técnico: Graham Potter
Leicester: Schemichel, Pereira, Soyuncu, Evans (Morgan), Chilwell; Ndidi, Tielemans, Ayoze (Praet), Barnes (Gray), Maddison; Vardy. Técnico: Brendan Rodgers
Manchester City 2×1 Chelsea
De virada, os comandados de Pep Guardiola fizeram valer o mando de campo no Etihad Stadium e bateram os Blues por 2 a 1. Com a vitória, o Manchester City trocou de posição na tabela com o Chelsea, indo para a terceira colocação, enquanto o time londrino caiu para a quarta posição.
Após ser batido de forma considerável pelo Liverpool na última rodada, o City se recuperou diante de sua torcida e fez uma boa partida contra o Chelsea. Prevaleceu a experiência da equipe de Guardiola, que soube lidar com o fato de ter saído atrás do placar.
O Chelsea abriu um placar em ótima trama ofensiva envolvendo Abraham, Kanté e Kovacic. O croata Kovacic achou Kanté fazendo o movimento de entrada na área, que só foi possível pela bela movimentação de Abraham que abriu espaços. O francês dominou com a direita e colocou de mansinho com a perna esquerda para o fundo da rede, abrindo o placar.
O City reagiu logo depois com Kevin de Bruyne, em chute da entrada da área. O Chelsea dominava a partida antes do gol de empate, mas se abalou com o empate dos Citizens. Depois disso, a experiência do time de Manchester foi superior e o ritmo também aumentou. Assim, Riyad Mahrez tratou de virar a partida em uma bela jogada com ótima finalização.
Com a vitória, o City chegou a 28 pontos na competição, com nove a menos que o líder Liverpool. Já o Chelsea, continuou estagnado nos 26 pontos com sete pontos a mais que o quinto colocado Wolverhampton.
Ficha Técnica
Manchester City: Ederson; João Cancelo, Stones, Fernandinho, Mendy; Rodri, David Silva, De Bruyne; Mahrez, Sterling, Agüero. Técnico: Pep Guardiola.
Chelsea: Kepa, Azpilicueta, Emerson, Tomori, Zouma, Jorginho, Kovačić, Kanté, Willian, Pulisic, Abraham. Técnico: Frank Lampard.
Sheffield United 3×3 Manchester United
Um jogo que reuniu todos os elementos típicos da Premier League e simbolizou a essência da liga. Em um Bramall Lane que recebeu um ótimo público, o Sheffield United empatou por 3 a 3 com o Manchester United.
O meio-campista John Fleck e os atacantes Lys Mousset e Oliver McBurnie marcaram para os mandantes; enquanto o lateral-esquerdo Brandon Williams e os atacantes Mason Greenwood e Marcus Rashford balançaram as redes pelos Diabos Vermelhos.
O jogo começou com o Sheffield dominando as ações da partida e criando inúmeras chances de abrir o placar, mas acabava parando em De Gea. Porém, aos 19 minutos da etapa inicial, Mousset ganhou de Jones na dividida e tocou para o meio.
John Ludstram finalizou, o goleiro do Manchester United defendeu e, no rebote, a bola bateu no pé de John Fleck e entrou. O primeiro tempo terminou com os donos da casa em vantagem e sem indícios de reação dos visitantes.
Na segunda etapa, o United até deu lampejos de reação, mas tomou o segundo gol. John Fleck lançou e Lys Mousset bateu de fora da área para ampliar o placar. O tempo ia passando e o jogo já parecia decidido.
Lys Mousset nos últimos 8 jogos:
1 gol contra o Everton
1 gol contra o Arsenal
1 gol contra o West Ham
3 assists contra o Burnley
1 gol contra o Man. UnitedUm dos grandes pilares desse Sheffield.
— Julio Puiati (@juliopuiati) November 24, 2019
Porém, aos 27 minutos do segundo tempo, Bradon Wiliams aproveitou a sobrar na área e diminuiu a desvantagem. Cinco minutos depois, Marcus Rashford cruzou e Mason Greenwood se jogou na bola para empatar a peleja.
E aos 34 da etapa final, Daniel James cruzou e Marcus Rashford completou para virar o jogo. Mas o Sheffield não é de desistir. Quando tudo já parecia definido, Callum Robinson cruzou e Oliver McBurnie deu números finais ao placar.
Na próxima rodada, o Sheffield visita o Wolverhampton; enquanto o Manchester United recebe o Aston Villa.
Ficha técnica:
Sheffield United: Moore; Basham (Robinson), Jagielka e O’Connell; Baldock, Lundstram, Norwood, Fleck e Stevens; McGoldrick (Sharp) e Mousset (McBurnie). Técnico: Cris Wilder
Manchester United: De Gea; Lindelöf, Maguire e Jones (Lingard); Wan-Bissaka, Andreas Pereira (Greenwood), Fred e Williams; James, Rashford e Martial (Tuanzebe). Técnico: Ole Gunnar Solskjaer
Aston Villa 2×0 Newcastle
O Aston Villa voltou a trilhar o caminho da vitória ao vencer nesta segunda-feira o Newcastle. A partida teve todos os seus gols marcados no 1° tempo, sendo seus autores Conor Hourihane e Anwar El Ghazi respectivamente.
Nos primeiros minutos de partida, o placar vitorioso para os Villans já parecia premeditado. O time da casa costuma jogar com a posse de bola e trabalhar pelos lados do campo. O Newcastle deu liberdade para que o time da casa explorasse seus pontos fortes, oferecendo a redonda e marcando pouco as pontas.
Apesar de ter maior controle das ações, o Aston Villa não conseguia furar o miolo da defesa. Jack Grealish era o jogador mais ousado do ataque, enquanto Douglas Luiz buscava o tento de fora da área. Wesley esteve muito preso na zaga composta por três marcadores e não conseguiu fazer o pivô como de costume.
Para abrir o placar foi necessário que Grealish chamasse uma falta a favor do seu time. A poucos passos da entrada da área o atacante foi derrubado, dando a oportunidade para Hourihane bater na bola. O meia conseguiu tirar a bola da barreira por centímetros em uma batida de dois tempos. A bola morreu no fundo das redes sem chances para Dúbravka.
Instantes depois Jack Grealish foi derrubado novamente, mas, dessa vez, em uma jogada lateral. Hourihane foi novamente para a bola e cruzou para a área. A defesa do Newcastle parou e viu El Ghazi empurrar para o gol.
Com 2 a 0 no placar os Magpies precisavam mudar. O time entrou para o segundo tempo com uma marcação mais avançada, mas sofreu com a velocidade de McGinn e Grealish nos contra-ataques. A defesa se mantinha forte, mas sempre que avançam acabavam por dar espaços em demasia na recomposição. As opções no banco não traziam criatividade ou velocidade para o time. Saint-Maximin tentava, mas muitas vezes estava sozinho.
O jogo acabou com o Aston Villa tentando marcar mais gols, fazendo com que Dúbravka tivesse bastante trabalho. Na próxima rodada, os times irão enfrentar a dupla de Manchester. O Aston Villa enfrentará o United, enquanto o Newcastle terá o difícil confronto contra o City.
Ficha Técnica:
Aston Villa: Heaton; Guilbert, Konsa, Mings, Targett; McGinn, Douglas Luiz, Hourihane (Lansbury); El Ghazi, Wesley, Grealish. Técnico: Dean Smith
Newcastle: Dúbravka; Yedlin, Fernández, Clark, Dummett (Andy Carroll), Williams; Almirón (Atsu), Hayden, Shelvey, Saint-Maximin; Joelinton (Gayle). Técnico: Steve Bruce