A 10ª rodada da Premier League está marcada na história do futebol inglês. Mas não tem nenhum time do Big 6 envolvido. O Leicester City massacrou o Southampton por 9 a 0 e igualou a maior goleada da era Premier League
Southampton 0x9 Leicester
Debaixo de muita chuva no Saint Mary’s Stadium o Leicester sentiu-se à vontade para aplicar uma goleada histórica sobre o Southampton.
O resultado é a maior vitória de um time fora de casa na história do Campeonato Inglês. Os Foxes também se igualaram ao Manchester United, que venceu o Ipswich Town pelo mesmo placar em 1995, em casa, como maior goleada do Campeonato Inglês.
A história começou a ser escrita aos 10 minutos do primeiro tempo, quando Ben Chilwell abriu o placar para os visitantes. No mesmo lance, Ryan Bertrand foi expulso (o VAR verificou que o jogador deu uma entrada dura em Ayoze Perez), deixando o Southampton com 10 atletas em campo.
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A partir daí, os donos da casa nunca mais tiveram chances no jogo. O Leicester dominou completamente a disputa. As chances de gol eram criadas com muita facilidade.
Youri Tielemans marcou o segundo aos 17. Ayoze Perez fez os dois gols seguintes, aos 19 e aos 39, e o artilheiro Jamie Vardy anotou o quinto, ainda no primeiro tempo.
Quem esperava ver o time de Brendan Rodgers se poupando na segunda etapa foi surpreendido. A equipe seguiu atacando o tempo todo, sem dar chances para que os Saints ficassem com a bola (o Leicester terminou com 73% de posse).
Brendan Rodgers provando que não é necessário um elenco cheio de estrelas para montar um time competitivo e com ideias de jogo sólidas. Leicester até o momento consolidado no top 4 e com margem para crescimento. Tô curioso para ver o resultado disso ao longo das rodadas.
— Lucas Holanda (@Lholandaa) October 25, 2019
Aos 12 minutos do segundo tempo, Perez chegou a seu hat-trick. Um minuto depois Vardy marcou mais um (ele também chegaria ao terceiro gol em cobrança de pênalti nos acréscimos). James Maddison, em cobrança de falta, aos 40, também fez o seu.
O resultado confirma o ótimo momento do Leicester, que chegou a sua quarta vitória nos últimos cinco jogos. Na próxima rodada a equipe enfrenta o Crystal Palace, fora de casa.
Já o Southampton acumulou sua quarta derrota em cinco partidas. Seu próximo confronto é contra o Manchester City, no Etihad Stadium.
Ficha Técnica
Southampton: Gunn; Bednarek, Yoshida e Vestergaard (Danso); Valery (Armstrong), Ward-Prowse, Romeu, Hojberg e Bertrand; Redmond e Ings (Stephens). Técnico: Ralph Hasenhüttl
Leicester: Schmeichel; Pereira, Evans, Söyüncü e Chilwell; Ndidi; Perez (Gray), Tielemans, Maddison e Barnes (Albrighton); Vardy. Técnico: Brendan Rodgers
Manchester City 3×0 Aston Villa
O Manchester City venceu o Aston Villa no Etihad Stadium em partida que pontuou novamente os extremos que o miolo de zaga do time vive atualmente. O placar final foi de 3 a 0, havendo novo clean sheet para os Citizens mesmo com a expulsão de Fernandinho.
Na última partida dos Villans pela PL, vitória de 2 a 1 sobre o Brighton, o time havia adotado uma postura defensiva jogando em casa. Seu meio-campo não foi criativo e o time quase foi derrotado.
Contra o City, Dean Smith modificou a formação para encorpar a o centro do campo. Douglas Luiz e Trézéguet ganharam a titularidade enquanto McGuinn saiu da ponta para o meio.
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Já o City veio com a mesma formação da última rodada, quando também vencera, mas com a volta de John Stones para a defesa. Gabriel Jesus também ganhou nova chance, deixando assim Agüero no banco mais uma vez. O time conseguiu no 1º tempo 66% da posse de bola e 11 finalizações, mas esbarrava na falta de pontaria (duas no gol) ou na defesa (quatro travados).
Os gols da vitória só vieram no 2º tempo e todos eles na base da insistência do City. A virada de tempo trouxe um aumento na pontaria dos donos da casa, atingiram 50% (sete de 14 chutes), mas foram os presentes da defesa do Villa que garantiram a abertura do placar. Ederson deu chutão para frente e, na dividida com o atacante, a zaga dos Villans afastaram mal e Raheem Sterling aproveitou.
David Silva foi o nome do segundo gol, quando Kevin De Bruyne cruzou fechado e o espanhol preciso apenas de um leve toque na bola para desviar e impedir qualquer defesa de Heaton. Cinco minutos depois foi a vez de Gündogan aproveitar a chance após um bate e rebate na área, seu chute preciso marcou os números finais da partida.
Fernandinho ainda foi expulso no final da partida, sendo essa a 2º expulsão de um jogador do City nas duas últimas partidas – Foden recebeu vermelho na partida de meio de semana pela UCL. O time perde uma de suas principais peças para a próxima partida, que será novamente em casa contra o Southampton.
Ficha Técnica:
Manchester City: Ederson; Cancelo, Fernandinho, Stones, Mendy (Argeliño), De Bruyne (Phil Foden), Gündogan, David Silva, Bernardo Silva, Jesus, Sterling (Agüero). Técnico: Pep Guardiola
Aston Villa: Heaton; Guilbert, Engels, Mings, Targett, Nakamba, Trézéguet, McGinn, Luiz, Grealish (El Ghazi), Wesley (Davis). Técnico: Dean Smith
Brighton 3×2 Everton
Brighton e Everton se enfrentaram em um duelo importantíssimo no Amex Stadium. Só a vitória interessava às duas equipes, que iniciaram a rodada coladas na zona de rebaixamento. E com duas viradas, o duelo correspondeu às expectativas.
O jogo começou equilibrado, mas sem grandes chances. Só que na primeira, logo aos 15 minutos, o placar foi aberto: em cobrança de falta perto da área, Pascal Gross soltou a bomba no ângulo e fez 1 a 0 para o Brighton.
A liderança, porém, durou pouco. Cinco minutos depois, Lucas Digne cobrou escanteio da esquerda e Richarlison subiu para testar firme e empatar para o Everton. A bola ainda desviou em Adam Webster antes de entrar, e a arbitragem creditou o gol contra ao zagueiro do Brighton.
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A partida ficou mais movimentada, e o Everton partiu para cima. Com Richarlison, Theo Walcott, Alex Iwobi e Gylfi Sigurdsson (que entrou no lugar do lesionado Bernard), os Toffees criaram boas chances. Mas o placar foi ao intervalo no 1 a 1.
No segundo tempo, o Everton seguia um pouco melhor, apesar de não alterar o placar. A partida ficou realmente insana nos últimos 20 minutos. Começou aos 29, quando Mason Holgate deu uma bela enfiada e Dominic Calvert-Lewin, que entrou na segunda etapa, tocou na saída de Matt Ryan e virou para o Everton.
A liderança durou apenas seis minutos, com polêmica e algo raro: o VAR inglês revertendo uma decisão de campo. O juiz Andy Madley nada marcou na dividida entre Aaron Connolly e Michael Keane dentro da área, mas após dois minutos de consulta, deu o pênalti. Neal Maupay bateu bem e empatou para os Seagulls.
Os minutos finais foram de campo aberto e boas chances. Até que aos 48 do segundo tempo, Leandro Trossard, que entrou muito bem na partida, fez boa jogada na esquerda e cruzou. Lucas Digne tentou cortar, mas mandou contra a própria meta e decretou a virada do time de Graham Potter.
Ficha Técnica:
Brighton: Ryan; Montoya (Schelotto), Webster, Dunk, Burn; Gross (Trossard), Pröpper, Stephens, Alzate; Connolly (Murray), Maupay. Técnico: Graham Potter.
Everton: Pickford; Sidibé, Keane, Holgate, Digne; Davies, Gomes, Walcott (Delph), Iwobi (Calvert-Lewin), Bernard (Sigurdsson); Richarlison. Técnico: Marco Silva.
Watford 0x0 Bournemouth
Jogando em casa buscando sua primeira vitória nessa Premier League, o Watford fez uma partida sem muitas emoções no Vicarage Road. O time da casa podia ter saído do primeiro tempo em desvantagem. O Bournemouth criou as melhores chances de gol durante toda a primeira etapa.
As melhores oportunidades vieram com Cook, que mandou no travessão a bola cabeceada após cruzamento e com uma bomba de fora da área de Diego Rico que obrigou ótima de defesa do goleiro Ben Foster.
Os Hornets tiveram de contar com boas defesas de seu arqueiro após os vários arremates do adversário. Na segunda etapa a equipe de Quique Flores equilibrou as ações na partida, mas sem grandes perigos à meta de Aaron Ramsdale. As melhores chances em toda a partida foram com Abdoulaye Doucoré, mas o francês não vinha em um dia inspirado isolando todas as finalizações.
Mesmo com o aumento do volume de jogo do adversário, os Cherries seguiram criando chances de sair de campo com a vitória, mas suas investidas seguiram sendo contidas pelo goleiro Foster, o melhor jogador em campo.
Ficha Técnica:
Watford: Foster, Janmaat, Kasabele, Dawson, Cathcart, Masina (Foulquier), Cleverley (Hughes), Chalobah (Gray), Doucoré, Deulofeu, Pereyra. Técnico: Quique Flores
Bournemouth: Ramsdale, Smith, Cook, Aké, Rico, Lerma, Billing, Fraser, Danjuma (H. Wilson), C. Wilson (Solanke), King. Técnico: Eddie Howe
Burnley 2×4 Chelsea
Show de Christian Pulisic no Turf Moor! O norte-americano desencantou e anotou um hat-trick na boa vitória do Chelsea que saiu assustado nos minutos finais da partida, apesar de tudo.
O começo teve o Burnley com a bola, pressionando através de bolas longas. Ashley Barnes, de cabeça, e Eric Pieters, em chute desviado, tiveram as principais chances. Mas foi aí que Pulisic apareceu para o jogo.
Aos 20, Matthew Lowton falhou e deixou o camisa 22 no mano a mano com James Tarkowski. Ele pedalou, passou pelo zagueiro e chutou cruzado para vencer Nick Pope.
Antes do primeiro tempo terminar, veio o segundo. Em mais uma falha na saída de bola, Pulisic avançou com muito espaço pelo meio e bateu, com desvio em Ben Mee, para ampliar.
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Na volta do intervalo, o Burnley esboçou uma reação. Entretanto, o americano voltou a aparecer e completou o hat-trick de cabeça, depois de cruzamento de Mason Mount. Os Clarets estavam entregues e os Blues não tiraram o pé.
Willian recebeu pela ponta direita, foi para cima de Pieters e, também num chute cruzado, fez 4 a 0. O quinto poderia ter saído através de pênalti em Callum Hudson-Odoi, mas o VAR revisou e alterou a decisão de Michael Oliver.
De forma surpreendente, o Burnley acordou nos minutos finais e diminuiu drasticamente o placar. Primeiro, Jay Rodriguez acertou uma pedrada de fora da área no ângulo de Kepa.
Logo depois, Dwight McNeil bateu de esquerda e guardou o segundo tento. O Chelsea ficou assustado, principalmente depois das alterações. Porém, já não havia mais tempo para uma reação ainda maior dos mandantes.
Na próxima rodada, Burnley visita o Sheffield United, enquanto o Chelsea visita o Watford.
Ficha técnica:
Burnley: Pope; Lowton, Mee, Tarkowski, Pieters; Cork, Westwood, Hendrick (Brady), McNeil; Rodriguez e Barnes (Vydra). Técnico: Sean Dyche.
Chelsea: Kepa; Azpilicueta, Zouma, Tomori, Alonso (James); Jorginho, Kovacic, Mount; Pulisic, Willian (Hudson-Odoi) e Abraham (Giroud). Técnico: Frank Lampard.
West Ham 1×1 Sheffield United
No London Stadium, West Ham e Sheffield protagonizaram um bom jogo de futebol e o equilíbrio marcou o duelo. Com boas chances para os dois lados, as equipes acabaram empatando a peleja.
Jogando fora de casa, o Sheffield não fez questão de ter a posse de bola. Na primeira etapa, por exemplo, os visitantes tiveram apenas 31% de posse,, mas, apesar disso, assustaram algumas vezes. Na melhor das oportunidades, McGoldrick desviou de calcanhar e Jimenez fez grande defesa.
No entanto, quem abriu o placar foi o West Ham. Jimenez fez ligação direta e a bola caiu no pé de Yarmolenko que só precisou dar um toque para deixar Snodgrass livre de marcação. O meia invadiu a área e bateu sem chances para Henderson.
Na segunda etapa, precisando do empate, o Sheffield passou a buscar mais o jogo. E levou perigo novamente. Baldock aproveitou vacilo da marcação dos Hammers e acertou um belo chute para defesa de Jimenez. O West Ham teve a oportunidade de matar a partida pouco tempo depois, quando Felipe Anderson tabelou com Yarmolenko e bateu cruzado, mas parou em Henderson.
Aos 24 minutos do segundo tempo, Baldock levantou na área, a zaga afastou mal e sobrou para Mousset, que bateu estranho na bola, mas conseguiu tirar de Jimenez e empatar o jogo para o Sheffield. Após isso, o West Ham foi pra cima e por muito pouco não conseguiu a vitória. Lanzini cruzou rasteiro e encontrou Snodgrass que, de carrinho, acertou a trave.
Com o resultado, o West Ham chegou ao seu quarto jogo consecutivo sem vitórias e na próxima rodada receberá o Newcastle para tentar se reabilitar. O Sheffield, por sua vez, segue fazendo boa campanha e receberá o Burnley no próximo duelo.
Ficha técnica
West Ham: Jimenez, Zabaleta, Balbuena, Diop, Cresswell; Rice, Yarmolenko, Noble (Fornals), Snodgrass (Ajeti), Felipe Anderson (Lanzini); Haller. Técnico: Manuel Pellegrini
Sheffield United: Henderson, O'Connell, Egan, Basham; Baldock, Lundstram, Norwood (Mousset), Fleck, Stevens; McGoldrick (Besic), Robinson (Sharp). Técnico: Chris Wilder
Newcastle 1×1 Wolverhampton
No St James' Park, Newcastle e Wolverhampton mediram forças em um jogo considerado carente de chances de gol, mas equilibrado em grande parte do confronto. No final, o empate acabou sendo justo.
Os Magpies fizeram um primeiro tempo melhor e surpreendentemente, teve mais posse de bola que o adversário, fato que tem sido cada vez mais incomum durante os jogos da equipe na temporada. O Wolverhampton, que não pressionava a saída de bola do Newcastle, também teve muita dificuldade na criação.
Os comandados de Steve Bruce abriram o placar aos 37 minutos da etapa inicial, quando o zagueiro Federico Fernandez deu um belo cruzamento para o seu companheiro de zaga, Jamaal Lascelles acertar uma bela cabeçada e colocar os Magpies na frente.
Na etapa final, o Wolverhampton acabou se soltando mais e conseguiu chegar ao empate. Após cruzamento na área, Dubravka deu um tapa fraco na bola, que acabou sobrando nos pés de Jonny Otto, que empatou o confronto.
Nos minutos finais, o Newcastle ficou com 10 jogadores, quando o volante Sean Longstaff acabou sendo expulso. Com isso, o Wolves se jogou ao ataque mais não conseguiu furar o bloqueio defensivo do time da casa.
Na próxima rodada, os dois times vão a Londres. O Newcastle encara o West Ham, enquanto o Wolverhampton enfrenta o Arsenal.
Ficha Técnica:
Newcastle: Dubravka, Yedlin, Fernandez, Lascelles, Clark, Willems; M.Longstaff (Atsu), S.Longstaff, Almirón, Saint-Maximin (Gayle), Joelinton (Shelvey). Técnico: Steve Bruce
Wolverhampton: Rui Patricio, Doherty, Coady, Saiss; Traoré, Dendoncker, Neves, Moutinho, Jonny (Vinagre); Jota (Pedro Neto), Jiménez. Técnico: Nuno Espírito Santo
Arsenal 2×2 Crystal Palace
Concorrentes diretos na tabela, Arsenal e Crystal Palace empataram em 2 a 2 no Emirates Stadium. O confronto londrino começou avassalador para os donos da casa, que valorizavam a posse bola e as falhas da linha defensiva do Crystal Palace. Em menos de 10 minutos, o Arsenal já estava à frente com dois gols de bola parada convertidos por seus zagueiros.
Tanto o arremate certeiro de Sokratis, quanto o de David Luiz, nasceram de cobranças de escanteio. Mas, os Eagles foram ousados e “apostaram as fichas” no ataque que, se por um lado expôs a defesa, por outro surtiu um efeito de contragolpe.
Quase no final do primeiro tempo, Chambers cometeu uma falta em cima de Zaha dentro da área e, após a checagem rápida do VAR, o árbitro marcou o pênalti a favor do Crystal Palace. No um contra um, o goleiro Leno não conseguiu parar a finalização de Milivojevic, que converteu para reaver a moral da equipe.
Após o retorno do vestiário, os Eagles mantiveram o foco ao contrário do Arsenal. Logo, este contraste de comportamento foi o diferencial do sucesso do Crystal Palace, que conseguiu o empate com um gol de cabeça de Ayew. Assim, o clima do confronto foi esquentando e o torcedor do Arsenal ficou incomodado pelo resultado do jogo que, aparentemente, parecia ganho.
Para piorar, o VAR novamente entrou em ação e cancelou um gol de Sokratis. Ainda houve polêmica com o capitão Granit Xhaka, que demorou a sair de campo para ser substituído.
Xhaka ouviu vaias da arquibancada e provocou a torcida gunner ao colocar a mão no ouvido, além de atirar sua camisa no chão.
Ficha Técnica:
Arsenal: Leno, Chambers, Sokratis, David Luiz, Kieran Tierney (Kolasinac); Guendouzi, Xhaka (Bukayo Saka), Pepe, Ceballos; Aubameyang, Lacazette – Técnico: Unai Emery.
Crystal Palace: Hannessey, Ward, Tomkins, Cahill, van Aanholt; Kouyaté (McCarthy), Milivojevic, McArthur; Townsend, Zaha, Ayew (Christian Benteke)– Técnico: Roy Hodgson.
Norwich 1×3 Manchester United
Em Carrow Road, o goleiro Tim Krul, do Norwich, defendeu dois pênaltis. Mesmo assim não foi o suficiente para evitar a vitória dos visitantes, o Manchester United.
O United abriu o placar aos 21 minutos. McTominay finalizou após ficar com a sobra em cobrança de escanteio. O United é o primeiro clube a chegar à marca de dois mil gols na era Premier League.
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Aos 29, os visitantes tiveram chance de ampliar em cobrança de pênalti, anotado após verificação do VAR. Mas o goleiro Tim Krul defendeu a batida de Marcus Rashford.
O jovem atacante se redimiu um minuto depois e fez o gol aproveitando assistência de Daniel James. Aos 42, mais uma vez o VAR entrou em ação e indicou outro pênalti para o United. Mais uma vez, Krul defendeu a cobrança, agora de Martial.
No segundo tempo, o time da casa voltou com alterações e buscando ser mais agressivo no ataque. Os Red Devils conseguiram manter a partida sob controle.
Aos 28 minutos, Martial fez o terceiro do United em um bonito chute cruzado. Os visitantes seguiam produzindo mais ofensivamente do que o Norwich. Aos 43, Hernandez fez o gol de honra para os Canaries.
Na próxima rodada, o Norwich viaja para jogar contra o Brighton. O Manchester United, também fora de casa, enfrenta o Bournemouth.
Ficha Técnica
Norwich: Krul; Aarons, Amadou, Godfrey e Lewis (Byram); Tettey, Buendía, Leitner (Stiepermann) e McLean; Cantwell (Hernandez) e Pukki. Técnico: Daniel Farke
Manchester United: De Gea; Wan-Bissaka, Lindelof, Maguire e Young; McTominay, Fred, James (Lingard) e Andreas Garner); Rashford e Martial (Greenwood). Técnico: Ole Gunnar Solskjaer
Liverpool 2×1 Tottenham
O Liverpool segue imbatível e na liderança isolada no campeonato. Com gols do capitão e meio-campista Jordan Henderson e do atacante Mohamed Salah, os Reds venceram o Tottenham de virada. Harry Kane, homem gol dos Spurs, descontou para os visitantes, que chegam a três jogos sem vitória na Premier League.
Com menos de um minuto de jogo, o Tottenham abriu o placar. O atacante Heuming-Son chutou de fora da área, a bola desviou em Lovren, bateu na trave e sobrou para Harry Kane cabecear para o fundo das redes.
A partir daí, só deu Liverpool, que atacava de todas as formas e esbarrava no paredão Gazzaniga. O primeiro tempo terminou com os Spurs em vantagem.
A segunda etapa começou bem intensa. E o Tottenham poderia ter ampliado o placar, mas Son acabou finalizando na trave após driblar o goleiro Alisson. Aos seis minutos do segundo tempo, Fabinho lança, a bola desvia em Rose, e sobra para Henderson chutar e empatar a peleja. O Liverpool seguia pressionando, enquanto os Spurs se seguravam como dava.
Aos 30 do segundo tempo, Aurier cometeu pênalti bobo em Sadio Mané. Mohamed Salah bateu forte e rasteiro, sem chances para Gazzaniga que ficou parado no meio do gol. Após virar o jogo, o Liverpool desacelera seu ritmo, e naturalmente o Tottenham fica mais com a bola, mas sem êxito.
Na próxima rodada, o Liverpool vai até Londres enfrentar o Aston Villa, enquanto o Tottenham vai até a terra dos Beatles mais uma vez enfrentar o Everton.
Ficha técnica:
Liverpool: Alisson; Arnold, Lovren, van Dijk e Robertson; Fabinho, Henderson e Wijnaldum (Milner); Salah (Gomez), Mané e Firmino (Origi). Técnico: Jürgen Klopp
Tottenham: Gazzaniga; Aurier (Lucas), Sanchez, Alderweield e Rose; Winks (Ndombélé) e Sissoko; Eriksen (Lo Celso), Dele Alli e Son; Kane. Maurício Pochettino.